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François Hollande declara que a França está em guerra

O presidente François Hollande fez um pronunciamento no Congresso. Disse que a França está em guerra — e que vai intensificar os bombardeios contra o Estado Islâmico na Síria.

A Marselhesa, o hino do país, é uma herança da revolução francesa, há mais de 200 anos. Assim como separar os parlamentares: de um lado do parlamento a esquerda, do outro a direita.

Nesta segunda-feira (16), no Palácio de Versalhes, eles se misturaram para mandar um recado: os terroristas vão enfrentar uma França unida. O presidente François Hollande disse que a França está em guerra. “Não uma guerra contra entre as civilizações. Estamos em guerra contra o terrorismo jihadista, que ameaça o mundo inteiro”, disse.

Hollande chamou os terroristas de assassinos e covardes. “Nenhum bárbaro vai nos impedir de viver como decidimos viver. O terrorismo não vai destruir a república, porque a república vai destruir o terrorismo”, afirmou Hollande.

Entre os pontos propostos por Hollande, os parlamentares irão decidir na quarta-feira (18) se prorrogam o estado de emergência por mais três meses. Milhares de vagas serão criadas nas forças de ordem e na Justiça.

Hollande quer mudar a constituição pra enfrentar o terrorismo, principalmente dois artigos: um dá poderes excepcionais ao presidente; o outro é sobre o estado de sítio. Ele argumenta que as leis do país precisam se modernizar por causa das novas ameaças.

Hollande prometeu ainda intensificar os ataques contra os alvos do grupo terrorista Estado Islâmico –  o que já ocorreu no domingo (15) à noite.

A decisão de bombardear o Estado Islâmico veio poucas horas depois dos ataques em Paris. Até então, a participação da França na coalização que combate os terroristas no Iraque e na Síria era discreto. Os bombardeios eram esparsos e cautelosos. Depois dos ataques em Paris, tudo mudou: era preciso dar uma resposta rápida e firme aos terroristas.

Fonte: Jornal Nacional