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Combate ao Aedes aegypti é intensificado no Recife

240px-Aedes_aegypti_CDC-GathanyAgentes de saúde, apoiados pelas Forças Armadas, realizaram ações de limpeza e combate ao mosquito Aedes aegypti nesse sábado em vários bairros do Recife, uma das cidades mais afetadas pelo surto do zika vírus no país.

As autoridades explicaram o que objetivo da mobilização foi detectar e destruir possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, que trasmite tanto o zika como a dengue e a febre chicungunha.

Há uma preocupação especial por um elevado número de casos de bebês nascidos com microcefalia possivelmente associada ao vírus do zika, cuja aparição coincidiu com um aumento dos registros dessa má-formação.

Desde outubro do ano passado, o Ministério da Saúde confirmou que 745 crianças nasceram com microcefalia, possivelmente como consequência do zika, enquanto investiga se esta má-formação afeta outros 4.231 bebês que apresentaram sintomas parecidos. A maioria dos casos de microcefalia foram registrados no nordeste do país e, em particular, no estado de Pernambuco.

Nesta semana, o governo anunciou um investimento de R$ 10,4 milhões em pesquisas sobre o zika, pelo qual declarou o estado de emergência de saúde no país.

O anúncio foi realizado durante uma visita da presidente Dilma Rousseff à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro, um laboratório público que trabalha no desenvolvimento de uma vacina contra o zika.

Do investimento total, R$ 4,4 milhões serão destinados ao desenvolvimento da vacina. O restante servirá para financiar as pesquisas previstas em um acordo de colaboração contra o vírus que o Brasil mantém com o National Institute of Health (NIH) dos Estados Unidos.

Fonte: EFE