Dormir menos de cinco horas é ligado a maior risco para depressão

Um estudo britânico revela que dormir menos de cinco horas por noite rotineiramente pode ser um fator de risco para a depressão. Conduzidos pela University College de Londres, os testes avaliaram a predisposição genética dos participantes ao transtorno psiquiátrico para tentar compreender um antigo dilema: “O que vem primeiro: a insônia ou os sintomas depressivos?”.

A autora principal da pesquisa, Odessa Hamilton, explica que, para chegar à conclusão de que dormir menos que o ideal provavelmente precede a depressão foi usada uma estimativa chamada escores de risco poligênico (PGS). “Essa é a chave para o entendimento da natureza entre a duração do sono e a depressão. Os PGS são os índices da propensão genética para uma determinada característica”, diz.

A equipe analisou dados genéticos e de saúde de 7.146 pessoas com idade média de 65 anos e que dormiam, em média, sete horas por noite. Eles descobriram que as pessoas com predisposição genética mais forte para dormir pouco (menos de cinco horas por noite) apresentaram 2,5 vezes mais probabilidade de desenvolver sintomas depressivos. Já aquelas com sintomas depressivos tinham um terço mais probabilidade de sofrer de sono curto.

“O sono abaixo do ideal e a depressão aumentam com a idade, e com o fenômeno mundial do envelhecimento populacional, há uma necessidade crescente de compreender melhor o mecanismo que conecta a depressão e falta de sono”, enfatiza, em nota, Andrew Steptoe, um dos autores do estudo, publicado na revista Translational Psychiatry.

Fábio Leite, médico psiquiatra do Hospital Santa Lúcia, explica que o sono faz parte da estabilidade da saúde física e mental. “Existem vários processos orgânicos, metabólicos e fisiológicos que acontecem durante o sono, como a liberação hormonal — de insulina, do glucagon (hormônio que estimula a produção de glicose) e do hormônio do crescimento —, além de alguns processos cerebrais, como a consolidação da memória”, detalha o também especialista em medicina do sono.

Leite aponta que, hoje, a insônia é classificada como um transtorno psiquiátrico individualizado, e não um sintoma de outras condições. Ainda assim, poucas pessoas reconhecem que têm o problema. “O paciente acha que dormir aquela quantidade de horas ou ter aquele sono meio conturbado é normal. Depois, chega ao consultório porque tem depressão, e, quando você vai investigar o sono, é uma pessoa que tem sono ruim há muito tempo, ou seja, já era um candidato ao quadro depressivo desde muito cedo”.

Segundo o psiquiatra, a classificação da insônia não se dá apenas pela quantidade de horas dormidas, como foi analisado pelo estudo britânico, mas também pela qualidade do sono. “Se esse mesmo estudo tivesse buscado, por exemplo, uma martigrafia, que é o exame que a gente faz pra ver a qualidade do sono, daria para ver se esse paciente tem microdespertar, se mexe muito, se tem pernas inquietas. Esses aspectos são tão importantes quanto a quantidade de horas e, talvez, esse número seria ainda maior”, cogita.

Fonte: Correio Braziliense

100 mil pessoas participam de ato em apoio aos palestinos em Londres

Milhares de manifestantes em favor dos palestinos se reuniram em Londres, no Reino Unido, neste sábado (21/10). Com cartazes e bandeiras palestinas e gritos de “Palestina Livre”, as pessoas pediram o “fim da guerra em Gaza”, duas semanas após o início do confronto entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

A polícia de Londres informou que 100 mil manifestantes passaram por Marble Arch até às 14h (11h de Brasília). Em torno de mil agentes de forças de segurança estavam no local e foram registradas ocorrências de confrontos entre policiais e manifestantes. O trânsito da região teve que ser interrompido na área devido a grande quantidade de pessoas presentes.

“Viemos dar nosso apoio, não podemos ficar calados, acompanhar as notícias e não fazer nada”, afirmou a estudante de 18 anos natural dos Territórios Palestinos, Mariam Abdul-Ghani, à Agence France-Presse (AFP).

A marcha foi organizada pelos grupos Campanha de Solidariedade à Palestina, Amigos de Al-Aqsa, Coalizão Stop the War, Associação Muçulmana da Grã-Bretanha e o Fórum Palestino na Grã-Bretanha. O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, pediu a Israel na sexta-feira (20) que tome “todas as precauções possíveis para proteger os civis” na resposta militar ao ataque do Hamas.

Fonte: Correio Braziliense

141 influenciadores lançam manifesto pela liberdade de expressão

Jornalistas, artistas, escritores, ativistas, profissionais da tecnologia e acadêmicos lançaram neste sábado (21.out.2023) um manifesto pela liberdade de expressão. No documento, afirmam que o texto é um “alerta a respeito do aumento da censura internacional, que ameaça corroer normas democráticas centenárias”.

Ao todo, 141 pessoas assinaram o documento até a noite de sábado. O manifesto diz que, em todo o mundo, agentes governamentais, empresas de mídia social, universidades e ONGs estão cada vez mais trabalhando para “monitorar os cidadãos e roubar suas vozes”.

“Esses esforços coordenados em grande escala são às vezes chamados de ‘Complexo Industrial da Censura’”, destacou o manifesto.

O texto divulgado pelos profissionais declarou que alguns países e instituições realizam o chamado “Complexo Industrial da Censura”. Entre eles estão:

– Índia;

– Turquia;

– Alemanha;

– e o STF (Supremo Tribunal Federal) do Brasil.

“O Legislativo da Alemanha e o Supremo Tribunal Federal do Brasil estão criminalizando o discurso político”, afirmam.

“Em outros países, medidas como o Projeto de Lei de ‘Discurso de Ódio’ da Irlanda, o Ato de Crime de Ódio da Escócia, o Projeto de Lei de Segurança Online do Reino Unido e o Projeto de A Lei da ‘Desinformação’ da Austrália ameaçam restringir severamente a expressão e criar um efeito inibidor”, diz o texto.

O grupo diz que a desinformação é “um problema real”, mas afirmam que agências criadas para este combate estão, em realidade, criando censura aos usuários nas redes sociais.

“A expressão aberta é o pilar central de uma sociedade livre e é essencial para responsabilizar governos, empoderar grupos vulneráveis ​​e reduzir o risco de tirania”, declararam, em nota.

O manifesto ainda destacou que a “censura em nome de ‘preservar a democracia” inverte o sistema e cria um “controle ideológico”, além de ser “contaproducente”, uma vez que “semeia desconfiança, incentivo à radicalização e deslegitima o processo democrático”.

O grupo afirmou que a “liberdade de expressão é essencial para garantir nossa segurança contra abusos de poder do Estado” e elencou 3 pontos importantes nessa luta:

– pedimos aos governos e organizações internacionais que cumpram as suas responsabilidades para com o povo e defendam o artigo 19 da DUDH (Declaração Universal dos Direitos Humanos);

– pedimos às corporações de tecnologia que se comprometam a proteger a praça pública digital conforme definido no artigo 19 da DUDH e se abstenham de censura politicamente motivada, censura de vozes dissidentes e censura de opinião política; e

– pedimos ao público em geral que se junte a nós na luta para preservar os direitos democráticos do povo. As alterações legislativas não são suficientes. Também devemos construir uma atmosfera de liberdade de expressão desde a base, rejeitando o clima de intolerância que incentiva a autocensura e que cria conflitos pessoais indesejados para muitos. Em vez de medo e dogmatismo, recomendamos abraçar a investigação e o debate.

Fonte: Poder 360

Instituto Sigilo: veja se você tem direito a indenização de R$ 15 mil por dados vazados no Auxílio Brasil

Responsável por identificar o vazamento de dados de beneficiários do Auxílio Brasil (atual Bolsa Família) ocorrido em 2022, o Instituto Sigilo disponibiliza agora uma plataforma para que usuários confiram se tem direito à indenização de R$ 15 mil estipulada pela Justiça Federal.

Segundo o Instituto Sigilo (Instituto de Defesa da Proteção de Dados Pessoais, Compliance e Segurança da Informação), foram vazados endereço, número de celular, data de nascimento, valor do Auxílio Brasil recebido pelo beneficiário, NIS (Número de Identificação Social) e informações os beneficiários no SUS (Sistema Único de Saúde).

Como saber se tenho direito à indenização?

Vale lembrar que apenas quem era beneficiário do Auxílio Brasil durante o ano de 2022 pode ter tido dados vazados, segundo levantamento do Instituto Sigilo.

Para fazer a consulta, o usuário deve acessar o portal sigilo.org.br. e selecionar a opção “Conferir se tenho direito”. O botão pedirá alguns dados pessoais do potencial beneficiário, como nome completo, e-mail, CPF e número de telefone.

Na tela aparecerá a informação se o usuário teve ou não seus dados vazados. Também será informado quem é ou não elegível para receber a indenização.

Caso o site informe que meus dados foram vazados, isso significa que receberei a indenização?

Não. Essa consulta serve apenas para o beneficiário conferir se teve dados vazados ou não. O pagamento das indenizações propriamente ainda não é certo, já que o processo relativo a ele ainda não acabou.

Isso porque as partes consideradas responsáveis pelo vazamento, como a Caixa Econômica  Federal e Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já afirmaram que recorrerão da decisão da Justiça por discordarem que houve qualquer violação das informações os beneficiários do Auxílio Brasil.

A Caixa afirmou em nota que “não identificou, em análise preliminar, vazamento de dados sob sua guarda e reforça que possui infraestrutura adequada à manutenção da integridade de sua base de dados e da segurança dos sistemas do Cadastro Único, garantindo o cumprimento dos preceitos previstos na LGPD.” Disse ainda que “segue apurando a situação e, caso se constate eventual irregularidade, adotará as medidas cabíveis, com as devidas responsabilizações.”

Em nota, a ANPD, também afirmou que “caberá recurso sobre essa decisão” e que a ANPD “só quando formalmente notificada, poderá se manifestar e avaliar quais as providências serão tomadas.”

A Dataprev, empresa de tecnologia do governo federal, também foi considerada responsável pelo vazamento na ação do Instituto Sigilo.

Entenda

Em setembro, a Justiça Federal decidiu que cerca de 4 milhões de beneficiários do antigo Auxílio Brasil deveriam ser indenizados pela Caixa Econômica Federal e pela União devido a um vazamento de dados ocorrido no ano passado, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

A ação foi promovida pelo Sigilo, responsável por analisar e compilar o número de vitimas do vazamento. O montante total de indenizações pode ultrapassar os R$ 56 bilhões, se a decisão, que é de primeira instância, for mantida.

Fonte: Infomoney

Mega-Sena: ninguém acerta, e prêmio acumula em R$ 52 milhões; veja números sorteados

Ninguém acertou os seis números da Mega-Sena, e o prêmio acumulou mais uma vez. Com isso, a loteria pode pagar até R$ 52 milhões na próxima semana. O sorteio do concurso 2.647 foi realizado na noite deste sábado, 21.

Veja as dezenas sorteadas: 09 – 33 – 39 – 43 – 50 – 54

De acordo com a Caixa, 46 apostas acertaram cinco dezenas e vão receber R$ 84.014,29, cada uma. Outras 3.784 apostas conseguiram quatro acertos e vão ganhar R$ 1.459,02, cada.

O próximo sorteio da Mega-Sena será na terça-feira, 24, a partir das 20h. As apostas podem ser feitas até as 19h de terça.

Desde agosto, a Mega-Sena passou a ter três sorteios semanais. A modalidade é sorteada sempre às terças, quintas e aos sábados.

Segundo a Caixa, o sorteio extra aumenta a velocidade de crescimento do prêmio, gerando maior atratividade aos apostadores que preferem grandes premiações. As probabilidades e demais regras da modalidade permanecem inalteradas.

Fonte: Terra