A Justiça italiana investiga Ettore Gotti Tedeschi, presidente do Banco do Vaticano, conhecido como Instituto Vaticano para as Obras Religiosas (IOR), por suposta lavagem de dinheiro.
Segundo a imprensa italiana, 23 milhões de euros foram apreendidos nesta terça-feira a pedido de um tribunal de Roma. De acordo com a investigação, o IOR teria omitido dados obrigatórios relativos à identidade de pessoas que efetuam transações financeiras. As suspeitas são de que o Banco do Vaticano administre grandes somas de dinheiro de procedência desconhecida por meio de contas anônimas. O IOR não é acusado de lavar dinheiro, mas sim de omitir informações requeridas.
O Banco do Vaticano administra as contas de ordens religiosas e associações católicas. Por ser uma instituição da Igreja Católica, não é regido pelas normas financeiras italianas. Contudo, regras adotadas em 2007 obrigam bancos a fornecer a identidade dos autores e a natureza das transações que efetua.]
Fonte: eBand
