Governo decide manter o horário de verão a partir do dia 15 de outubro

O governo decidiu manter o horário de verão em 2017. A medida foi confirmada ontem (25) pelo ministério de Minas e Energia. Com a decisão, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar os relógios em 1 hora a partir do dia 15 de outubro.

Na semana passada, o final de horário de verão chegou a ser cogitado pelo governo, após estudos mostrarem perda na efetividade da medida, em razão das mudanças nos hábitos de consumo de energia.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), a temperatura é quem determina o maior consumo de energia e não a incidência da luz durante o dia, fazendo com que, atualmente, os picos de consumo ocorram no horário entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h.

O ONS aponta que no horário de verão praticado em 2016/2017 a economia foi de R$ 159,5 milhões, valor abaixo período de 2015/2016, que foi de R$ 162 milhões.

O governo informou que, para 2018, deve fazer uma pesquisa para decidir se mantém ou não o horário diferenciado nos próximos anos.

Fonte: Agência Brasil

Chanceler da Coreia do Norte diz que Trump declarou guerra ao seu país

O ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong Ho, acusou nesta segunda-feira o presidente americano, Donald Trump, de “declarar guerra” à Coreia do Norte, e ameaçou derrubar os bombardeiros dos Estados Unidos que se aproximarem do país.

No sábado, bombardeiros americanos voaram próximo à região costeira norte-coreana para enviar uma “mensagem clara” a Pyongyang, segundo o Pentágono. 

“Todos os Estados-membros (da ONU) e o mundo inteiro devem claramente recordar que foram os Estados Unidos que declararam primeiro a guerra ao nosso país”, afirmou o ministro a repórteres em Nova York, onde participa da Assembleia Geral da ONU.

“Desde que os Estados Unidos declararam uma guerra ao nosso país, temos o direito de adotar medidas, inclusive de abater bombardeiros estratégicos, mesmo que não estejam em nosso espaço aéreo”, acrescentou o chanceler.

As operações militares americanas de sábado “foram realizadas no espaço aéreo internacional, em águas internacionais. Nós temos o direito de voar, navegar e operar em todos os lugares onde é legalmente permitido”, respondeu o porta-voz do Pentágono, Robert Manning.

Perguntado se os Estados Unidos continuariam com suas demonstrações militares, ele lembrou os compromissos de defesa com a Coreia do Sul e o Japão. “Se a Coreia do Norte não encerrar suas ações provocativas, ofereceremos ao presidente opções para esse país”, acrescentou.

No sábado, diante da Assembleia Geral da ONU, Ri Yong Ho já havia denunciado as declarações de Donald Trump contra o seu país, chamando-o de “demente” e “megalomaníaco”.

Em seu primeiro discurso nas Nações Unidas, o presidente americano ameaçou “destruir totalmente” a Coreia do Norte caso o país atacasse os Estados Unidos.

Fonte: AFP

Concurso INSS: Planejamento admite novo concurso em 2019

Novos concursos públicos para vagas no Executivo Federal devem voltar a ser autorizados pelo governo a partir de 2019, afirmou em entrevista ao G1 o assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima Junior.  De acordo com o assessor, esses concursos serão necessários para preencher vagas que serão abertas com a aposentadoria de servidores.

Números do governo mostram que, até 2027, quase 40% dos servidores públicos do Executivo Federal, cerca de 216 mil trabalhadores, devem se aposentar.

“O objetivo é manter a força de trabalho em um quantitativo próximo ano atual. Então, não há dúvida que vai ter uma retomada de contratação nos próximos anos (…) Acho que em 2019 já é um cenário melhor [para concursos]”, afirmou Lima Junior.

Concurso INSS

Com a previsão de retomada dos concursos públicos a partir de 2019, ele recomendou que os “concurseiros” não “tirem o pé” e mantenham os estudos. “Concurso público é difícil. Tem que manter focado. A gente sempre acha que nessa área de atendimento ao público direto, INSS, acho que seja uma das grandes desafios, e as universidades também [devem ter reposições de vagas]. Todas as áreas vão voltar a ter concursos [de 2019 em diante]”, declarou.

Fonte: Gran Cursos Online

Após reunião no STF, Maia diz que não cabe fatiamento de votação de denúncia

Depois de uma reunião de cerca de duas horas no Supremo Tribunal Federal (STF) com a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse nesta segunda-feira, 25, que não cabe fatiamento da votação da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).

“Entendemos pelo precedente que existe no Supremo de 1990 (uma questão de ordem julgada em 1990) e pela forma como o Supremo encaminhou a denúncia, uma denúncia única, não cabe fatiamento da denúncia por crime ou por autoridade. O que cabe é uma votação única autorizando ou não que o Supremo siga com a denúncia”, disse Rodrigo Maia a jornalistas, ao deixar o gabinete de Cármen.

“Se vai haver algum tipo de mudança, acho que não pode nem ser por consulta, deveria ser em cima de algum instrumento, mandado de segurança, para que o Supremo possa manter ou mudar a interpretação. Mas pra mim é muito claro que é uma votação só. O precedente é esse (de 1990) e a peça foi encaminhada de forma única. É sim ou não no meu ponto de vista”, completou o presidente da Câmara.

Maia destacou que a acusação formal contra os ministros de Temer é de organização criminosa. “Como é que você vai separar essa parte, que é conexa 100% um do outro?”, questionou. “Se fosse talvez outro crime você poderia até pensar em fazer algum tipo de separação. Mas nesse crime eu acho que, com o precedente, com esse crime, e a decisão do Supremo de encaminhar a peça única”, prosseguiu. O presidente da Câmara frisou a importância de se avançar na discussão da denúncia para que, depois da votação, a Casa retome a sua agenda. Segundo Maia, a MP do Refis deve ser votada nesta quarta-feira, 27.

Fonte: Agência Estado