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Menino que recebeu transplante de coração segue sedado, diz boletim

O INC (Instituto Nacional de Cardiologia) divulgou, na manhã deste sábado um novo boletim médico sobre o estado de saúde do menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, que passou por um transplante de coração nesta sexta-feira em Laranjeiras, no Rio. Segundo o hospital, ele permanece sedado e ainda precisa de suporte cardiorrespiratório e renal.

De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, ele ainda se encontra em um período crítico, mas passou por exames ainda ontem. O jovem viveu durante quase um mês com um coração artificial.

O caso

O coração veio de uma mulher que teve morte cerebral diagnosticada no município de Volta Redonda, no sul do estado. Apesar de a doadora ter 37 anos, o tamanho do coração é compatível com a cavidade no peito do garoto.

O órgão foi transportado de helicóptero para o Instituto Nacional de Cardiologia, na zona sul do Rio de Janeiro. Caso o transplante seja bem sucedido, Patrick ainda vai passar por mais uma batalha: a equipe médica afirmou que existe o risco de rejeição do órgão e de infecção hospitalar.

Fonte: eBand

Córneas de SP devolvem visão no Norte e Nordeste

olhosO pernambucano Antônio Gomes, de São José do Belmonte, a 473 km de Recife, está entre os brasileiros que vieram a São Paulo para receber transplante. O ex-vigilante estendeu a visita familiar de fim de ano em Santo André, onde morou de 1990 a 2004, para resolver o problema da visão. Submeteu-se à cirurgia no último dia 20 de janeiro, no Hospital Oftalmológico de Sorocaba.

O aposentado sofreu trauma no olho esquerdo em 1988, após uma queda. Segundo ele, a fila de espera por uma córnea nos anos 1990 e início dos anos 2000 era “desestimulante”. “Todos os médicos diziam que meu caso era de transplante, mas não quis entrar na fila porque demorava muito”, conta Gomes.

No Natal de 2008, a filha insistiu para que ele se tratasse. A primeira consulta, em Sorocaba, ocorreu em março do ano seguinte. Dois meses depois, ele passou por uma cirurgia para “fortalecer” o olho. A intervenção cicatrizou em janeiro deste ano e o oftalmologista o inscreveu na fila de espera. Demorou apenas dois dias para o aposentado ir para a mesa cirúrgica e receber a nova córnea. A alta hospitalar saiu na manhã seguinte. “O médico disse que minha visão estará 100% em três meses. Voltarei para casa e minha vida vai melhorar.”

Fonte: Estadão