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Balança comercial semanal registra maior superávit desde 2011

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,976 bilhão, com exportações no valor de US$ 4,661 bilhões e importações de US$ 2,685 bilhões na primeira semana de junho. É o maior resultado positivo semanal desde dezembro de 2011, impulsionado pela exportação de uma plataforma para extração de petróleo no valor de US$ 690 milhões. No ano, as exportações somam US$ 79,362 bilhões e as importações, US$ 79,691 bilhões, com saldo negativo de US$ 329 milhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, divulgados nesta segunda-feira (9).

Nas exportações, comparadas as médias da 1ª semana de junho/2015 (US$ 1,165 bilhão) com a de junho/2014 (US$ 1,023 bilhão), houve aumento de 13,9%, em razão do crescimento de produtos manufaturados (+50,6%, de US$ 337,2 milhões para US$ 507,7 milhões, por conta de plataforma p/extração de petróleo, torneiras/válvulas, suco de laranja não congelado, óxidos e hidróxidos de alumínio, veículos de carga, polímeros plásticos, automóveis e autopeças) e semimanufaturados (+10,8%, de US$ 117,0 milhões para US$ 129,6 milhões, pelos aumentos de catodos de cobre, ferro fundido, borracha, celulose, alumínio em bruto, couros e peles e açúcar em bruto), enquanto decresceram as vendas de básicos (-7,8%, de US$ 543,1 milhões para US$ 500,8 milhões, por conta, principalmente, de minério de ferro, farelo de soja, carne suína e café em grão). Relativamente a maio/2015, o crescimento foi de 39,0%, em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (+74,7%, de US$ 290,5 milhões para US$ 507,7 milhões), semimanufaturados (+30,1%, de US$ 99,6 milhões para US$ 129,6 milhões) e básicos (+16,6%, de US$ 429,5 milhões para US$ 500,8 milhões).

Nas importações, a média diária da 1ª semana de junho/2015, de US$ 671,3 milhões, ficou 25,9% abaixo da média de junho/2014 (US$ 906,0 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-48,7%), farmacêuticos (-30,8%), adubos e fertilizantes (-30,6%), aparelhos eletroeletrônicos (-19,1%) e químicos orgânicos/inorgânicos (-17,3%). Ante maio/2015, houve queda de 4,2%, pelas diminuições em Adubos e fertilizantes (-29,1%), farmacêuticos (-26,5%), aparelhos eletroeletrônicos (-13,3%) e siderúrgicos (-6,7%).

Fonte: Jornal do Brasil