servidores

Grevistas do Poder Judiciário reclamam de pressão do TJPE

themis-na-greve-223x250Servidores do Poder Judiciário de Pernambuco, integrantes do SINDJUS-PE, representantes da Comarca de Salgueiro, Petrolina, Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande, Cabrobó, Orocó e outras comarcas da região, que aderiram a greve deflagrada na última segunda-feira (09), estão reclamando de assédio moral do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Em e-mail remetido para nossa redação nesta quinta-feira, o servidor Newton Santos reclama de pressão do Tribunal de Justiça para que os trabalhadores voltem às atividades. “Os servidores do Poder Judiciário deflagraram o movimento grevista iniciado em 09/05/2011 e desde então tem sofrido toda sorte de pressão, configurada pela arbitrariedade de alguns magistrados, com atividade gestora de direção nos fóruns das comarcas pernambucanas, os quais insistem em pressionar os servidores, inclusive, se utilizando de artifícios que podem ser caracterizados como assédio moral”, denuncia.

Os grevistas também pedem o apoio do Poder Legislativo em defesa da categoria. “Que busca única, legal e exclusivamente verem atendidas as suas reivindicações trabalhistas”, alegam.

Newton afirma que o TJPE publicou dois atos recentemente informando à presidência da relação dos servidores que estão exercendo greve e determinando os descontos em folha dos dias parados. O servidor reforça que a categoria decidiu realizar a greve para debater sobre os vencimentos e vantagens congeladas há três anos e pela abertura de negociação sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). “O motivo principal da greve, além do combate ao assédio moral, de melhores condições de trabalho é a reposição das perdas ocorridas de 2008 a 2011 nos vencimento e auxílios”, assinala.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Servidores municipais de Petrolina decidem fazer paralisação

servido

Imagem ilustrativa

Em assembléia realizada nesta segunda-feira (21) os servidores municipais de Petrolina resolveram paralisar os trabalhos por um dia na próxima sexta-feira (25). Os sindicalizados reclamam que as negociações com o poder executivo do município não estão progredindo, inclusive as que envolvem questões salariais.

Dentre as reivindicações da categoria estão a exigência de concurso público, plano de cargos e carreiras e infraestrutura de trabalho.

A categoria também reclama de empecilhos na área da saúde e da educação. Durante a paralisação de sexta-feira, apenas os serviços essenciais para a população continuarão funcionando normalmente. Ainda está previsto um protesto em frente o prédio da Prefeitura Municipal de Petrolina, a partir das 8h da manhã, do dia da paralisação.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Servidores de Afogados da Ingazeira fazem protesto

201101211001391295614239Protestando contra o atraso do pagamento do mês de dezembro e do 13° salário, servidores públicos realizaram uma reivindicação debaixo de chuva na manhã desta sexta-feira (21) em frente à Prefeitura de Afogados da Ingazeira. Segundo informações do Blog do Itamar, o movimento foi comandado por José Barbosa, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Afogados da Ingazeira (SISMAI). Os servidores reclamam que até o momento os professores da rede municipal de educação ainda não receberam seus vencimentos.

Para explicar o atraso, a prefeitura justifica já está programada a atualização dos pagamentos dos servidores da educação. O prefeito alega que o atraso se deu em conseqüência da crise financeira enfrentada por grande parte das prefeituras do Sertão do Pajeú, motivada pelas constantes quedas no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), como também pelos ajustes feitos para adequação ao Piso Nacional dos Professores.

Ainda de acordo com a prefeitura, o município de Afogados da Ingazeira foi pioneiro ao estabelecer o Fundo Municipal da Educação, dando maior liberdade e apoio à Secretaria Municipal de Educação. Na próxima semana, segunda a prefeitura, está programado o pagamento de janeiro dos servidores. Já os vencimentos de dezembro serão parcelados.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Senado pode implantar ponto eletrônico a partir de fevereiro

ponto-eletronicoA partir de fevereiro, o Senado Federal poderá controlar a presença dos funcionários, tanto os servidores de carreira como os comissionados da casa, por meio de ponto eletrônico. A decisão foi tomada hoje (12) pela Diretoria Geral do Senado por determinação do Primeiro-Secretário da Casa, Senador Heráclito Fortes (DEM-PI).

O Conselho de Administração, em reunião, começou a tomar as providências para disciplinar os procedimentos para implantar o registro eletrônico já no mês que vem.

De acordo com o diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, a administração passará a dispor de um instrumento eficaz de controle. A expectativa é de que a iniciativa sirva para que o Senado e os servidores da Casa deixem de ser alvo de críticas por não cumprirem a carga horária ou faltarem ao trabalho.  (AB)

Projeto que iguala teto salarial de servidores avança na Câmara

Considerada uma verdadeira bomba fiscal, avançou na Câmara a proposta de emenda constitucional igualando o teto salarial para todo o funcionalismo público, acabando com a diferença entre os servidores da União, dos Estados e dos municípios. A proposta acaba também com o acúmulo dos vencimentos para efeito do limite salarial, deixando fora desse teto as aposentadorias, as pensões e qualquer outra espécie de remuneração, liberando o “fura-teto”. A proposta afeta principalmente Estados e municípios, submetidos a limites mais baixos de gastos para o pagamento de salário dos servidores.

Atualmente, o teto salarial para os funcionários e para os ocupantes de cargos eletivos é igual ao valor do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – R$ 25,7 mil e R$ 27 9 mil a partir de fevereiro. Nos municípios, o limite é o salário do prefeito e, nos Estados e no Distrito Federal, há subtetos para cada um dos Poderes. O valor máximo, no caso dos desembargadores, é o equivalente a 90,25% do salário do ministro do Supremo – R$ 23,1 mil mensais. Um teto único para todos provocará o aumento da pressão por aumentos salariais até o limite permitido pela Constituição e um impacto direto nas contas públicas.

Fonte: Uai