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Cunha diz que pagar ‘pedaladas’ não muda processo de impeachment

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB, declarou nesta terça-feira (29) que considera que o pagamento das pedaladas fiscais não deve interferir no andamento do pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Em um café da manhã com jornalistas, o deputado disse que, assim que terminar o recesso do legislativo, em fevereiro, vai apresentar os chamados embargos de declaração ao Supremo Tribunal Federal. Ele quer que os ministros do Supremo forneçam mais explicações sobre como devem ser as regras do processo.

“O pagamento das pedaladas fiscais é um dos argumentos de pedido de impeachment, porém são as pedaladas de 2011 a 2014. A aceitação se deu pelos decretos emitidos esse ano em desacordo com a lei orçamentária. Esse fato ocorreu. Não é o pagamento das pedaladas de 2011 a 2014 que você muda essa realidade do decreto ter sido emitido em desacordo com a lei orçamentária. Eu espero que até o fim do mês de março a Câmara dos Deputados tenha concluído todo seu processo. Essa é a expectativa que a gente trabalha, até porque a gente vai começar fevereiro não só propondo os embargos como também já começa com carnaval imediatamente na semana seguinte ao início dos trabalhos. E o mês de fevereiro é o mês mais curto, todos sabem disso”, disse o deputado Eduardo Cunha, PMDB-RJ, presidente da Câmara.

Fonte: Jornal Nacional