Um grupo de bacharéis em direito denunciou uma suspeita de fraude na aplicação das provas do XXIII Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), realizado no domingo, 23 de julho. O caso foi denunciado nesta quarta-feira, 26, ao Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a própria OAB/AL.
Na representação feita junto ao MPF, foi relatado que quando as provas chegaram à sala 36, onde o grupo realizava o exame, na Universidade Maurício de Nassau, em Maceió, os candidatos notaram que o saco que continha as avaliações já estava aberto e, por isso, pediram a interrupção da aplicação do certame.
Ainda conforme o relato, em resposta a uma pergunta do fiscal, a maioria dos presentes “votou” para que o exame tivesse prosseguimento, mas o incidente da violação do lacre foi registrado em ata.
Os denunciantes solicitaram ao MPF e a PF que os resultados do exame da primeira fase não sejam divulgados até a apuração da denúncia.
A segunda fase da seleção, cuja aprovação é requisito para a inscrição dos bacharéis em direito como advogados nos quadros da Ordem, acontece em todo o País no dia 17 de setembro.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela aplicação da prova, por meio da sua sede no Rio de Janeiro, divulgou nota de esclarecimento sobre o caso e garante lisura no processo, afirmando que os envelopes foram abertos na presença de examinandos e coordenadores.
Fonte: Cada Minuto