Vida FM Asa Branca Salgueiro FM Salgueiro FM

Grupo de “caçadores de monstros” acusa assombração de assassinato em Minas

Um grupo de moradores da região de Mariana, a 114 km de Belo Horizonte (MG) criou a Associação de Caçadores de Monstros e Assombração de Mariana para comprovar que a população local é vítima de ataques de criaturas cientificamente não catalogadas pelo homem. São mais de 30, entre elas, gigantes, Cavaleiro da Quaresma, Emília, Noiva Furquim, Maria Sabão e o temido o Caboclo d’ Água, cujo registro fotográfico vale R$ 10 mil para os caçadores.

O grupo foi criado no primeiro final de semana após a lua cheia de janeiro de 2008 para estudar o caso do Caboclo d’Água, mas logo abriu as investigações para outros tipos de criaturas devido ao número de relatos de ataques de diferentes assombrações e monstros. Em um desses casos, a polícia teria buscado auxílio do grupo para identificar um dos “bichos” acusados de um ataque.

“Quando todo esse folclore mata um boi, uma pessoa, até a polícia busca informação com a associação. Teve um rapaz que foi atacado no rio Carmo e registrou no Boletim de Ocorrência que tinha sido atacado pela Maria Sabão. No outro dia, a polícia veio na associação perguntar quem era a assombração”, explica um dos integrantes do grupo, Leandro Henrique dos Santos, responsável pelo jornal O Espeto, onde são divulgados os casos e relatos estudados pelo grupo. De acordo com o informativo dos caçadores, no outro dia a viatura da polícia estava procurando Maria Sabão para entregar-lhe uma intimação.

Santos vai mais longe e acusa outra assombração, o Caboclo d’Água, de assassinato. “Um moço foi encontrado morto na beira do rio com os testículos arrancados. Os bombeiros só disseram que foi um animal grande, mas não souberam informar qual. Não temos jacarés, nem peixes que ataquem aqui na região. Por isso consideramos que o Caboclo d’Água é a única assombração acusada de homicídio”, diz Santos.

Segundo o caçador, nas investigações, o grupo conta com a ajuda de câmeras infravermelhas e GPS. Para que seja iniciada a investigação, são necessários alguns procedimentos de reconhecimento da autenticidade do ataque. “Não adianta uma pessoa vir sozinha dizer que viu alguma assombração. Existe todo um procedimento para abrir um caso”, diz.

Fonte: Jornal do Brasil