Artigo de cunho editorial

A morte de Osama Bin Laden merece ser comemorada em todo o mundo, afinal foi varrido da face da terra mais um terrorista fanático que odiava os ocidentais. Chega a ser inaceitável que algumas pessoas, inclusive de Salgueiro, queiram justificar filosoficamente o que Osama fez no continente Americano e em alguns países da Europa. Bin Laden era o líder da facção terrorista “Al Qeda” cujo único objetivo era dissipar do planeta Terra os costumes ocidentais e implantar no Afeganistão o novo califado islâmico. Deixou adeptos por todo o planeta, a exemplo de Wellington Menezes que matou várias crianças no Rio de Janeiro, fã declarado do islamismo e de Bin Laden.

O homem que derrubou as torres gêmeas em Nova York nos EUA em 2001, símbolo do capitalismo, lutou contra a União Soviética ao lado dos americanos quando o Afeganistão foi invadido em 1979. Chegou a agradecer o apoio recebido dos EUA, mas tornou-se inimigo número 1 do país situado na América do Norte. Somente em 2001 os ataques da rede Al Qaeda nos Estados Unidos deixaram milhares de mortos. Em duas investidas, contra as torres gêmeas e contra o Pentágono na capital do país, morreram 2.754 pessoas inocentes de 90 países diferentes.

A caçada dos Estados Unidos por Osama Bin Laden era uma questão de honra e de segurança para todo o mundo, afinal quem é amigo dos EUA, como o Brasil, é considerado inimigo da Al Qaeda. O assassinato do terrorista pode não ter acabado com a rede terrorista, entretanto diminuiu a força do grupo que era financiado pelo milionário Saudita que jaz no fundo do mar. Osama deveria ter utilizado seu dinheiro em prol de seu povo. Se não gostava dos costumes ocidentais poderia simplesmente ignorá-los. Porém resolveu confrontar o gigante EUA e teve o final que mereceu.

Por Chico Gomes