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Emprego formal volta a crescer

Depois de três meses consecutivos em queda, a geração de empregos formais no país voltou a crescer em março com a criação de 19.282 novos postos de trabalho formal. O dado representa um crescimento de 0,05% em relação ao mês anterior, quando havia sido registrado fechamento de 2.415 vagas. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No acumulado do ano o resultado ficou negativo (-0,12%) com queda de 50.354. No acumulado dos últimos 12 meses, o Caged registrou em março a redução de 48.678 postos de trabalho formal. O resultado do mês de março de 2015 é melhor do que o obtido no mesmo mês do ano passado (13.117).

O resultado positivo para o mês de março deste ano decorre da diferença entre o total de trabalhadores admitidos (1.719.219) e o total de demitidos (1.699.937). No ano, foram admitidos 5.088.689 trabalhadores com carteira assinada e 5.139.043 demitidos.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que o resultado negativo no acumulado do ano preocupa. Ele ressaltou, no entanto, que o país começa a se recuperar da crise.

A retomada do crescimento da criação de empregos formais em março foi impulsionada pelo bom resultado do setores de serviços (0,31%), administração pública (0,33%) e comércio (0,03%) conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (23). Já o setor da construção civil teve o pior resultado entre as atividades econômicas, com retração de 18.205 postos de trabalho no mês de março, na comparação com o mês anterior.

São Paulo registrou o melhor resultado entre as unidades da federação no terceiro mês do ano, com 12.907 novos postos de trabalho. Rio Grande do Sul (12.240) e Paraná (10.154) ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente. Por outro lado, Pernambuco (-11.862), Paraíba (-5.691) e Minas Gerais (-3.469) foram as unidades da federação com os piores resultados na criação de empregos, segundo o Caged.

Fonte: Monitor Mercantil