Resumo das novelas de 22/09/2015

Novela Os Dez Mandamentos:

Paser se surpreende com a atitude de Nefertari e alerta a filha sobre o caráter de Yunet. Safira pressiona os sobrinhos e Assir e Encana confessam que roubaram o cajado de Moisés. Ramsés questiona Uri ao perguntar se agiu certo em expulsar Hur do palácio. Em conversa com Karoma, Leila lamenta a decisão de Yunet. Uri promete permanecer ao lado de Ramsés e diz negar o Deus dos hebreus. Enquanto executa seus afazeres, Leila é humilhada pela mãe da rainha. Paser visita Henutmire na cela. Uri se mostra firme na decisão de permanecer ao lado dos egípcios. Leila se arrisca e decide visitar Henutmire. A hebreia pede a Gahiji para preparar uma cesta com alimentos para a princesa. Moisés se abre com Oseias e diz sentir falta de Zípora e dos filhos. Ana e Judite lamentam o comportamento de Apuki. Joquebede sugere que Miriã tire Hur do coração. Eleazar conta a história de José do Egito para Fineas dormir. Nadabe, Abiú e Itamar sonham com suas futuras esposas. Arão e Eliseba fazem juras de amor. Ramsés conta para Nefertari sobre a nova ameaça de Moisés. Simut tenta reanimar Paser. Yunet e Bakenmut se beijam às escondidas. Assir e Elcana vão ao encontro de Corá. Eles pedem para o pai devolver o cajado de Moisés. Corá avisa que o objeto já está nas mãos do faraó.

Novela Além do Tempo:

Lívia fica intrigada com a distância de Felipe. Severa recebe uma carta e tenta escondê-la de Anita. Walmir sugere que Rita o beije para despertar ciúmes em Pérsio. Felipe ajuda Lívia e Ariel sorri. Emília pede para Anita avisar a Lívia que viajará com Bernardo. Anita tenta esconder seu mal-estar de Gema. Pedro induz Chico a contar o que sabe sobre Raul e Gema. Anita desmaia nos braços de Afonso. Gema fica desolada ao saber a reação de Pedro após falar com Chico. Ariel abriga Lívia e Felipe em uma tapera.

Novela I Love Paraisópolis:

Elias faz uma boa crítica à comida do Cebola Brava. Alceste se consulta com Patrícia, que a aconselha a procurar um psiquiatra. Ximena desconfia de que alguém esteve com Gabo. Alceste tenta convencer Margot de que Benjamin pode negar sua autoria no Projeto Comunidade e incentiva a arquiteta a colocar seu plano em prática. Soraya se irrita por não conseguir fazer uma reserva no Cebola Brava. Alceste procura Benjamin.

Novela A Regra do Jogo:

Romero comemora o sucesso da operação e a fuga de Salazar da prisão. Tio comenta com Orlando que Romero não deverá ser promovido. Juliano questiona Djanira e Zé Maria sobre a ligação que eles têm com Romero. Tóia e Juliano discutem por causa de Zé Maria e o rapaz pede um tempo à namorada. Romero pede Atena em namoro. Adisabeba afirma a Zé Maria que Romero está armando contra Djanira. Vavá decide levar Mel para sua casa e Feliciano convence Janete a enfrentar o ex-marido. Romero descobre que foi roubado e suspeita de Ascânio. Juliano e Tóia se reconciliam. Ascânio revela que Atena está roubando Romero.

Brasil prorroga por 2 anos emissão de visto especial a refugiados sírios

O Conselho Nacional de Refugiados (Conare) decidiu nesta segunda-feira (21), por unanimidade, prorrogar por dois anos a emissão de vistos especiais para refugiados sírios no Brasil. A resolução foi aprovada em setembro de 2013 e perderia a validade no fim deste mês. Segundo o Conare, o Brasil tem, hoje, 2.097 sírios na condição de refugiados.

“Essa é uma concessão que foge à regra de vistos regulares, que têm uma série de exigências de documentação. Neste caso, essa burocracia não é exigida. Um exemplo claro é a emissão de passagem de volta, que não é necessária”, afirma o presidente do Conare e secretário Nacional de Justiça, Beto Vasconcelos.

A resolução permite que os vistos sejam emitidos apenas com a comprovação de “nacionalidade afetada pelo conflito sírio” e documento básico de identidade. Desde setembro de 2013, 7.752 vistos foram emitidos com base nessas regras, mas nem todos se converteram no reconhecimento de cidadãos sírios como refugiados.

“A solicitação de visto não é a solicitação de refúgio, necessariamente. Se a pessoa viaja e não se documenta como refugiada, ela perde acesso a serviços públicos, a ferramentas de proteção que são garantidas pelo nosso sistema de acolhimento. Muitos podem ter ido para outro país ou podem não ter conseguido viajar ainda, o que explica a diferença nos números”, diz Vasconcelos.

O secretário diz que o Conare não faz monitoramento individual dos refugiados, mas estima que a maior parte esteja vivendo nas regiões Sul e Sudeste do país. “A nossa legislação de refúgio garante mobilidade ao solicitante, isso está previsto na legislação nacional. Assim como os brasileiros, eles podem se mudar, viajar. É difícil dizer exatamente onde [eles] estão.

O conselho, vinculado ao Ministério da Justiça, também autorizou a formação de parcerias com entidades internacionais, incluindo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), para melhorar o processo nas unidades consulares que emitem os vistos, especialmente nos consulados brasileiros na Turquia, na Jordânia e no Líbano.

Na reunião desta segunda, em Brasília, o Conare também aprovou a concessão de refúgio para 20 cidadãos sírios e de outras nacionalidades. “Nossa intenção é melhorar a eficiência e, se possível, ampliar a concessão de vistos. Um exemplo claro é o que faz o Comitê Humanitário da Cruz Vermelha, que ajuda muito na identificação e no acolhimento de refugiados, especialmente crianças”, diz o secretário.

Fonte: G1

Alta da Cide não está descartada, sinaliza Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deu pistas nesta segunda-feira de que a alta da Cide (tributo sobre combustíveis) não é uma ideia descartada pela equipe econômica, que busca opções para reduzir a previsão de 30,5 bilhões de dólares de déficit orçamentário para 2016. Segundo ele, a elevação da alíquota, se ocorrer, tem que ser feita de maneira cautelosa. “Tem que ser feito com cuidado. Mas sem dúvida nenhuma é um indicador muito importante para a economia verde, especialmente quando aplicada à gasolina e que, evidentemente, [há] essa possibilidade de substituição pelo álcool.”

As declarações foram dadas no encerramento do seminário “Sistema Financeiro, Economia Verde e Mudanças Climáticas”, realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. Embora tenha dito que a ideia não está descartada, o ministro não respondeu a questões sobre uma possível alta da Cide nem sobre a recriação da CPMF, o imposto do cheque.

Na proposta de ajuste fiscal apresentada pelo governo na semana passada (que soma 66,2 bilhões de reais entre cortes de gastos e aumento de arrecadação), boa parte do acréscimo de receita viria da CPMF. O imposto voltaria a ser utilizado, mas depende de aprovação do Congresso, que tem se mostrado contrário à ideia. A Cide, por sua vez, pode ser elevada sem precisar passar pelo crivo dos parlamentares, mas pode ter como efeito colateral a alta da inflação.

Depois do evento, Levy disse a jornalistas que apresentou nesta segunda-feira ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), itens de contribuição à Agenda Brasil, que compõe um conjunto de medidas para a retomada do crescimento econômico. Entre os itens, o ministro citou a facilitação de grandes projetos de infraestrutura.

Sobre o PIS/Cofins, Levy declarou que quer apresentar “em breve” um projeto de lei para a Câmara, que, segundo ele, simplificaria a vida de empresas e aumentaria sua segurança jurídica. “Dar mais transparência a essa contribuição e assim uma melhor alocação de recursos do Brasil [para] que a produtividade da economia aumente”, disse.

Fonte: VEJA

Dilma começa a negociar reforma ministerial e PMDB diz que não fará indicações

A presidente Dilma Rousseff iniciou nesta segunda-feira as primeiras negociações para colocar em prática a reforma ministerial, mas ouviu de lideranças do PMDB que o partido, mesmo perdendo possivelmente três cargos de primeiro escalão, não pretende indicar novos nomes para o ministério.

No início da manhã, Dilma recebeu o vice-presidente Michel Temer para uma conversa privada, a primeira desde que ele chegou da viagem de uma semana ao exterior. De acordo com uma fonte próxima ao vice-presidente, Dilma ouviu que o vice não pretendia indicar novos nomes para o governo, já que  PMDB defende a redução no número de ministérios e de cargos.

Temer ainda sugeriu a presidente que não fizesse uma reforma mais profunda no primeiro escalão nesse momento em que o governo terá que enfrentar votações difíceis no Congresso por conta do ajuste fiscal.

A intenção no Planalto era aproveitar as mudanças administrativas para beneficiar nomes mais fiéis ao governo, mas o vice avalia que mudanças maiores poderiam gerar instabilidade no Congresso. Temer ouviu de Dilma, no entanto, que ela havia feito uma promessa de que a reforma seria feita até o final de setembro.

Acompanhada de Temer, a presidente fez uma primeira reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), para tratar da reforma. Ouviu de Renan que ele também não faria indicações, mas foi sugerido que Eunício reúna a bancada no Senado para fazer sugestões.

A presidente, que pela manhã havia afirmado, durante a reunião de coordenação política, que não anunciaria a reforma sem conversar com o Congresso, tentou conversar com o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), ainda nesta segunda-feira, mas o deputado estava fora de Brasília.

Por sugestão de Temer, Dilma também procurou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convidando-o para tratar da reforma. A presidente inicialmente resistiu, já que o parlamentar havia rompido com o governo. Cunha, no entanto, declinou do convite.

De acordo com fontes do Planalto, o desenho da reforma estaria pronto, mas Dilma não fechou ainda os nomes que ocuparão cada um dos cargos. O PMDB, que tem hoje seis ministérios, possivelmente perderá três deles. O PT, com 13, também perderá postos e poderá dar lugar a outros aliados, em um rearranjo político.

“Claramente os maiores partidos terão que perder mais. Se o cara só tem um ministério, o que ele vai perder?”, disse à Reuters uma fonte palaciana.

Fonte: Reuters

Caixa eleva juros de financiamento da casa própria pela terceira vez no ano

Os mutuários que assinarem contratos com a Caixa Econômica Federal a partir de outubro pagarão mais caro pelo financiamento da casa própria. Pela terceira vez no ano, o banco reajustou os juros das linhas de crédito habitacional. Os contratos já assinados não serão afetados.

As novas taxas variam conforme o grau de relacionamento do cliente com a Caixa. Para correntistas do banco e servidores públicos que financiam imóveis pelo Sistema Financeiro Habitacional, a taxa subiu meio ponto percentual, de 8,8% a 9,3% ao ano para 9,3% a 9,8% por ano.

Para quem não é correntista da Caixa, os juros subirão de 9,45% para 9,9% ao ano. O SFH financia imóveis de até R$ 650 mil ou R$ 750 mil, dependendo da localidade, com recursos da caderneta de poupança.

Os financiamentos do Sistema Financeiro Imobiliário, destinado a imóveis acima de R$ 650 mil ou de R$ 750 mil, dependendo da localidade, também ficarão mais caros.

A taxa para correntistas da Caixa e para servidores públicos passarão de 10,2% a 10,7% ao ano para 10,5% a 11,2% ao ano. Para mutuários sem conta na Caixa, a taxa aumentará de 11% para 11,5% ao ano. Para os imóveis comerciais, os juros subirão de 12% para 14% ao ano.

Em comunicado, a Caixa informou que o aumento da taxa Selic – juros básicos da economia – foi o responsável pela alta. Atualmente, a Selic, que serve de base para as demais taxas de juros da economia, está em 14,25% ao ano, depois de ter sido reajustada por sete vezes seguidas desde outubro do ano passado.

Segundo o banco, apenas os juros do Programa Minha Casa, Minha Vida – destinado a famílias de baixa renda – não sofreram aumento. Responsável por 70% do crédito imobiliário em todo o país, a Caixa tem tomado uma série de medidas ao longo do ano que dificultam o acesso aos financiamentos de imóveis.

Em janeiro e em abril , o banco elevou os juros das linhas de crédito do SFH. Também em abril, a Caixa diminuiu o limite de financiamento. O teto caiu de 90% para 80% do valor do imóvel no Sistema de Amortização Constante (SAC) e de 80% para 50% nos imóveis usados avaliados em até R$ 750 mil.

No início de agosto, o banco voltou a restringir o acesso ao crédito imobiliário, proibindo que clientes com um imóvel financiado com recursos da poupança financiem outro imóvel na mesma modalidade. Segundo o banco, a mudança atingiu 2,4% dos financiamentos disponíveis.

Fonte: Diario de Pernambuco

Governo se mobiliza contra derrubada de vetos e vê votação como teste

A manutenção dos vetos a propostas que ampliam os gastos do governo, as chamadas pautas-bomba que o Congresso deve apreciar na terça-feira, são a prioridade do governo neste momento e servirão para avaliar as dificuldades que enfrentará no Congresso nos próximos meses.

“Vamos qualificar o Congresso. Porque aí dá para ter uma dimensão das dificuldades do governo na Câmara e no Senado”, disse à Reuters uma fonte do Palácio do Planalto.

O tema tomou a maior parte da reunião de coordenação política, na manhã de ontem, no Palácio do Planalto. Dois dos projetos de lei que podem ter os vetos presidenciais derrubados são o reajuste de 72 por cento, em média, do Poder Judiciário federal, que custará 25,7 bilhões de reais até 2018, e a extensão do sistema de reajuste do salário mínimo a todos os aposentados, o que pode gerar impacto de 2 bilhões de reais a cada ponto percentual de aumento concedido, segundo avaliação do governo.

A derrubada dos vetos anularia os resultados do pacote de medidas fiscais que o governo tenta aprovar para compesar o déficit no Orçamento de 2016. De acordo com a fonte do Palácio do Planalto, “o quadro ficaria muito difícil” e seria um “desastre anunciado”.

O governo conta votos para tentar conter a derrubada dos vetos. Hoje, a base governista está completamente desagregada, e os líderes calculam que o governo tenha apenas cerca de 200 votos na Câmara para aprovar as medidas do pacote fiscal.

Entretanto, segundo a fonte, a expectativa é que seja possível obter os 257 necessários na Câmara e os 41 no Senado, já que os parlamentares querem evitar a responsabilidade de aprovarem as chamadas pautas-bomba, que dificultariam ainda mais a situação econômica do país.

Na manhã desta segunda-feira, antes da reunião de coordenação política, a presidente reuniu-se a sós com o vice-presidente Michel Temer para tratar essencialmente da reforma administrativa, mas também para pedir ajuda com a base na manutenção dos vetos.

Temer almoçou depois com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com quem conversou sobre os dois temas. Ao sair do encontro, Cunha, em entrevista, afirmou que é contrário à derrubada dos vetos.

Fonte: Reuters