Nessa segunda-feira, dia 16, o secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Antônio de Pádua, se reuniu com representantes da Mendes Júnior para tentar solucionar o problema com credores da empresa em Pernambuco, Ceará e Bahia. Os comerciantes da região cobram cerca de R$ 24 milhões em dívidas.
Na reunião realizada em Juazeiro do Norte-CE foram discutidas possíveis alternativas legais para que a Mendes Júnior pague aos credores. O objetivo do Ministério da Integração Nacional é evitar novos protestos no Eixo Norte do Projeto de Integração do São Francisco, para garantir a entrega da obra no prazo.
Diretor da Mendes Júnior, Rony Moura afirmou que a empresa está ciente dos prejuízos econômicos dos antigos fornecedores da execução da primeira etapa do Eixo Norte, cujos canteiros ficam entre Cabrobó-PE, Terra Nova-PE, Salgueiro-PE e Penaforte-CE.
“Estamos hoje aqui com a equipe do Ministério tentando achar [uma solução] o mais rápido possível. Temos de levantar os recursos para sanar os problemas dos parceiros”, disse.
Da redação do Blog Alvinho Patriota
O correto, agora, é que os credores de reorganizem e mantenham uma agenda constante com a Mendes Júnior, com a participação de representantes do Ministério da Integração Nacional.
Os credores têm neste momento a declarada “confissão da dívida”, reconhecida, inclusive, por representantes do Governo Federal.
A pressão deve ser constante e deve receber o apoio de políticos-com mandato, que representam legitimamente os empresários de Salgueiro e da região que enfrentam problemas ao longo de um bom tempo.
O Governo Federal, através do Ministério da integração tem, hoje, a obrigação de dialogar (como acaba de fazer neste momento com representantes da Mendes Júnior e dos empresários-credores) com a classe política regional e os sindicatos dos trabalhadores na construção civil.
É preciso que apresentem os critérios para a contratação de trabalhadores pais de famílias que entregaram seus curriculos à Emsa e não obtiveram nenhuma resposta.
É preciso “jogar limpo” com quem precisa trabalhar para tocar as obras e manter sua família com dignidade.
A transposição é uma conquista do povo do Sertão, que merece respeito.