Real foi a 8ª moeda que mais se valorizou no mundo em 2022

O real foi a 8ª moeda que mais valorizou em relação ao dólar dos Estados Unidos em 2022. Desde o início do ano, a moeda brasileira subiu 6,9%. O levantamento é do economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

O dólar comercial fechou em alta de 0,05% nesta sexta-feira (7.out.2022), cotado a R$ 5,21. Na semana, porém, registrou queda de 3,31%.

O levantamento da Austin Rating usa como base a cotação do dólar divulgada pelo BC (Banco Central). O kwanza da Angola é a moeda que apresentou a maior alta no período (+29,7%). O rublo russo e o dram (da Armênia) ficaram logo atrás como as que mais ganharam força no período.

A moeda do Brasil só se valorizou menos do que o rublo russo (+18,7%) entre as principais economias do mundo.

O estudo é feito com 118 países e a zona do euro, que teve desvalorização de 13,6% neste ano. A libra esterlina, do Reino Unido, perdeu valor de 17,7% em relação ao dólar norte-americano.

Outras moedas da América do Sul desvalorizaram.O pior desempenho foi da Venezuela.

Fonte: Poder 360

Cantora Amanda Wanessa tem alta de hospital no Recife 642 dias após acidente de carro

A cantora gospel Amanda Wanessa recebeu alta do Real Hospital Português, na área central do Recife, informou a família, através das redes sociais, neste sábado (8). A artista estava internada no local desde 4 de janeiro de 2021, quando sofreu um grave acidente de carro em Rio Formoso, na Zona da Mata de Pernambuco.

“Depois de 642 dias, nossa querida Amanda Wanessa teve alta do Hospital Real Português, e já está na clínica de reabilitação Florence (Recife). Não temos palavras para expressar o que todos nós, família, amigos, sentimos”, disse a postagem, que trouxe uma foto da cantora sorrindo.

Na postagem, os parentes explicaram que Amanda Wanessa foi para uma clínica de reabilitação. “Nunca deixamos de crer. E continuaremos firmes. Ainda temos um longo caminho a percorrer? Sim. Mas quem começou a boa obra é fiel para cumpri-la”, escreveram ainda.

Essa foi a primeira foto que a família divulgou de Amanda Wanessa desde que ela foi internada em 2021. No dia do acidente, também estavam no carro o pai da cantora, que não precisou ser internado; a filha dela, Mel, então com 6 anos, que passou por cirurgia, e a amiga Jussara Pimentel, que também se recuperou.

O marido da cantora, Dobson Santos, permaneceu ao lado dela e atualizava, pelas redes sociais, os fãs sobre a evolução da artista e sobre a filha do casal, Mel, que teve alta pouco após o acidente. Quando o acidente completou um ano, Dobson disse que se mantinha confiante na reabilitação da esposa.

Fonte: G1

Tucano Aloysio Nunes declara voto em Haddad no 2º turno em São Paulo

Quadro histórico do PSDB, o ex-chanceler Aloysio Nunes declarou voto no candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad. O petista disputa o segundo turno com o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Por mais que me esforce, não consigo identificar quais atributos tem Tarcísio que o qualificam para governar nosso Estado. É apenas um peão movido por Bolsonaro no xadrez da política. Voto em Haddad pelas mesmas razões do meu voto em Lula”, escreveu Nunes, no Twitter.

Dissidente tucano, com voto declarado no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o primeiro turno, Nunes já havia chamado de “masoquismo” o apoio do PSDB paulista a Tarcísio no segundo turno. Ele ainda classificou como “uma vergonha” o “apoio incondicional” do governador e candidato derrotado nas eleições Rodrigo Garcia (PSDB) a Bolsonaro.

Tarcísio teve 42,32% dos votos válidos em São Paulo no primeiro turno, com mais de 6 pontos porcentuais de frente sobre Haddad (35,70%). Em pesquisa Datafolha publicada na noite de sexta, o ex-ministro aparece com 50% das intenções de voto totais, contra 40% do petista. Os números equivalem a 55% e 45% dos votos válidos, respectivamente.

Fonte: Correio Braziliense

“Não posso apoiar o Lula, ele dilacerou o Brasil”, diz vice de Tebet

A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) foi candidata a vice-presidente da República na chapa encabeçada pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar nas eleições. Fechadas as urnas do primeiro turno, Tebet anunciou seu apoio ao ex-presidente Lula (PT). Mara, por sua vez, disse que não se engajaria em nenhuma das duas campanhas e que votaria em branco.

A senadora tucana explicou sua opção. Segundo ela, apoiar a candidatura petista seria, para dizer o mínimo, uma contradição. “Não posso apoiar o Lula, ele dilacerou o Brasil”, ressaltou . Mara Gabrilli  se refere aos vários escândalos de corrupção envolvendo o ex-presidente e os governos do PT. Mais que isso, ela tem um motivo pessoal para se manter afastada da campanha do ex-presidente.

A senadora afirma que votar em Lula seria trair a memória de seu pai, o empresário Luiz Alberto Gabrilli, que, por anos, foi  extorquido durante a gestão do então prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), no início da década de 2000. O prefeito, assassinado em 2002, era coordenador da campanha de Lula à Presidência em 2002.

Em depoimento à Polícia Federal, o publicitário Marcos Valério, condenado no escândalo do mensalão, disse que o crime tinha ligações com PCC, organização criminosa que arrecadaria dinheiro junto à prefeitura de Santo André para as campanhas do PT.

O assassinato do prefeito, aliás, acabou ressurgindo durante a campanha eleitoral no primeiro turno. Em um dos debates, o presidente Jair Bolsonaro fez referência ao caso em uma pergunta dirigida a Simone Tebet. A emedebista preferiu não entrar na polêmica, indicando que o questionamento deveria ser encaminhado ao candidato do PT.

Marcos Valério contou que Lula, quando ocupava o Planalto,  foi chantageado e pagou milhões de reais para que seu nome não fosse citado como um dos mandantes do crime — acusação, ressalte-se, que nunca foi comprovada.

Logo depois do primeiro turno,  Mara Gabrilli foi convidada para um encontro no diretório do PMDB em São Paulo, com a presença de políticos dos partidos que apoiam Lula. Foi quando ouviu o pedido — recusado — para que declarasse apoio ao petista.

Fonte: VEJA

Oposição aceita CPI das Pesquisas desde que seja aberta CPI do MEC

Os aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Senado conseguiram nesta semana o número mínimo de assinaturas para abrir a Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar os institutos de pesquisas eleitorais. Porém, o colegiado enfreta obstáculos para ser instalado na Casa comandada por Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Encabeçada pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES), a comissão tem, segundo o requerimento, objetivo de “aferir as causas das expressivas discrepâncias” entre os resultados apontados pelos levantamentos e os índices observados nas votações durante o primeiro turno, no domingo (2/10).

Antes de começar o período eleitoral, os líderes do Senado firmaram um acordo para que duas CPIs fossem instaladas no mesmo momento, logo após as eleições. São elas: a CPI do MEC, que buscaria investigar as suspostas irregularidades no Ministério da Educação durante a gestão de Milton Ribeiro; e a CPI das obras inacabadas, que se propõe a apurar as obras financiadas nos governos do PT.

Os líderes ouvidos pelo  afirmam que para a criação do novo colegiado será necessário cumprir o acordo firmado antes. O líder da oposição na Casa, (Rede-AP), argumentou não ser contra a instalação da CPI que investigará as pesquisas, mas que o compromisso dos líderes precisa ser respeitado pela Mesa Diretora do Senado.

“Não nos opomos a nenhuma CPI. Mas se querem investigar as pesquisas eleitorais, então que também investiguem a roubalheira na Educação. Aproveitando o ensejo da base governista, esperamos também que seja instalada na semana que vem a CPI do MEC. Instala uma, instala a outra!”,

Uma das alternativas confirmadas ao Metrópoles pelos governistas é um requerimento de audiência pública na Comissão de Transparência do Senado. Desta forma, seriam convocados “representantes dos principais institutos de pesquisa do país, de cientistas políticos e de outros especialistas na área” para explicar tais divergências de dados entre o resultado dos levantamentos e o resultado final das urnas eletrônicas.

Fonte: Metrópoles