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Dilma Rousseff anuncia 13 novos nomes que vão compor ministério

A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite desta terça-feira (23) 13 nomes que vão compor o ministério para o segundo mandato. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o Ministério Público não pôde fornecer informações, como a presidente queria, para evitar a indicação de políticos investigados na Operação Lava Jato.

A presidente abriu o Palácio da Alvorada para uma festa de confraternização com parlamentares governistas e os atuais ministros. Para muitos, foi um dia de despedida, já que não vão seguir nos cargos no segundo mandato de Dilma Rousseff.

A definição está sendo feita mesmo sem contar com a colaboração do Procurador-Geral da República. Nesta segunda-feira (22), Dilma Rousseff disse que antes de confirmar quem vai para os ministérios iria consultar Rodrigo Janot sobre políticos com envolvimento no esquema de corrupção.

“Eu vou perguntar o seguinte: ‘Há alguma coisa contra fulano que me impeça de nomeá-lo?’. Só isso que vou perguntar. Não quero saber o resto, porque ele não pode me dizer”, disse a presidente.

Mas o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou que Rodrigo Janot não pode passar nenhuma informação para a presidente.

“O Procurador-Geral da República nos disse que não tinha como fornecer qualquer tipo de informação a respeito, uma vez que essa questão está sob sigilo legal e que, naturalmente, independeria de uma postura dele qualquer situação de definição informativa a respeito”, destacou José Eduardo Cardozo.

A presidente Dilma Rousseff anunciou que o PMDB vai ganhar mais um ministério. Hoje o partido tem cinco e vai passar a ter seis.

Para o Ministério de Minas e Energia, irá o senador Eduardo Braga, atual líder do governo no Senado. Ele vai assumir no lugar do senador Edison Lobão, que foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como beneficiado no esquema de corrupção da empresa.

Para a Secretaria de Aviação Civil vai o deputado Eliseu Padilha, que substituirá Moreira Franco.

O Ministério da Agricultura será ocupado pela Senadora Kátia Abreu, que entrará no lugar de Neri Geller.

A Secretaria de Portos ficará com o deputado Edinho Araújo, que substituirá Cesar Borges.

E o Ministério da Pesca será comandado pelo deputado Helder Barbalho, filho do senadorJader Barbalho, que irá para o lugar de Eduardo Lopes.

Vinícius Lages vai continuar no Ministério do Turismo.

A presidente Dilma Rousseff ainda anunciou os nomes de outros sete ministros. Para a Controladoria-Geral da União, vai Valdir Simão, de perfil técnico. Ele entra no lugar de Jorge Age.

Para a Secretaria de Política de Promoção da Igualdade racial vai uma outra técnica, a professora Nilma Lino Gomes.

Aldo Rebelo (PCdoB), que teve participação na organização da Copa do Mundo, vai deixar o Ministério do Esporte e segue para o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Para atender ao PRB, a presidente indicou o deputado George Hilton para o Ministério do Esporte.

O atual governador da Bahia, Jacques Wagner, vai comandar o Ministério da Defesa.

Gilberto Kassab, presidente do PSD, vai comandar o Ministério das Cidades. E o atual governador do Ceará, Cid Gomes (PROS) vai assumir o Ministério da Educação.

Fonte: Jornal Nacional

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