Neste primeiro semestre, o Banco do Nordeste investiu R$ 811 milhões em Pernambuco, somente com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O montante supera em 133% o valor aplicado no mesmo período do ano passado, e foi distribuído em 32.225 operações de crédito.

Mais de 35% dos recursos foram contratados em municípios localizados na região do semiárido, que enfrenta uma das piores estiagens dos últimos anos. A agricultura familiar pernambucana foi beneficiada com R$ 155 milhões em contratações, no âmbito do Pronaf e Agroamigo, totalizando 130 mil famílias. Para as Micro e Pequenas Empresas, foram destinados R$ 90,2 milhões.

Provido de recursos federais, o FNE financia investimentos de longo prazo e, complementarmente, capital de giro ou custeio. Além dos setores agropecuário, industrial e agroindustrial, também são contemplados com financiamentos os setores de turismo, comércio, serviços, cultural e  infraestrutura.

Em 2013, a Programação do FNE manterá o tratamento diferenciado e favorecido aos projetos de mini e pequenos produtores rurais, às micro e pequenas empresas, aos empreendimentos produtivos localizados em espaços prioritários definidos pela PNDR, principalmente no tocante ao percentual de limite de financiamento.

Nordeste
Em toda a área de atuação do Banco do Nordeste, foram contratados R$ 6,2 bilhões. Um dos destaques foi o setor rural, que recebeu mais de R$ 2,4 bilhões, 18% a mais que no 1º semestre do ano passado. Ele foi seguido pelos setores de comércio e serviço, com R$ 1,9 bilhão e da indústria, com R$ 1,5 bilhão. Além disso, o Banco renegociou 431.634 operações de crédito, depois das medidas anunciadas pelo Governo Federal para minimizar os efeitos da seca. Isto representa um montante de R$ 3,4 bilhões. (Da assessoria de comunicação)

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento elabora uma instrução normativa para a elaboração de cerveja, que possibilitaria a inclusão de novos ingredientes na receita da bebida, além da produção com cereais diferentes do lúpulo e da cevada. Segundo a Agência Brasil publica neste sábado, A primeira versão da instrução normativa será apresentada aos representantes do setor nos dias 20 e 21 de agosto. Depois o texto passará período de debates, tanto no mercado interno quanto no Mercosul. A expectativa do governo é que as alterações passem a vigorar em 2015.

A instrução normativa incluiria a adição de matérias-primas como mel, chocolate e especiarias na receita original da cerveja. Atualmente, para ser considerada cerveja, a bebida precisa ter, no mínimo, 55% de cevada maltada e adição de lúpulo na fórmula. Além disso, é proibido adição de produtos de origem animal. “A decisão do consumidor está cada vez mais relacionadas a atributos que vão além do preço, como produtos sensoriais de diferenciação. Por isso, uma das solicitações é a ampliação das opções de ingredientes, como especiarias, frutas e mel”, explica nota da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (Cervbrasil), citada pela agência de notícias estatal.

As normas atuais são aplicadas por todos os demais países-membros do Mercosul, que inicialmente têm aprovação na Argentina, além de debates existentes na Venezuela e Uruguai. Segundo a Cervbrasil, no ano passado, o país produziu 13,7 bilhões de litros de cerveja. Este ano, de janeiro a junho, fabricou 6,2 bilhões de litros da bebida.

Fonte: Agência EFE

Apesar de já estarmos no segundo semestre, o programa de controle de desmatamentos e incêndios do governo federal só gastou 23% dos R$ 305 milhões autorizados no orçamento. Ao contrário, o desmatamento da Amazônia subiu 35% de agosto de 2012 até maio deste ano. As informações são da ONG Contas Abertas, que fiscaliza a execução orçamentária do governo.

Segundo o estudo, publicado neste sábado (27), só foram desembolsados apenas R$ 69,7 milhões de janeiro a 15 de julho deste ano. Os valores abasteceram o programa “Florestas, Prevenção e Controle do Desmatamento e dos Incêndios”, administrado pelo Instituto Chico Mendes e pelos ministérios do Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia.

“O problema em relação à baixa execução do programa é antigo”, destaca a ONG. De 2002 a 2012 foram autorizados cerca de R$ 1,4 bilhão para prevenção de incêndios e desmatamentos. Mas apenas R$ 971,6 milhões foram desembolsados, menos de 70% do total.

Verba presa

O Ministério do Meio Ambiente executa o programa de recuperação da cobertura vegetal de áreas degradadas. Mas, nesta ação, só desembolsou R$ 330 mil dos R$ 4,8 milhões autorizados, menos de 7%. O ministério informou à Associação Contas Abertas que, do total autorizado, R$ 4 milhões são provenientes de uma emenda parlamentar contingenciada pela Presidência da República. Os valores só poderiam ser liberados com autorização da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, segundo o ministério.

Fonte: Congresso em Foco

O atacante Neymar embarcou no fim da tarde deste sábado para se juntar ao elenco do Barcelona na Espanha. Com uma grande turma de amigos no grupo. o ex-santista pegou um voo em Guarulhos às 17h40 (de Brasília) com destino a Madri, capital espanhola, local de onde pegará uma conexão a fim de seguir para a cidade da região da Catalunha.

O atacante deve se apresentar ao novo clube na segunda-feira para iniciar os treinamentos de pré-temporada, junto com todo o elenco do clube catalão. Na segunda, também se reapresentarão os jogadores que estiveram com a seleção espanhola na disputa da Copa das Confederações.

Pelo Instagram, um dos grandes amigos de Neymar, Jô Amâncio, postou uma foto na aeronave a caminho de Barcelona ao lado de outro parceiro do ex-santista, Gustavo Almeida. É esperado que boa parte do “Grupo Tóis”, como é chamado o núcleo de amigos de Neymar, siga viagem com o jogador, tudo pago pelo Barcelona como uma das cláusulas de contrato do atleta.

À espera de Neymar e dos outros astros espanhóis da equipe, o clube catalão goleou neste sábado o Valerenga, time noruguês, por 7 a 0 em amistoso. O argentino Lionel Messi, que treina normalmente desde o meio do mês de julho, fez um dos gols da vitória. O Barcelona agora se prepara para encarar o Santos, no dia 2 de agosto, pelo Troféu Joan Gamper, em provável estreia de Neymar.

Fonte: Terra

Potencial candidato à Presidência em 2014, o governador Eduardo Campos (PSB) obteve sinais de que terá apoio da classe industrial nordestina para consolidar seu projeto. Numa reunião do “Fórum Integra Brasil”, realizada na Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), o setor demonstrou ontem sintonia com o discurso do governador no campo econômico ao levantar as bandeiras do desenvolvimento regional e da revisão do pacto federativo. O grupo, formado por empresários da cadeia produtiva do Nordeste, ainda pretende exercer pressão sobre o governo federal para que volte os olhares para a região.

O próprio mote do evento – “O Brasil pode muito mais” – tratou de dar a conotação política à reunião por ser igual ao slogan utilizado nas inserções nacionais do PSB na televisão. “Veja que isso não é um desejo só nosso, é um desejo de muita gente”, disse o governador após participar da abertura do evento. Na ocasião, o socialista voltou a abordar os entraves ao crescimento econômico do País, assunto que tem lhe rendido grande inserção nacional.

Mirando a política econômica do atual governo, ele afirmou que o País precisar retomar o crescimento se pautando por “outras variáveis” que não se restrinjam ao estímulo do consumo e a expansão do crédito. Também colocou que o debate sobre o desenvolvimento regional deve incluir a questão do pacto federativo e falou diretamente que esses temas devem pautar a eleição do próximo ano. ”Espero que essa agenda faça parte da eleição de 2014. Em 2010 (sucessão presidencial) tivemos um dos debates mais pobres vistos no País. E muito do que estamos passando agora se deve à pobreza desse debate que não discutiu um projeto de Brasil”, disse.

Alinhados com a estratégia do governador, representantes do setor industrial irão entregar um documento à presidente Dilma Rousseff (PT) para pressioná-la pela adoção de políticas de desenvolvimento regional. Ao mesmo tempo, irão realizar visitas às obras federais que estão em atraso no Nordeste, como a Transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina.

Ao longo desta semana, Eduardo cumprirá agendas em cidades do interior. Hoje, ele participará da Missa do Vaqueiro, em Serrita, e na segunda (29), fará inaugurações de obras em Petrolina e Araripina. O roteiro sertanejo, que só termina na quarta (31), ainda inclui passagens por Trindade, Ouricuri, Granito e Bodocó.

Fonte: JC Online

Uma onda de indignação invadiu Itália depois de a ministra italiana Cecile Kyenge ter sido alvo de mais um ataque racista, desta vez durante um comício do Partido Democrático, depois de um desconhecido lhe ter atirado bananas.

O homem que atirou as bananas à ministra não está ainda identificado e, apesar de não ter acertado em Cecile, houve reacções de condenação veementes a este ataque por parte de todas as forças políticas e de vários sectores da sociedade italiana.

Não é a primeira vez que a ministra da Integração, nascida na República Democrática do Congo e primeira ministra negra da história italiana, é alvo de ataques racistas. A Liga do Norte, organização de extrema-direita no país, comparou-a a um orangotango no início deste mês.

Cecile Kyenge tem sido o rosto da luta contra as organizações de extrema-direita e tem feito campanha para facilitar o acesso à cidadania italiana por parte de imigrantes.

Fonte: Sol de Portugal

O Brasil pediu ao Fundo Monetário Internacional que revise o modo como mede a dívida bruta dos países, dizendo que a metodologia infla o indicador, segundo uma carta que o governo enviou ao FMI.

Na carta à diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu que o FMI revise o cálculo da dívida bruta, que é a soma de todas as dívidas do governo em nível federal e regional e das empresas estatais.

Segundo Mantega, o tema tem sido discutido amplamente várias vezes com o staff do FMI nos últimos anos.

“O governo brasileiro entende que um critério padrão para as estatísticas nacionais é necessário para o FMI. No entanto, uma vez que o atual critério distorce a estimativa da dívida bruta governamental do Brasil, nós pedimos uma revisão metodológica”, disse Mantega na carta, da qual a Reuters obteve uma cópia.

Pelos parâmetros do FMI, a dívida bruta representava 68 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no fim do ano passado, comparado com os 58,7 por cento estimados pelo Banco Central.

Mantega está pedindo ao FMI para reconsiderar a inclusão do montante da dívida do Tesouro Nacional detida pelo BC no cálculo da dívida, afirmando que os títulos não são usados como garantia em operações de política monetária.

O pedido do ministro ocorre num momento em que tem aumentado as preocupações dos investidores sobre os esforços do governo para relaxar os padrões de contabilidade das contas públicas no Brasil.

Nos últimos anos, o governo tem excluído gastos de algumas estatais do seu cálculo do superávit primário, uma medida chave do desempenho fiscal.

Fonte: Reuters