Corinthians vence o Inter e conquista o tetra no Brasileirão feminino

O Corinthians é tetracampeão do Campeonato Brasileiro feminino de futebol. A equipe comandada pelo técnico Arthur Elias venceu o Internacional com propriedade por 4 a 1 ontem (24), na Neo Química Arena, e levou a taça da competição nacional.

O título coroou a bela atuação do Corinthians neste Brasileirão. As Brabas só perderam uma partida no torneio inteiro, que foi o revés por 2 a 0 para o Palmeiras, no Allianz Parque, ainda na primeira fase.

Assim como o primeiro confronto no Beira-Rio, que terminou em empate por 1 a 1, o jogo de ontem teve caráter histórico, porque bateu o recorde de público do futebol feminino entre clubes do Brasil. Foram mais de 41 mil pessoas acompanhando o duelo entre Corinthians e Internacional em Itaquera.

Fonte: UOL

Sem novo ato com Lula, PSB aposta em ataques a Marília Arraes por 2º turno em PE

Na reta final da campanha, o PSB tenta alavancar a candidatura de Danilo Cabral, que tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para chegar ao segundo turno para o Governo de Pernambuco.

A principal estratégia da sigla, desde o início, tem sido fazer críticas a Marília Arraes (Solidariedade), que lidera a disputa com 33% das intenções de voto, segundo pesquisa Ipec divulgada em 21 de setembro.

A campanha de Danilo avalia que Marília já tem vaga assegurada no segundo turno. O objetivo, assim, é diminuir a vantagem para que, caso o PSB avance, consiga desidratar a candidata num segundo turno.

Danilo aparece com 11%, em empate quádruplo com nomes do centro e da direita, como o bolsonarista Anderson Ferreira (PL) e os candidatos Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB).

Nos últimos dias, os quatro postulantes do segundo pelotão têm feito mais críticas a Marília, na tentativa de se firmar como contraponto a ela e atrair eleitores para se consolidar na segunda posição.

O candidato do PSB tenta associar a líder nas pesquisas às emendas de relator –distribuídas por critérios políticos e que permitem a congressistas mais influentes abastecer seus redutos eleitorais–, já que, segundo reportagem do jornal Valor Econômico, ela pediu R$ 3,6 milhões para compra de equipamentos agrícolas a associações, prefeituras e centros sociais no estado, embora ainda não tenha recebido o valor.

Danilo também tem questionado as ausências da deputada em sessões de votação na Câmara e comparado a atuação dela à dele –ambos são deputados federais. Já os outros rivais miram a experiência de Marília, alegando que ela não tem preparo para governar.

Ex-prefeitos de Caruaru e Petrolina, Raquel Lyra e Miguel Coelho criticam a adversária por não ter comparecido aos debates realizados até o momento. Candidato apoiado por Bolsonaro, Anderson Ferreira (PL), ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, segunda maior cidade do estado, também não foi a dois eventos do tipo. A avaliação de aliados é que, sem Marília, ele se tornaria o alvo principal dos adversários.

No PSB, Danilo seguirá sem poupar críticas a Marília até o fim do primeiro turno, com o acréscimo de que também vai mirar Raquel e Miguel na reta final. No núcleo interno, o PSB tem evitado aparições públicas do governador Paulo Câmara, seja em atos de rua ou na propaganda de TV, para que a campanha não seja contaminada pela alta reprovação –56% de ruim ou péssimo, segundo o Ipec– ao atual gestor.

O partido contava com uma visita de Lula a Pernambuco até o primeiro turno. Mas, como mostrou a Folha de S.Paulo, o petista vai concentrar a campanha no Sudeste e não fará novas visitas ao Nordeste até 2 de outubro.

Para compensar, o candidato do PSB fez gravações com o ex-presidente nesta semana em São Paulo para a propaganda de rádio e TV. Assim, o postulante do PSB espera tirar mais votos de Marília, que caiu cinco pontos percentuais na última pesquisa Ipec, voltando aos 33% do começo da campanha.

Para endossar as críticas a Marília e reforçar o elo com Lula, Danilo conta com o apoio de Teresa Leitão (PT), que disputa o Senado em sua chapa. Interlocutores, no entanto, avaliam que ela está em uma encruzilhada, porque conta com votos de eleitores de Marília e porque foi uma das principais aliadas da hoje candidata do Solidariedade nos seis anos em que foi filiada ao PT.

Na campanha, Teresa, que se apresenta como “a senadora de Lula”, faz críticas em tom moderado a Marília, na tentativa de se equilibrar para não ser prejudicada pelo desgaste do PSB.

A campanha de Arraes afirma acreditar que, caso Danilo não vá ao segundo turno, Lula, que tem 64% das intenções de voto no estado, segundo o Ipec, apoiaria a candidata, seja contra Ferreira, Coelho ou Lyra.

Ainda que continue no páreo, o fato de um candidato a governador pelo PSB não ter uma perspectiva clara de que estará no segundo turno é algo inédito a essa altura da campanha eleitoral desde que o partido chegou ao poder, em 2007, com Eduardo Campos (1965-2014).

A dificuldade é atribuída à ausência de uma coordenação central eficaz na campanha de Danilo. Interlocutores do candidato a governador e postulantes a deputado federal do PSB reconhecem, em reserva, que o ex-prefeito do Recife Geraldo Julio faz falta no comando da campanha. Ele foi um dos articuladores da busca pela reeleição de Paulo Câmara em 2018, com vitória no primeiro turno.

Geraldo era tido como o candidato natural do PSB até o começo de 2022. Ele, no entanto, afirmou reiteradas vezes que não disputaria a sucessão de Câmara. Segundo aliados, ambos têm uma relação conturbada, mesmo que ele seja o atual secretário de Desenvolvimento Econômico do governo.

Os problemas internos fazem com que as bases coloquem em xeque a competitividade do partido. Membros do PSB, inclusive, dizem que estão cientes de que há candidatos a deputado federal e estadual, além de prefeitos da base aliada, fazendo jogo duplo, principalmente no interior, em flerte com opositores.

Fonte: Folhapress

Ministério da Saúde intensifica vacinação contra a poliomielite

O Ministério da Saúde promoveu neste sábado (24), em Brasília, vacinação contra a poliomielite e multivacinação, no Parque da Cidade. A atividade contou com a presença do ministro Marcelo Queiroga. Com menos da metade do público-alvo vacinado, o governo federal prorrogou a campanha de vacinação até 30 de setembro.

A estratégia tem como meta mobilizar pais e responsáveis para a imunização de crianças de menores de cinco anos contra o vírus que causa a paralisia infantil e a atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos.

“Nós temos um grande desafio, não permitir que a poliomielite seja reintroduzida no Brasil”, disse o ministro da Saúde. Ele pediu engajamento da população na imunização das crianças.

“Nós temos 15 milhões de crianças para vacinar e precisamos que vocês nos ajudem para que possamos trazer os pais e avós para vacinar pelo menos 95% dessas crianças”, explicou. O último caso de poliomielite registrado foi em 1989, na cidade de Sousa, na Paraíba. O ministro lembrou que Programa Nacional de Imunizações disponibiliza mais de 22 vacinas para a população brasileira contra diversas doenças.

De acordo com o Ministério da Saúde, o público-alvo reúne 14,3 milhões de crianças menores de cinco anos de idade, sendo que crianças menores de um ano deverão ser imunizadas conforme a situação vacinal para o esquema primário.

Fonte: Agência Brasil

Ciro no debate do SBT: ‘Bolsonaro conseguiu a proeza de ressuscitar o Lula’

Ao criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT) disse que o atual mandatário conseguiu “a proeza de ressuscitar Lula”. A declaração foi dada durante o debate entre os presidenciáveis do SBT, na noite deste sábado (24/9).

Para Ciro, Bolsonaro conseguiu se eleger, em 2018, devido à crise econômica do Brasil e a “ladroeira promovida pelo PT”, como pontuado pelo pedetista. Para ele, Bolsonaro tinha a oportunidade de mudar a crise econômica Brasileira, mas ao invés disso, caiu nos escândalos de corrupção e “ressuscitou o Lula”.

“O sistema que o apoiou contra o Lula e o PT para que não deixasse que eu chegasse botou a faca no pescoço, trouxe acusações sobre os filhos, e aí está o Brasil, desastrado, desmoralizado, e teve a proeza, o Bolsonaro, de ressuscitar o Lula. Ali em 2018, as pessoas tinham clareza que o PT tinha virado essa coisa trágica de corrupção e de desmonte econômico do Brasil, e Bolsonaro recebeu da mão do povo brasileiro essa oportunidade.”, disparou Ciro Gomes.

O candidato ainda pontuou que a maior parte da população brasileira acredita que o governo do presidente Jair Bolsonaro se entregou à corrupção. No debate, Ciro perguntou a Felipe d’Ávila (Novo) o que ele achava sobre os escândalos de corrupção e a crise econômica. E se ele achava que isso devia ter um “fim”.

D’Ávila e Ciro concordaram durante o debate em relação ao fim da corrupção. “É você eleitor que vai decidir que vai escolher se o governo vai ser conduzido por um corrupto, safado, ou se vai ser conduzido por gente honesta”, disparou Felipe d’Ávila.

Debate no SBT

Os principais candidatos à presidência da República participaram neste sábado (24/9) do debate do SBT. São eles Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (MDB), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União), Felipe d’Ávila (Novo) e Padre Kelmon (PTB). Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou que não compareceria devido a um conflito de agenda.

O debate foi promovido pelo SBT em um pool de veículos de mídia formado pela CNN Brasil, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal de notícias Terra e a Rádio Nova Brasil FM. O programa teve mediação de Carlos Nascimento.

Fonte: Estado de Minas

Guerra na Ucrânia: Rússia prende centenas em protestos contra convocação de reservistas

Centenas de pessoas foram presas pelas autoridades na Rússia nos protestos contra a nova “mobilização parcial” de reservistas para a guerra na Ucrânia, segundo um grupo independente de direitos humanos.

A ong OVD-Info disse que 724 pessoas foram detidas em 32 cidades diferentes neste sábado (24). Cerca de mil pessoas já haviam sido presas no início da semana.

Manifestações tomaram o país desde que o presidente Vladimir Putin anunciou planos de convocação de 300 mil homens da reserva. Manifestações “não autorizadas” são proibidas pela lei russa, mas isso não impediu os protestos, que tomaram larga escala em áreas urbanas.

Em Moscou, a agência de notícias AFP relatou ter testemunhado uma manifestante sendo presa por policiais e gritando “não somos bucha de canhão” (termo usado para tropas que são tratadas como sacrificáveis em um conflito).

E em São Petersburgo, uma das principais cidades do país, um homem disse a repórteres: “não quero ir à guerra por Putin”.

Punições severas

Algumas das pessoas presas no sábado relataram terem recebido documentos de convocação e ordenados a se apresentarem em centros de recrutamento enquanto estavam sob a guarda de forças de segurança. O Kremlin defendeu a prática no início desta semana, dizendo que ela “não é contra a lei”.

Moscou também aprovou novas punições severas para os acusados ​​de abandono do dever após a convocação, impondo punições de até 10 anos de prisão para qualquer soldado pego se rendendo, tentando desertar ou se recusando a lutar.

Fonte: BBC