A Câmara de Vereadores de Salgueiro realizou nessa quarta-feira (07) uma audiência pública para tratar do reajuste dos servidores que recebem acima do salário mínimo, que ainda não tiveram aumento. O encontro teve participação de 13 dos 15 vereadores, servidores municipais, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Salgueiro (SISEMSAL), Edvane Morais, presidente da Associação dos Agentes Comunitários de Saúde, Josenilda, secretário de Planejamento e Administração, Geraldo Júnior, secretário de Saúde, Felype Sampaio, e vice-prefeito, Dr. Chico.
Ao usar a tribuna, Edvane cobrou apresentação do balanço das contas da prefeitura para ser demonstrada a real situação financeira do município e pediu que o governo estudasse possibilidades para conceder o aumento. Falou que a gestão anterior deixou acumular férias, mas sempre abria espaço para o diálogo, o que não estaria acontecendo na administração atual. Já Josenilda disse que o prefeito deveria ter comparecido à audiência e indagou sobre gastos da prefeitura com limpeza pública e outras áreas.
O secretário Geraldo Júnior falou sobre o atual momento de dificuldade financeira de Salgueiro, que reflete a situação do país, com a queda de arrecadação. Relatou sobre a dinâmica do preenchimento da folha de pagamento e dos prazos que devem ser obedecidos. Ainda explicou que a prefeitura está se organizando para pagar o terço de férias dos servidores e destacou que o governo espera um fluxo de caixa viável para dar o reajuste. Ele ainda apresentou um balanço dos repasses dos entes federativos, receitas e despesas do município.
Outros servidores tiveram oportunidade de ocupar a tribuna e todos os vereadores presentes falaram, assegurando que são favoráveis ao reajuste. O vice-prefeito não fez usa da tribuna. Em resumo, os servidores saíram da casa legislativa como entraram: sem nenhuma sinalização de aumento salarial. Após a audiência, no fim da tarde, o SISEMSAL realizou assembleia onde foi decidido que os servidores vão produzir menos e podem deflagrar greve por tempo indeterminado, caso não haja negociação.
Da redação do Blog Alvinho Patriota
