Manchetes dos jornais de 03/11/2016

O Globo
Todo dinheiro devolvido por Cerveró deverá ser entregue à Petrobras, determina Teori

O Dia
Policial civil é morto a tiros por assaltantes em São Cristóvão

Extra
Morre atriz vítima de explosão de bueiro da Light, na Lapa

Folha de São Paulo
Cunha pede como testemunhas de defesa Lula, Temer e Delcídio

O Estado de São Paulo
Para 60% dos brasileiros ‘bandido bom é bandido morto’

Correio Braziliense
Procurador da República pede suspensão das provas do Enem em todo o Brasil

Valor Econômico
Dólar, petróleo e ações globais caem com disputa entre Hillary e Trump

Estado de Minas
Promotoria resgata mais de R$ 1 bilhão em imóveis e carros de luxo da corrupção

Jornal do Commercio
Assaltos a banco em PE são feitos com armas do exército dos EUA, diz Polícia Civil

Diário do Nordeste
Passagens de ônibus intermunicipais terão aumento a partir desta quinta-feira

Zero Hora
Vento de 100 km/h e granizo causam danos na Fronteira Oeste e na Região Central

Brasil Econômico
Crise não acabará em 2017, segundo economista da Fundação Getulio Vargas

A Tarde
Seca reduz vazão de Sobradinho ao pior nível da história

Correio da Bahia
Argentino é morto após briga dentro de bar em Morro de São Paulo

Procurador pede suspensão de provas do Enem marcadas para os dias 5 e 6

O Ministério Público Federal (MPF) no Ceará pediu a suspensão da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para o próximo fim de semana (dias 5 e 6 de novembro). O procurador da República, Oscar Costa Filho, autor do pedido, entende que há prejuízo à isonomia do exame, uma vez que seriam aplicadas provas e temas de redação diferentes para aqueles que forem fazer a prova apenas em dezembro.

O pedido foi feito hoje e protocolado na 8ª Vara da Justiça Federal, no Ceará. Por ocasião das ocupações de estudantes em várias escolas do país, o Ministério da Educação (MEC) decidiu adiar o exame nas escolas ainda ocupadas. A decisão afeta 191 mil estudantes. Nessas localidades, a prova está marcada para os dias 3 e 4 de dezembro.

Em nota, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que já solicitou à Advocacia-Geral da União (AGU) a apresentação de defesa para o pedido do MPF. Para a entidade, há um “grave equívoco” na argumentação do procurador da República autor do pedido.

O Inep rebateu a tese de prejuízo à isonomia do exame. Explicou que todo ano já são aplicados dois tipos de provas e redações. “As provas do Enem têm o mesmo princípio da equivalência garantindo igualdade de condições a todos os inscritos. É lamentável qualquer tentativa que venha gerar insegurança e tumultuar um exame que afeta a vida de 8,6 milhões de estudantes e seus familiares”, disse o instituto.

Fonte: Agência Brasil

Igreja da comunidade negra é incendiada e pichada com ‘Vote Trump’ nos EUA

Uma igreja batista tradicionalmente usada pela comunidade negra do Mississippi, nos Estados Unidos, foi incendiada e pichada com a frase “Vote Trump”.

A cidade de Greenville, onde ocorreu o ataque, tem uma população em torno de 33 mil pessoas, sendo 78% são negras.

Investigadores suspeitam que o ataque à Hopewell Missionary Baptist Church, construída há 111 anos, foi proposital. O Corpo de Bombeiros e as autoridades locais, do estado e federais estão investigando o caso como um crime de ódio, informa a imprensa americana.

Ao Washington Post, o prefeito da cidade, Errick Simmons, classificou o ato como “odioso e covarde”, inspirado na retórica do candidato republicano Donald Trump.

“Nós sabemos o que a igreja significa para a comunidade negra e o qual é o simbolismo das igrejas negras”, afirmou o prefeito. “Este é o lugar onde as pessoas se reúnem livremente para rezar e para criar estratégias de como conseguir liberdades civis e direitos que foram negados a eles”.

O jornal local The Clarion-Ledger foi informado pelo FBI que as investigações federais já começaram para determinar “se algum crime aos direitos civis foram cometidos”.

Fonte: Brasil Post

Marcelo Odebrecht faz acordo com a Lava Jato e sairá da cadeia em 2017

O herdeiro da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, que está preso desde junho do ano passado no Paraná, sob suspeita de envolvimento no esquema de desvios da Petrobras, ficará na cadeia apenas até o final de 2017. As informações foram publicadas nesta quarta-feira (2) no jornal Folha de S.Paulo.

Segundo a publicação, os advogados da empreiteira fizeram um acordo com o Ministério Público Federal, por meio de delação premiada. Na negociação, ficou acertado que a pena total de Marcelo Odebrecht será de dez anos, sendo dois anos e meio em regime fechado.

A partir de dezembro de 2017, portanto, o empresário entraria em progressão de regime, cumprindo pena no semiaberto e aberto, inclusive o domiciliar.

Ainda de acordo com o jornal, a mulher dele, Isabela Odebrecht, já começou a reformar o escritório que fica na casa do casal, em São Paulo, para que o marido possa trabalhar quando for libertado em regime semiaberto.

Fonte: Último Segundo

Dinheiro devolvido por Cerveró deve ser integralmente repassado à Petrobrás, decide STF

O ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que todo o dinheiro que o ex-diretor da área internacional da Petrobrás Nestor Cerveró devolver aos cofres públicos será integralmente repassado à empresa. A quantia estimada é de cerca de R$ 17 milhões.

Inicialmente, o acordo de delação premiada de Cerveró, firmado com a Procuradoria Geral da República (PGR), previa que 80% do dinheiro fosse destinado à Petrobrás e 20%, à União. No entanto, Teori destacou que, considerando os prejuízos causados à empresa pelo esquema de corrupção investigado na Lava Jato, não há “justificativa legal” para limitar a 80% o valor da reparação.

“Cumpre salientar que a Petrobrás é sociedade de economia mista, entidade dotada de personalidade jurídica própria (…), razão pela qual seu patrimônio não se comunica com o da União. Eventuais prejuízos sofridos pela Petrobrás, portanto, afetariam apenas indiretamente a União, na condição de acionista majoritária da Sociedade de Economia Mista”, argumentou Teori, em decisão tomada na última quinta-feira, 27.

Fonte: Estadão

Eduardo Cunha pede que Lula e Temer sejam suas testemunhas de defesa

A defesa do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentou nesta semana ao juiz federal Sérgio Moro a resposta à acusação feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o peemedebista, que está preso preventivamente desde o último dia 19. No documento, Cunha arrolou como testemunhas o presidente Michel Temer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao todo, a defesa de Cunha chamou 22 testemunhas. Além de Temer e Lula, são convocados o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró; o ex-senador Delcídio do Amaral; os deputados Leonardo Quintão e Saraiva Felipe, ambos do PMDB-MG; o ex-deputado João Paulo Cunha e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, que foi titular da pasta do Turismo nos governos de Temer e da ex-presidente Dilma Rousseff. O empresário José Carlos Bumlai, amigo de Lula, também foi chamado.

O ex-presidente da Câmara responde pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas. Cunha é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter recebido, entre 2010 e 2011, cerca de R$ 5,2 milhões em propinas referentes à aquisição, pela Petrobras, de um campo de petróleo em Benin, país localizado na região ocidental da África.

Os valores ilícitos recebidos pelo peemedebista, segundo a acusação do MPF, foram ocultados em contas não declaradas na Suíça. Em sua resposta, Cunha afirmou ser beneficiário de trustes na Suíça e que, portanto, não seria proprietário do dinheiro. A versão foi contestada pela Procuradoria, que afirma que o patrimônio real do ex-deputado é 53 vezes maior do que a quantia declarada à Receita Federal Brasileira.

O MPF apresentou documentos que levavam a assinatura de Cunha, mas que continham um endereço para correspondência nos Estados Unidos. Segundo a Procuradoria, tratava-se de uma manobra “com a finalidade de garantir o anonimato do então parlamentar no recebimento de correspondências instituições financeiras suíças”.

Fonte: Último Segundo