A presidenta Dilma Rousseff viaja a Nova York, nos Estados Unidos, para participar, na sexta-feira (22), da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). O embarque está previsto para amanhã (21). A previsão é que ela retorne ao Brasil ainda na sexta-feira. Com a viagem, o vice-presidente Michel Temer assume a Presidência da República.
No discurso em Nova York, Dilma deve abordar a crise política e o processo de impeachment em curso no Senado Federal. Ontem (19), em entrevista a correspondentes estrangeiros no Palácio do Planalto, Dilma voltou a criticar o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por conspirarem contra seu mandato. Ela também afirmou que o Brasil tem um “veio golpista adormecido” e que não houve um presidente após a redemocratização do país que não tenha tido um processo de impedimento no Congresso Nacional. Como segundo na linha sucessória, o vice-presidente assume a chefia do Executivo em casos de viagens internacionais do titular.
Acordo de Paris
O acordo global climático foi assinado na 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em Paris, em dezembro. Após 13 dias de debates, representantes de 195 países chegaram, pela primeira vez na história, a um acordo global sobre o clima.
O Acordo de Paris prevê limitar o crescimento da emissão de gases de efeito estufa e a criação de um fundo global de US$ 100 bilhões, financiado pelos países ricos, a partir de 2020, para frear o aquecimento global a 1,5°C.
Fonte: Agência Brasil
Seria bom que Dilma não falasse apenas do “Golpe” (que já levou mais de 10 milhões de trabalhadores ao desemprego) e fizesse um pedido (de esmola mesmo) à ONU para conseguir dinheiro que possibilitasse o governo federal concluir parte das sobras inacabadas do Brasil, de modo particular aqui no Nordeste.
Ela confessaria que o escândalo da Petrobrás quebrou o Brasil e que aqui no Sertão de Pernambuco estamos com duas obras importantes praticamente paralisadas, a Transnordestina e a Transposição.
Se ela disser chorando que estamos com uma seca prolongada -a pior dos 50 anos, talvez convença a comunidade internacional a doar um bom dinheiro para destravar esses projetos importantes.
Comentário inteligente.