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Após alertas do Congresso, Planalto busca nome para vaga de Ernesto Araújo

Pressionado por diversos setores da sociedade e após alerta do Congresso, interlocutores do presidente Bolsonaro estão em busca de um nome para a vaga de Ernesto Araújo no comando do Ministério das Relações Exteriores.

Segundo o blog apurou, Araújo não conta com apoio nem dentro do governo – apenas a ala ideológica, como o assessor Filipe Martins e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, gostariam de sua permanência no cargo.

Na quarta-feira (24), Araújo foi ao Senado, onde ouviu diversas críticas à conduta dele no enfrentamento à pandemia e pedidos para que deixe o cargo. O ministro respondeu aos congressistas que dorme “com a consciência tranquila”.

Não bastasse isso, Filipe Martins – o assessor da Presidência da República que é um dos últimos esteios do chanceler no Planalto – fez, durante a audiência de Araújo, gestos que foram considerados obscenos, e virou alvo de um pedido de investigação feito pelo presidente da Casa.

Para tentar reverter a sua situação, o ministro tentou explicar no que estava trabalhando durante a pandemia para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na manhã desta quinta-feira (25), em conversa na residência oficial da Câmara.

A conversa – relatada a parlamentares – não convenceu Lira, que, assim como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), está às voltas nos últimos dias com reuniões com embaixadores de outros países em busca de soluções para o atraso das vacinas.

Para parlamentares ouvidos pelo blog, a situação de Ernesto está insustentável e atrapalha as negociações com outros países a respeito das vacinas e dos insumos.

Fonte: G1