Top 10: Notícias mais acessadas de 04/09/2017 a 08/09/2017

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Dirceu manda indireta a Palocci e diz que prefere morrer a delatar

José Dirceu, um dos ex-ministros do governo Lula condenados pela Operação Lava Jato, disse que prefere morrer do que delatar. A declaração é uma resposta de Dirceu às negociações com a Procuradoria Geral da República de Antonio Palocci, que foi ministro da Fazenda e da Casa Civil, nos governos Lula e Dilma.

“Só luta por uma causa quem tem valor. Os que brigam por interesse têm preço. Não que não me custe dor, sofrimento, medo e às vezes pânico. Mas prefiro morrer que rastejar e perder a dignidade”, respondeu Dirceu, segundo a coluna de Mônica Bergamo, ao ser questionado sobre o fato de Palocci ter envolvido Lula no recolhimento de propinas para o PT, em depoimento.

Condenado pelo juiz federal Sergio Moro, em primeira instância, a 32 anos e 1 mês, Dirceu – que é um dos fundadores do PT e ex-ministro da Casa Civil de Lula – chegou a ficar preso preventivamente por 1 ano e 9 meses, mas foi solto em maio, pela Segunda Turma do STF. Ao contrário de Palocci, Dirceu, que ainda espera julgamento em segunda instâcia, nunca falou em delação, comportamento similar ao de João Vaccari, ex-tesoureiro do PT. Os dois ficaram calados “pela causa”, ressaltaram interlocutores.

Fonte: Notícias ao Minuto

Papa pede à Igreja que ‘saia da zona de conforto e promova reconciliação’

Diante de 1 milhão de fiéis reunidos em Medellín, o Papa Francisco pediu neste sábado à Igreja que se renove, deixe a zona de conforto e promova a reconciliação em países como a Colômbia, que tentam superar um conflito armado sangrento de cinco décadas.

“Como Jesus ‘chacoalhava’ os doutores da lei para que saíssem da inércia, agora também a Igreja é ‘chacoalhada’ pelo Espírito para que deixe sua zona de conforto e seus apegos. A renovação não nos deve causar medo”, disse o pontífice durante a missa em Medellín, antiga capital do narcotráfico.

“Na Colômbia, há várias situações que reclamam dos discípulos o estilo de vida de Jesus, principalmente o amor convertido em feitos de não violência, reconciliação e paz”, assinalou.

Francisco, que oficiou hoje sua terceira homilia na Colômbia, pediu aos curas e padres que se envolvam, “embora, para alguns, isto pareça se sujar ou se manchar”.

“A Igreja na Colômbia está convocada a se empenhar com mais ousadia na formação de discípulos missionários”, assinalou o Papa, de 80 anos.

“Nos é pedido crescer em ousadia, em uma coragem evangélica que brota do saber que são muitos os que têm fome, fome de Deus, fome de dignidade, porque foram despojados”.

A multidão respondeu com aplausos à pregação do primeiro papa jesuíta e latino-americano.

A visita a Medellín tem um significado especial para o papa, porque foi nesta cidade onde a hierarquia católica da América Latina se comprometeu, em 1968, com a chamada “opção preferencial pelos pobres”.

Em um encontro com padres e bispos, Francisco pediu aos membros da Igreja Católica que se abstenham de lucrar e obter benefícios materiais com seu exercício religioso.

Fonte: AFP

Ex-ministro Geddel Vieira Lima volta a chorar em depoimento à PF

O ex-ministro do governo Temer, Geddel Vieira Lima, do PMDB, voltou a chorar, num depoimento à Polícia Federal.

Geddel foi preso novamente depois que peritos encontraram digitais dele nos R$ 51 milhões apreendidos em um apartamento de Salvador.

O lugar reservado para um dos ex-ministros mais importantes do governo Temer foi na mesma cela em que ele já tinha ficado em julho. Depois de 58 dias de prisão domiciliar, Geddel Vieira Lima voltou para a Penitenciária da Papuda.

A cela fica numa área para presos com nível superior. Mais nove presos estão com o ex-ministro. A cela tem três treliches, vaso sanitário e chuveiro elétrico.

Da primeira vez que Geddel foi preso o motivo foi obstrução de justiça – o Ministério Público denunciou Geddel por suspeita de pressionar o doleiro Lúcio Funaro para que não fizesse um acordo de delação premiada. Agora, a prisão preventiva foi decretada para evitar destruição de provas.

Os mais de R$ 51 milhões escondidos em malas em um apartamento em um prédio em Salvador também justificaram a prisão. De acordo com a Justiça, ele e Gustavo Ferraz – aliado de Geddel que também está preso na Papuda em outra cela – são suspeitos de cometer crime de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Fonte: Jornal Nacional

Vice-presidente do Uruguai, Raul Sendic, renuncia ao cargo

O vice-presidente do Uruguai, Raul Sendic, apresentou neste sábado (9) um pedido de renúncia ao presidente Tabaré Vasquez. Sendic é acusado de usar um cartão corporativo para pagar despesas pessoais. Ele comandou a ANPAC, a estatal de petróleo do Uruguai, de 2008 a 2013.

Segundo a imprensa uruguaia, Sendic usou o cartão da empresa para comprar produtos eletrônicos, roupas, móveis e artigos de supermercado. Nenhum processo criminal foi aberto contra o vice-presidente. Mas o Tribunal de Ética do partido dele emitiu um parecer criticando a conduta.

Fonte: Jornal Nacional

Fachin envia denúncia contra Lula e Dilma à 1ª instância

A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e o ex-ministro Aloizio Mercadante por obstrução à Lava Jato será encaminhada para a primeira instância por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Relator do inquérito, Fachin contrariou o pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que queria o processamento da denúncia no STF. O ministro determinou a remessa do caso para a Justiça Federal do Distrito Federal, por não haver autoridade com foro privilegiado entre os denunciados. Na primeira instância, os processos têm um tempo médio menor de duração do que no STF.

A nomeação de Lula como ministro por Dilma Rousseff no início de 2016 é um dos fatos em que a Procuradoria-Geral da República afirma ter havido intenção de barrar o avanço da Operação Lava Jato sobre ex-presidente. A nomeação como ministro-chefe da Casa Civil garantiria ao petista a prerrogativa de foro no Supremo, mas terminou não se concretizando devido a uma liminar do ministro do STF Gilmar Mendes. Uma segunda linha de investigação que consta na denúncia é sobre a troca de informações sigilosas sobre as investigações entre Dilma Rousseff e a empresária Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, por meio de “contas de correio eletrônico clandestinas”, entre 2015 e 2016. Neste ponto, a delação de Mônica Moura apresentou documentos.

Na parte da denúncia relacionada a Aloizio Mercadante, a PGR acusa o ex-ministro petista de ter dado apoio político, jurídico e financeiro ao então senador Delcídio do Amaral (MS), no final de 2015, a fim de evitar que ele celebrasse acordo de colaboração premiada no âmbito da Operação Lava Jato. A acusação formal de Janot por obstrução de justiça foi feita na última quarta-feira (6), um dia depois de o procurador-geral da República ter denunciado Lula, Dilma e outras seis pessoas por formar uma organização criminosa enquanto o PT ocupou a Presidência da República – no âmbito de um outro inquérito que tramita no STF.

Para Janot, há interconexão entre os fatos das duas denúncias e o envio à primeira instância desta que trata de obstrução às investigações traria um “prejuízo processual relevante”. Mas Fachin descartou a manutenção no STF porque nenhum dos denunciados tem foro na Suprema Corte.

Arquivamento
No mesmo inquérito que resultou na denúncia, Fachin arquivou uma outra linha de investigação envolvendo as suspeitas de que a indicação do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marcelo Navarro estaria condicionada ao compromisso de ele tomar decisões que resultassem no enfraquecimento da Lava Jato. Essa linha de investigação atingia Navarro, o ministro do STJ Francisco Falcão, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e a ex-presidente Dilma Rousseff. Neste ponto, a PGR concluiu que não havia como provar uma tentativa de obstrução de justiça.

Fonte: Época Negócios