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Assassinatos em série deixam mortos na periferia de Campinas

Doze homens foram mortos em um período de quatro horas, numa série de assassinatos entre a noite de domingo (12) e a madrugada desta segunda-feira (13), em bairros das regiões do Ouro Verde e do Campo Grande, em  Campinas (SP), segundo a Polícia Militar e a Guarda Municipal, que atenderam as ocorrências.

Na manhã desta segunda-feira, a Polícia Militar e a Guarda Municipal chegaram a divulgar que eram 13 mortes, mas a informação foi corrigida para 12 por volta do meio-dia pelo delegado Licurgo Nunes Costa, diretor do Deinter.  Sem dar explicação, a Polícia Civil proibiu a imprensa de ter acesso aos boletins de ocorrência dos crimes.

De acordo com a PM, a primeira morte foi registrada por volta das 21h30. Um homem foi encontrado morto com marcas de tiros. Depois dessa chamada, a PM e a Guarda Municipal atenderam outros quatro casos de execuções no bairro Vida Nova, um no Parque Universitário, um no Vista Alegre e outro no Parque Cosmos. Com exceção deste último, que fica no Campo Grande, os bairros são da região Ouro Verde.

Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), três das vítimas chegaram a ser socorridas em hospitais, mas não sobreviveram. Nove vítimas morreram nos locais dos crimes. Os corpos estão  no Instituto Médico Legal (IML) para identificação.

Ninguém foi preso, segundo a Polícia Civil. Os homicídios estão sendo registrados no 1º Distrito Policial, no Centro de Campinas. As investigações devem ser feitas pelo 9º DP, que cobre a área onde as mortes foram registradas. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os boletins de ocorrência foram registrados e não há nenhuma explicação para as mortes. A polícia ainda investiga se as mortes têm ligação.

Famílias no DP
Familiares dos mortos estão no 1º distrito policial em busca de informações. Ao G1,  um parente de uma das vítimas, que não quis se identificar,  disse que os autores dos crimes chegavam em dois carros antes de efetuarem os disparos. Outra pessoa, que também pediu para não ser identificada, disse  que o primo foi morto com cinco tiros e  o crime cometido por oito homens encapuzados.

Fonte: G1