No próximo dia 28, data em que se comemora o “Dia Nacional da Caatinga”, o município de Serra Talhada recebe o seminário “Caminhos do Semiárido – Olhares da Agroecologia no Sertão de Pernambuco”, uma promoção da Unidade Acadêmica de Serra Talhada da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UAST/UFRPE).
O evento, que acontecerá na UAST, faz parte das atividades propostas pelo Núcleo de Estudos, Pesquisas e Práticas Agroecológicas do Semiárido (NEPPAS), da UFRPE, que é formado por uma equipe de professores e alunos de diversos cursos como engenharia de pesca, agronomia, zootecnia, economia e sociologia, com foco multi e interdisciplinar.
De acordo com a rádio A Voz do Sertão AM, o seminário conta com a participação do Centro de Educação Comunitária Rural (CECOR), Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e Centro Agroecológico Sabiá. A finalidade é aprofundar o debate entre agricultores familiares, professores e alunos da UAST/UFRPE e sociedade de todo o Pajeú. Durante o encontro haverá amostras de produtos da agricultura familiar da região, com base agroecológica, além da divulgação de ações de organizações parceiras como a CECOR, IPA, Centro Sabiá e Casa da Mulher do Nordeste.
Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes
O município de Pesqueira, no Agreste, sedia entre os próximos dias 27 e 29 o “II Encontro Nacional de Agricultoras e Agricultores Experimentados do Semiárido”, que tem por finalidade fortalecer o intercâmbio entre os participantes, focando a produção de alimentos através de sistemas baseados no princípio da agroecologia. Segundo informações da Diocese Pesqueira, uma das colaboradoras do evento, está sendo aguardada a participação de 300 participantes de todo o semiárido brasileiro e de outros países da América Latina, como Argentina e Paraguai. Além de agricultores, devem participar do encontro povos indígenas e quilombolas que convivem em regiões secas.
A menos de seis meses da eleição, o governo prepara medida provisória que dará perdão a todas as dívidas de até R$ 10 mil dos agricultores do Semiárido com o Banco do Brasil e com o Banco do Nordeste. Somadas, as benesses chegam a R$ 1 bilhão, conforme os cálculos do Ministério da Fazenda.