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Favorito a assumir a Câmara, Eduardo Cunha nega acusações que o ligam a funcionário do doleiro Alberto Youssef

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) usou a sua página no Twitter para negar qualquer ligação com o doleiro Alberto Youssef, peça-chave na Operação Lava Jato, que investiga os desvios de recursos na Petrobras. A denúncia, publicada na edição desta quarta-feira (7) do jornal Folha de S. Paulo, foi classificada por Cunha como uma “tentativa política de atacar” sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados.

Conforme publicou a Folha, o Ministério Público Federal vai pedir aval ao Supremo Tribunal Federal para investigar Cunha. O nome do deputado foi citado no depoimento do policial federal Jayme de Oliveira Filho, que fazia entregas de dinheiro pelo doleiro Alberto Youssef. O policial afirmou que teria levado valores ao parlamentar em sua casa no Rio.

Cunha afirmou que não conhece Jayme nem o doleiro Youssef, que o condomínio citado no depoimento pelo policial não é o dele e que o advogado do investigado na Lava Jato teria feito uma petição para esclarecer o endereço. Segundo Cunha, em depoimento, o policial fala que “ouviu dizer” que o endereço é do parlamentar, mas não pode afirmar que entregou o dinheiro a ele.

O deputado disse ainda que não conseguirão constrangê-lo com “a divulgação de fatos inexistentes” e reafirmou inocência. Cunha afirmou que vários de seus apoiadores foram procurados por defensores de “outra candidatura” para avisar que haveria uma “bomba” contra ele.

Fonte: Brasil Post