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Maduro diz que retirada de notas é uma vitória para a Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse hoje que a decisão repentina de retirar a cédula mais usada do país de circulação foi um triunfo econômico sobre os inimigos do país, mesmo com o governo enviando tropas para cidades onde manifestações ocorrem contra a medida.

Na rede nacional de rádio e televisão, Maduro disse que a medida inundou os bancos do país com dinheiro depositado por venezuelanos que correm para se livrar de notas, enquanto também combate comerciantes de moeda na fronteira, a quem ele culpa pelo tombo do valor do bolívar ante o “dólar criminoso”.

O anúncio repentino da semana passada de anular todas as notas de 100 bolívares resultou em enormes filas nos bancos, e temores entre cidadãos pobres sem contas bancárias.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse hoje que a decisão repentina de retirar a cédula mais usada do país de circulação foi um triunfo econômico sobre os inimigos do país, mesmo com o governo enviando tropas para cidades onde manifestações ocorrem contra a medida.

Na rede nacional de rádio e televisão, Maduro disse que a medida inundou os bancos do país com dinheiro depositado por venezuelanos que correm para se livrar de notas, enquanto também combate comerciantes de moeda na fronteira, a quem ele culpa pelo tombo do valor do bolívar ante o “dólar criminoso”.

O anúncio repentino da semana passada de anular todas as notas de 100 bolívares resultou em enormes filas nos bancos, e temores entre cidadãos pobres sem contas bancárias.

Maduro disse que a violência das manifestações que aconteceram no interior do país são resultado de um plano “macabro” conduzido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para extrair quantias enormes de notas de 100 bolívares da Venezuela para estocá-los no exterior.

Ele disse que isso foi planejado para ser “o último golpe de Obama, um golpe final para criar caos, violência e divisão”.

Muitos economistas dizem que a economia do país entrou em desgraça em razão do controle nos preços, e uma desinflação das exportações de petróleo, bem como dos gastos pesados do governo e políticas de corte na produção, que deram aos venezuelanos muitas notas de 100 bolívares, mas não o bastante para comprar com elas.

Maduro disse que teve que prolongar a vida das notas de 100 porque sabotadores impediram a chegada de aviões que transportavam notas novas. Ele não deu detalhes sobre a sabotagem.

Oitocentos membros das forças de segurança foram enviados para a cidade de El Callao, onde o prefeito, Coromto Lugo, diz que um jovem foi morto, 25 empresas foram saqueadas e 40 pessoas ficaram feridas na manifestação. Na cidade de La Fria, autoridades dizem que a prefeitura foi incendiada durante uma agitação no sábado. 

Fonte: Associated Press