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Dez de 11 vereadores de cidade no Tocantins têm prisão decretada

Dez dos 11 vereadores do município Augustinópolis, na região norte do Tocantins, tiveram prisão decretada pela Justiça por suspeita de participarem de esquema de recebimento R$ 1,5 milhão em propina. Segundo o Ministério Público, o grupo teria recebido uma mesada mensal para aprovar projetos da prefeitura.

Até agora, sete vereadores foram presos e três estão foragidos em operação da Polícia Civil em conjunto com o Mistério Público do Tocantins, realizada nesta sexta-feira (25).

O presidente da Câmara de Vereadores, Cícero Cruz Moutinho (PR), foi o único a não ter prisão decretada, mas foi conduzido coercitivamente pela polícia para prestar esclarecimentos na manhã de hoje. Ele afirmou que ficou surpreso com a acusação contra seus colegas e disse que não desconfiava do esquema.

“Fui intimado para vir à Câmara de Vereadores e à delegacia. Não estou sabendo de nada. Foi uma surpresa essa acusação. Agora é esperar o que vão decidir aqui”, afirmou o presidente da Câmara.

Além dos dez mandados de prisão temporária, a operação Perfídia cumpre 14 mandados de busca e apreensão e três intimações para depoimento. Segundo o Ministério Público, a suspeita é que durante três anos vereadores recebiam R$ 40 mil por mês para aprovarem projetos de interesse da prefeitura de Augustinópolis.

A Justiça também ordenou o afastamento por 180 dias dos dez vereadores das atividades legislativas. Os suplentes devem ser nomeados imediatamente.

Fonte: UOL