Ouvimos, hoje, dia 26/09/2017, uma transmissão feita pelo vereador Bruno Marreca em rede social (Facebook), diretamente do Condomínio Santo Antonio, desta cidade, ficando estarrecidos por conta da sua completa desinformação sobre o assunto.
A verdade não é desconhecida de ninguém, haja vista a grande divulgação, nem mesmo do referido vereador:
Desde 2013, tendo em vista a ocorrência de um lamentável crime ambiental decorrente de esgotos despejados clandestinamente nas barragens do Rancho Verde nesta cidade (confira aqui e aqui), procuramos o Ministério Público do Meio Ambiente Federal e Estadual e demais autoridades, como Compesa, Prefeitura etc., para adoção das medidas cabíveis e evitar novas ocorrências da espécie.
O saneamento do Condomínio Santo Antonio, bem como de toda área localizada naquela região, compreendendo Cepama, Loteamentos Novo Salgueiro e São José, onde existem centenas de casas já construídas, deve seguir pelas ruas do trajeto. No entanto, em um determinado trecho, por conta de uma elevação do terreno, fato que encareceria o valor da obra, nos foi solicitado autorização para passar por dentro da nossa propriedade que fica vizinha, com o que concordamos, sem qualquer indenização, desde que o saneamento compreendesse todo trecho e não apenas parte e que não ficasse nenhum despejo nas barragens.
Assumimos esse compromisso perante o Prefeito Clebel Cordeiro, bastando que antes fosse feito o projeto dentro dos padrões legais, a ser assinado com a participação do Ministério Público Federal e todas as entidades envolvidas: Compesa, Prefeitura Municipal, Caixa Econômica Federal, construtora do condomínio etc.
Representantes das citadas entidades, exceto do Ministério Público, visitaram conosco toda a área e ficaram de preparar os projetos para redação de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) a ser formalizado na Procuradoria da República, condição que passamos a aguardar.
Agora, com essa manifestação do nobre vereador Bruno Marreca, que se constitui numa autoridade do município de Salgueiro, acreditamos que feita com desconhecimento de causa e não de má-fé, precisamos saber das entidades citadas se ainda têm interesse na formulação do TAC, vez que as pessoas passam mas o governo permanece e a este cabe a reparação dos danos porventura causados ao meio ambiente.
Aproveitamos a oportunidade para interpelar ao vereador Bruno Marreca se mantém seu infeliz pronunciamento sobre o assunto.
Por Alvinho e Socorro Patriota
Técnicos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) conheceram na semana passada o polo gesseiro do Araripe, em Pernambuco, através de uma parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT). Realizada nos dias 19, 20 e 21 de setembro, a missão teve como objetivo apresentar a atividade econômica do gesso para a OIT, para elaboração de um projeto voltado especificamente para o Sertão do Araripe.
