Vida FM Asa Branca Salgueiro FM Salgueiro FM

Ministério da Integração afirma que depositou R$ 6,8 milhões em conta judicial para o consórcio EMSA-Siton

Com a continuidade dos protestos de ex-operários do consórcio EMSA-Siton em Salgueiro e região, o Ministério da Integração Nacional divulgou mais uma nota de esclarecimento, assegurando que cumpriu sua parte para solucionar o impasse. De acordo com o órgão, não existem pagamentos pendentes com o consórcio EMSA-Siton, que era responsável pela primeira etapa (1N) das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

“Destaca-se que, no mês de junho, o Ministério da Integração Nacional depositou em conta judicial R$ 6,8 milhões referentes a serviços executados pela empresa Emsa-Sinton no Projeto São Francisco. Este era o único saldo remanescente e o valor foi repassado a ex-funcionários e trabalhadores da construtora”, diz a nota.

O Ministério reclama das invasões dos ex-trabalhadores ao escritório regional da União, em Salgueiro, e acusa os manifestantes de desordens, ameaças e vandalismo. “Mesmo após diversas conversas já realizadas entre a equipe do Ministério e representantes dos ex-trabalhadores da construtora Emsa, os servidores públicos e colaboradores que atuam nas obras do Projeto São Francisco continuam sofrendo ameaças físicas e diversos constrangimentos”, relata.

Ainda de acordo com o órgão federal, o grupo tem feito barricadas nos trechos do Projeto de Integração do Rio São Francisco, impedindo a entrada de trabalhadores nos canteiros de obras. O Ministério da Integração também atribui aos manifestantes a destruição de escavadeira hidráulica de propriedade do novo consórcio. “O equipamento está avaliado em R$ 400.000,00. A nova avaria também foi registrada em Boletim de Ocorrência”, informa.

Na última terça-feira, 24, ex-operários da EMSA montaram um acampamento em frente ao escritório do Ministério da Integração Nacional em Salgueiro. Eles afirmam que o recurso depositado em conta judicial pagou apenas um terço da dívida da EMSA com os ex-trabalhadores. O grupo pretende continuar os protestos até receber o valor integral pelos serviços prestados.

Da redação do Blog Alvinho Patriota