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Artigo de opinião: A política a ser praticada é a do bem comum

A política (do grego polis, que designa aquilo que é público), seria bem melhor – e resultaria em maiores benefícios para a população – se as palavras dos políticos não fizessem curvas, se a palavra dita fosse cumprida e, sobretudo, se a confiança fosse a base para o entendimento.

Enquanto o político disser uma coisa pensando em fazer outra; prometer mesmo sabendo que não poderá cumprir e a desconfiança for a regra das suas ações e comportamentos, jamais haverá entendimento ou unidade de propósitos, e a expressão político continuará sendo sinônimo de esperteza, vigarice e desonestidade.

Minha cidade é Verdejante/PE, local onde nasci e possuo minhas raízes de história, família e vida. Sou um cidadão comum igual a tantos outros. Sei que não sou um político tradicional, mas sei, também, que todos nós somos políticos, porque é próprio da natureza humana viver reunido, agrupado e em sociedade.

Na nossa vida familiar, pessoal, profissional e pública (ou política), temos que parar de atuar como jogadores de tabuleiros, que movem pedras no “tablado da vida” esperando que o adversário se iluda com aquele movimento apenas para que possa ser derrotado ou simplesmente destruído…

Que bem pode existir em fazer o mal?

É preciso que as pessoas voltem a acreditar nos políticos, não pela capacidade que eles têm de, ardilosamente, mover pedras no “tabuleiro da vida”, ou de criar dificuldades para vender facilidades, ou quiçá, de serem temidos pela disposição em destruir seus inimigos.

Os políticos não devem ser temidos; eles devem ser respeitados!

Finalmente, devo dizer que na boa política não deveriam existir inimigos pessoais, mas sim, cidadãos com ideias e pontos de vista diferentes para se alcançar um objetivo por todos partilhado: O BEM COMUM, DA SUA CIDADE E DO SEU POVO.

Escrito por Gilson Alves, advogado e presidente do PSD, em Verdejante/PE