A tentativa do Senado de flexibilizar ainda mais o projeto ficha limpa saiu pela culatra. Na noite desta quinta-feira, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu que condenados por um órgão colegiado antes da sanção da nova lei também estão impedidos de disputar as eleições.
O julgamento acaba com a polêmica criada por uma emenda do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) que alterou o texto original e previa que somente os “que forem” condenados, e não os que “tenham sido”, estariam inelegíveis.
A emenda Dornelles, apesar das negativas, tinha o objetivo de liberar a candidatura de políticos conhecidos com problemas na Justiça como, por exemplo, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP).
Por seis votos a um, porém, a Corte decidiu que o poder do ficha limpa é irrestrito, ou seja, vale para todos os condenados pelo menos em segunda instância.
Fonte: Rede Bom Dia