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Após polêmica com Cristiano Araújo, Zeca Camargo se desculpa e erra nome do cantor

Durante participação ao vivo no Video Show desta segunda-feira (29), o jornalista Zeca Camargo se desculpou pela polêmica análise sobre o cantor Cristiano Araújo, vítima de um acidente de carro na quarta-feira (24). Na crônica exibida no Jornal das Dez da GloboNews neste domingo (28), Zeca afirmou que “talvez tenha morrido cedo demais para provar que poderia ser uma paixão nacional”.

Ao afirmar que tinha admiração pela história do sertanejo, o jornalista acabou cometendo um gafe. A exemplo de Fátima Bernardes, Zeca confundiu o sobrenome do cantor e do jogador português Cristiano Ronaldo.

“Eu gostaria de aproveitar porque escrevi um comentário na Globo News sobre essa cobertura e acabei sendo mal interpretado por alguns fãs. Gostaria de deixar claro que tenho a maior admiração pelo ‘Cristiano Ronaldo’, que não está mais com a gente. Gostaria de me desculpar com quem talvez tenha entendido mal esse texto”, disse. “Temos que celebrar todos os artistas, a música, o pop, o samba”, completou.

Na crônica exibida pela GloboNews, Zeca falou sobre as pessoas que não faziam ideia de quem era o artista terem se comovido com o ocorrido. “Muita gente estranhou a comoção nacional diante da morte trágica e repentina do cantor Cristiano Araújo. A surpresa maior, porém, vem do fato de ser tão famoso e tão desconhecido. O Brasil, felizmente, tem um punhado de artistas que não passam pelo radar da grande mídia, nem são um consenso popular, mas que levam multidões para seus shows. […] O que realmente surpreende neste evento triste da semana foi a comoção nacional. De uma hora para outra, fãs e pessoas que não faziam ideia de quem era Cristiano Araújo partiram para o abraço coletivo, como se todos nós estivéssemos desejando uma catarse assim, um evento maior que nos unisse pela emoção”, disse ele.

Ainda na declaração, Zeca comentou sobre os grandes funerais públicos, que existem, segundo ele, para “expurgar nossas dores, como se tivessem uma capacidade purificador. “É só lembrar as despedidas de Cazuza, Ayrton Senna, Kurt Cobain, Lady Diana, Michael Jackson, Mamonas Assassinas. Mas Cristiano Araújo? Sim. Eles sim eram, guardadas as proporções, ídolos de grande alcance. Como fomos, então, capazes de nos seduzir emocionalmente por uma figura relativamente desconhecida? A resposta está nos livros para colorir! Sim, eles mesmos! Os inesperados vilões do nosso cenário pop, acusados de destacar a pobreza da atual alma cultural brasileira. Não vale a pena discutir os verdadeiros valores desses produtos, se é que eles existem. Mas eles vem bem a calhar para fazermos um paralelo com a ausência de fortes referências culturais que experimentamos no momento”.

Fonte: Correio 24 Horas