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Manifestantes se reúnem com Renan Calheiros, mas não apresentam pauta

Cerca de 15 representantes dos grupos que realizaram protestos nesta quarta-feira (26) na área central de Brasília se reuniram no início da noite com o presidente do Senado, Renan Calheiros. Eles saíram do encontro sem apresentar uma pauta ao senador. Membros de diferentes organizações participaram da reunião, mas a maior parte deles preferiu não falar com a imprensa após o encontro.

No início da noite, grupos protestavam em frente ao Congresso Nacional, perto da Rodoviária do Plano Piloto e em volta do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Desde 12h, a Esplanada dos Ministérios esteve fechada por conta dos protestos. Na semana passada, cerca de 25 mil se reuniram em manifestação que resultou em atos de vandalismo no Palácio do Itamaraty e deixou mais de 20 feridos.

Nova reunião entre Renan Calheiros e os manifestantes foi agendada para esta quinta-feira, quando deverá ser apresentada uma pauta definitiva dos manifestantes exclusiva para o Senado. “Amanhã vamos apresentar uma pauta definitiva. […] Vamos ver o que será feito nessa pauta”, informou a assessora de imprensa da Marcha do Vinagre, Georgeana Calimeres.

Parte do grupo vestia a camiseta e usava adesivo da organização “Brasil sem Corrupção”. Sem se identificar, um deles se recusou a conversar com a imprensa e disse que “não há o que falar”. “Viemos conversar com o líder do povo”, gritou outro manifestante após sair do gabinete do presidente do Senado.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou ter participado do encontro, além de ter se reunido mais cedo com líderes do União Nacional dos Estudantes e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, que pediram prioridade na votação do Plano Nacional de Educação e da destinação royalties do petróleo para a educação.

“Também tivemos uma reunião com os jovens dos movimentos de protestos. Eles ficaram e voltar amanhã trazendo uma pauta exatamente para que o Senado possa se debruçar sobre essa nova pauta e discutir projetos e ações que estão, em tese, ao alcance do Senado executar”, disse Jucá.

Fonte: Terra