Questionado por suas posições progressistas principalmente em relação à questão agrária e à família, Luiz Edson Fachin, indicado da presidente Dilma Rousseff (PT) para o Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a monogamia e a propriedade. O advogado também fez ressalvas à redução da maioridade penal.
No discurso, Fachin chorou ao lembrar o trabalho dos pais e dos tios na lavoura. A oposição tenta barrar a nomeação do advogado.
“Guardo em mim (…) profundo respeito ao ambiente familiar. É assim que vivo em família, é assim que tenho a família”, afirmou em discurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Após ser nomeado por Dilma, o advogado foi acusado por Reinaldo Azevedo, colunista da revista “Veja”, de “flertar com a poligamia” e de ser “teórico do direito das amantes” (Fachin escreveu o prefácio de um livro em que um ex-aluno discute a monogamia e os direitos de família) .
Fachin, que antes da sabatina divulgou vídeo para contestar a acusação, reafirmou o respeito à Constituição, no qual a família é definida como a união entre um homem e uma mulher.
Fonte: Último Segundo