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Dilma diz no Twitter que acompanha crise no Maranhão ‘com atenção’

A presidente Dilma Rousseff escreveu nesta sexta-feira (10) em sua conta no microblog Twitter que está acompanhando “com atenção” a crise no sistema carcerário do Maranhão. A violência nos presídios do estado e os ataques na cidade de São Luís deflagrados a partir do Complexo Penitenciário de Pedrinhas fizeram com que o governo federal anunciasse na quinta-feira (9), em conjunto com o governo do Maranhão, 11 medidas para tentar conter a crise. É a primeira vez que Dilma se manifesta publicamente sobre a situação no Maranhão.

“Tenho acompanhado com atenção a questão da segurança no Maranhão”, escreveu Dilma no Twitter. A presidente citou, ainda, ações do governo para deter a crise no estado. “Em dezembro, determinei o envio da Força Nacional para apoiar as ações de segurança do governo do Maranhão. O @JusticaGovBR [perfil do Ministério da Justiça] ofereceu vagas em presídios federais p/ transferência de presos do Maranhão. O @JusticaGovBR apoia mutirão de defensores públicos p/ análise da situação dos presos. Tb aumentará efetivo da Força Nacional no MA”, escreveu a presidente.

Dilma citou também o anúncio feito na quinta-feira pela governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para a criação de um comitê gestor integrado, envolvendo os três Poderes maranhenses, o Ministério Público do estado e o Ministério da Justiça.

“Essas medidas são similares àquelas encaminhadas nos casos de SP, RJ, SC, AL, PR, por exemplo”, escreveu Dilma no Twitter.

A criação do comitê integrado faz parte das 11 medidas anunciadas pelos governos estadual e federal.

Além disso, o atual plano prevê a remoção de presos, a realização de mutirões de defensores públicos para analisar caso a caso a situação de detentos, um plano de ação integrado de inteligência prisional, a implantação de um núcleo de atendimento a familiares de presidiários (como saúde e assistência psicológica), a integração do Ministério Público e do Poder Judiciário, a implantação de um plano de atendimento e a capacitação para policiais que estão envolvidos diretamente em ações de segurança, a aplicação de penas alternativas, o monitoramento dos presos e a construção de novas unidades prisionais.

Fonte: G1