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MEC abre auditoria para saber o que aconteceu no SiSU

depoimentohaddad1611De acordo com o ministro da Educação, uma auditoria interna foi aberta para descobrir as causas dos problemas acontecidos nos primeiro dias de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Estudantes reclamaram da lentidão enfrentada e das dificuldades para acessar o site, que enfrentou sobrecarregamento.

Os problemas de acesso ao sistema, que foram relatados por estudantes, foi o motivo pelo qual a Justiça Federal acatou o pedido da liminar do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro para que as inscrições do SiSU continuassem até o dia 26 de janeiro, o que acabou não acontecendo. A liminar foi derrubada na última sexta-feira, com isso, o cronograma oficial do SiSu foi mantido e os resultados da primeira chamada serão publicados na próxima segunda-feira, 24 de janeiro.

De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a possível causa da “oscilação na rede” pode ter acontecido por um erro de configuração em uma da máquinas, porém o ministro negou qualquer despreparo ou falta de planejamento ou infraestrutura para atender a demanda. O sistema que unifica a oferta de vagas em instituições públicas de ensino superior, foi criada no ano passado, e recebeu 2 milhões de inscrições nesta edição. “Na terça-feira, depois que trocamos um equipamento, funcionamos com total condição de atender a demanda dos estudantes e chegamos ao pico de 1.303 inscrições por minuto”, explicou o ministro.

Haddad se reuniu com a presidente Dilma Rousseff para discutir novos formatos de contratação que dêem ao MEC condições de ter um serviço especializado, como uma consultoria de tecnologia da informação, para evitar problemas como o enfrentado no início do processo. “O Estado brasileiro, a União sobretudo, tem dificuldades no modelo de contratação de serviço de rede, de desenvolvimento. A presidente colocou inclusive o departamento jurídico da Casa Civil à disposição para levarmos ao TCU qualquer dificuldade que tenhamos para fortalecer a equipe envolvida nesse projeto”, disse Haddad.

O ministro informou que servidores da área de tecnologia de outros órgãos do governo federal, como Banco do Brasil, tiveram que ser mobilizados para ajudar a resolver o problema. Ainda segundo Haddad, as falhas enfrentadas pelos estudantes não são maiores que os benefícios que o programa oferece. “Nesse trabalho, que é monumental, às vezes você se defronta com uma falha nos processos. Mas se você me perguntar se vale a pena, eu te diria que sim.” concluiu.

Fonte: SRZD