salário

Publicado decreto que autoriza antecipação de metade do 13º para agosto

inssO Diário Oficial da União publica hoje (22) decreto que autoriza a antecipação de metade do décimo terceiro salário em agosto. O crédito para cerca de 24,6 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será depositado entre os cinco últimos dias úteis de agosto e os cinco primeiros dias úteis de setembro.

Ano passado, 23,6 milhões de beneficiados receberam a primeira parcela antecipada do décimo terceiro, o que representou uma injeção de recursos de R$ 9 bilhões na economia dos municípios, de acordo com dados do Ministério da Previdência.

É a sexta vez que a Previdência paga antecipadamente uma parcela dessa gratificação. A primeira foi em 2006, resultado de acordo firmado entre governo e entidades representativas de aposentados e pensionistas.
Os segurados do INSS podem acompanhar o calendário de pagamentos de 2011 pelo site da Previdência Social. Cartazes com o cronograma também foram distribuídos à rede bancária e às agências de Previdência Social.

Dúvidas sobre as datas do pagamento também podem ser esclarecidas por meio da central 135. A ligação é gratuita a partir de telefones fixos ou públicos e tem custo de chamada local, quando feita de celular.

Fonte: Agência Brasil

Agentes de Combate às Endemias de Salgueiro também estão insatisfeitos com salário

Imagem ilustrativa

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Depois da parada dos servidores municipais de saúde de nível universitário de Salgueiro nesta terça-feira (31/05), outra categoria de servidores municipais também resolveu tornar público a insatisfação com os salários que estão sendo pagos atualmente pela prefeitura municipal. Agentes de Saúde Ambiental e Combate às Endemias de Salgueiro divulgaram nota de esclarecimento expondo “insatisfações e prejuízos sentidos pela classe”, discutidos em reunião com a Secretaria Municipal de Saúde, que chegou ao conhecimento do prefeito em outubro de 2010.

Os agentes argumentam que o aumento considerável da população da cidade, ocasionado pela chegada de pessoas em busca de empregos oferecidos pelas firmas instaladas no município, resultou em aumento de trabalho dos Agentes de Vigilância. “Cujo número é insuficiente para cobrir as áreas do município de forma satisfatória”, alegam.

Com um salário líquido de R$ 644,00 os agentes declaram que se encontram impossibilitados de desfrutarem de moradias dignas, levando em consideração o aumento “abusivo” dos aluguéis de casas na cidade. “O que obriga os servidores a residirem em áreas, na maioria dos casos, distantes do ambiente de trabalho o que resulta em despesas diárias de locomoção”, expõe.

“Considerando que a carga horária dos Agentes de Endemias é superior, em 40 horas mensais, em relação aos demais servidores do quadro do município, o que é logicamente injusto, já que os que executam outras funções na Secretaria de Saúde do município trabalham 30 horas semanais e são igualmente remunerados”, continuam.

Na nota de esclarecimento os servidores da classe ainda divulgam que, com o salário acima citado, estão precisando fazer ‘bicos’ para suprir as necessidades. “Agentes de Combate às endemias são esposos (as), pais e mães e os seus vencimentos correspondem a R$ 644,00 (líquido), o que implica no não suprimento das necessidades básicas (aluguel, água, luz, alimentação, remédio), tendo com isso que realizarem ‘bicos’ para tentar o complemento”, finalizam, pedindo a compreensão da população salgueirense para a luta da categoria por um aumento salarial.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Governo prevê salário mínimo de R$ 616 no ano que vem

dinheiroO projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2012, encaminhado hoje ao Congresso Nacional, prevê um salário mínimo de R$ 616,34 para o ano que vem, de R$ 676,35 para 2013 e de R$ 745,66 para 2014.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou que a aposta do governo é de que a inflação irá cair no segundo semestre deste ano. Por isso, os parâmetros econômicos considerados para elaboração da LDO de 2012 projetam um IPCA de 5% este ano e de 4,5% para 2012.

– Claro que se a inflação se comportar para baixo ou para cima, a nossa projeção será revista – disse.

Miriam afirmou que o governo foi austero na definição dos parâmetros econômicos usados para elaboração da LDO de 2012.

Em relação à taxa de câmbio, cujas projeções preveem uma desvalorização do real nos próximos anos, ela disse que as estimativas estão próximas das de mercado.

– As nossas projeções não estão muito diferentes do Focus (boletim de mercado divulgado semanalmente pelo Banco Central) para 2012 – afirmou.

O governo estimou uma taxa de câmbio média de R$ 1,69 por dólar este ano e de R$ 1,76 por dólar em 2012. A cotação chega a R$ 1,82 em 2013 e a R$ 1,86, em 2014, pelas projeções usadas pelo Ministério do Planejamento.

Fonte: Agência Estado

Senadores rejeitam emendas, e reajuste do mínimo fica em R$ 545

_senado_em_foco_397116057Depois de aprovar o texto-base que fixou o reajuste do salário mínimo em R$ 545, os senadores rejeitaram as duas emendas que poderiam mudar o valor na sessão desta quarta-feira (23): a emenda do PSDB que pedia o valor de R$ 600 foi rejeitada por 55 votos contra, 17 a favor e cinco abstenções; e a emenda do DEM, que pedia R$ 560, foi rejeitada por 54 votos –19 votaram a favor e quatro se abstiveram.

Os senadores aprovaram o relatório do líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), com parecer favorável aos R$ 545 defendidos pelo Executivo e com uma política de reajustes até 2015. Jucá foi vaiado por representantes das centrais sindicais, que defendem um reajuste de ao menos R$ 560.

Ainda deve ser votada a emenda que pede a retirada do artigo que afirma que o reajuste do salário mínimo precisa de decreto presidencial.

Se o projeto for aprovado sem mudanças pelo Senado, Dilma poderá sancioná-lo até o fim do mês. Assim, os R$ 545 já valeriam para março. Caso haja alterações, o texto volta à Câmara. “Se depender do Senado, ela assina tudo logo”, disse Jucá.

“Não estamos aprovando aqui um salário mínimo somente de R$ 545 para este ano, nós estamos aprovando um salário em média de R$ 620 para o ano que vem, de R$ 680 para daqui a dois anos, e por aí em diante”, afirmou Jucá.

O relator destacou logo no início de seu parecer a importância de parlamentares da base aliada, citando o senador petista Paulo Paim (RS), que trabalhou, nas palavras deles, com o governo e com as centrais sindicais para elaborar uma política de recuperação do salário mínimo. Paim defendia um reajuste de R$ 560, mas recuou nesta quarta-feira após conversa com o Planalto.

O peemedebista também frisou que não há inconstitucionalidade no texto do projeto no que se refere a colocar na proposta o termo “decreto” em vez de projeto de lei. “O projeto fixa o valor do percentual de 2012, 2013, 2014 e para o ano de 2015 e fixa também para o ano de 2011 os R$ 545 e define que este valor será definido como o Congresso está votando (…). Portanto o decreto que faz menção a esta lei, é apenas um instrumento informativo do valor determinado em lei”, justificou.

Fonte: Correio do Povo de Alagoas

Salário mínimo: governo se agita para não mudar os R$ 545

Apesar da esperança dos trabalhadores de que o salário mínimo pode aumentar mais – não apenas os R$ 5 aprovados pela Câmara dos Deputados -, o governo tem se movimentado com agilidade no Senado para que o valor de R$ 545 seja mantido. Na próxima quarta-feira, dia 23, os senadores deverão votar o projeto de lei e definir o valor do piso nacional: R$ 545, R$ 560 ou R$ 600, conforme preveem emendas à proposta.

Ontem, a coordenação política do Palácio do Planalto decidiu que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), será o relator na Casa. Como relator, Jucá já começou a coletar a assinatura dos líderes partidários para garantir que a proposta seja apreciada pelo plenário na próxima quarta-feira. E também já fechou um acordo de procedimento, assegurando à oposição que o governo permitirá a votação em separado dos destaques apresentados por ela – provavelmente votação nominal, como ocorreu na Câmara.

Emendas para votar

Entre esses destaques, está o do PSDB em favor de um mínimo de R$ 600 e outro do senador Paulo Paim (PT-RS) propondo uma antecipação do reajuste previsto para o próximo ano, que elevaria o valor do mínimo para R$ 560. Haverá também uma emenda suprimindo o artigo que autoriza a fixação dos próximos aumentos por decreto presidencial.

Fonte: Extra

Jucá será relator do salário mínimo no Senado

size_590_romero-jucaDepois de conversar com a presidente Dilma Rousseff (PT) e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Eunício Oliveira (PMDB-CE), decidiu nomear o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), relator do projeto de lei que fixa o salário mínimo em R$ 545. A proposta será votada na próxima quarta-feira na CCJ pela manhã e no plenário do Senado à tarde.

Jucá será o relator na comissão e no plenário, com a missão de aprovar no Senado o mesmo texto aprovado pelos deputados e derrotar as emendas que defendem valores maiores para o mínimo: de R$ 560 e R$ 600. As articulações para a nomeação de Jucá – que era um desejo do Planalto – também envolveram o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), que se reuniu na noite de quinta com Eunício no Senado.

A capacidade de articulação de Jucá e o bom trânsito com a oposição o transformam num fiador da iminente vitória do governo na Casa. Levantamento feito na quinta pelo jornal O Estado de S. Paulo junto aos senadores verificou que o governo tem garantidos, pelo menos, dois terços dos votos a favor do mínimo de R$ 545.

O cargo de relator também era cobiçado pelo ex-ministro da Previdência José Pimentel (PT-CE), mas havia um acordo entre PT e PMDB para que a relatoria ficasse com um peemedebista no Senado. Na Câmara, o cargo coube, estrategicamente, ao deputado petista Vicentinho (SP), ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Nos bastidores, muitos peemedebistas rechaçaram a possibilidade de relatar a matéria, receosos da enxurrada de vaias sobre Vicentinho no plenário da Câmara, com as galerias lotadas de sindicalistas. Mas o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), presidente do PMDB, era um dos voluntários: “Se me derem para relatar, eu quero”, declarou.

Fonte: Estadão

Projeto de reajuste do mínimo nem chegou ao Senado e já tem emenda proposta por Paulo Paim

paulo_paimO projeto de lei que trata do reajuste do salário mínimo, aprovado ontem (16), na Câmara dos Deputados, ainda nem chegou ao Senado e pelo menos uma emenda já aguarda por ele na Casa. Hoje (17), o senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou que vai propor uma antecipação de R$ 15 do reajuste de 2012 para que o valor do mínimo este ano chegue aos R$ 560 reivindicados pelas centrais sindicais.

“Proponho uma antecipação do que vai acontecer em janeiro de 2012, quando o salário mínimo vai para R$ 620. Podemos então antecipar, por oito meses, R$ 15. Estaremos cumprindo o acordo”, explicou Paim.

Na opinião do senador, a proposta não significa quebra no acordo do governo com as centrais sindicais, que está em vigência desde o governo Luiz Inácio Lula da Silva. O acordo prevê o reajuste do mínimo conforme a inflação do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

“Não há problema em fazer uma antecipação, não estamos propondo mudar a política. Não vejo porque fazer um cavalo de batalha em cima disso”, alegou.

Paim disse que vai aproveitar o debate sobre o mínimo para também trazer à discussão a revisão do fator previdenciário e uma política permanente de reajuste para os aposentados. Mas, segundo ele, esse dois temas não deverão fazer parte da emenda, que será proposta tão logo o projeto de lei sobre o salário mínimo chegue ao Senado.

Fonte: Agência Brasil

PMDB foi 100% fiel a Dilma e PT apenas 88%

size_590_votacao-camaraNo primeiro grande teste parlamentar do governo Dilma Rousseff, o PMDB entregou ao Planalto a totalidade de seus 77 votos. Algo que jamais ocorrera sob Lula.A legenda governista que registrou a menor taxa de fidelidade a Dilma (59,26% dos votos) foi o PDT do ministro Carlos Lupi (Trabalho).

Depois do PDT, o PT de Dilma foi, entre os sócios do consórcio governista com mais de dez deputados, o que exibiu o menor índice de fidelidade (88,24%).

Além do PMDB, revelaram-se mais leais do que o PT: PP, PR, PSB, PTB, PSC, PCdoB e PRB. Foram a voto na noite desta quarta (16) duas emendas propondo como valor do salário mínimo cifras maiores que os R$ 545 ofertados pelo governo.

Uma, do PSDB, sugeria R$ 600 reais. Foi derrotada por 376 votos contra 106. Houve sete abstenções. Na outra, o DEM propôs R$ 560. A proposta obteve mais votos. Mas foi igualmente derrotada: 361 a 120. Onze abstenções.

Fonte: Folha

Câmara aprova salário mínimo de R$ 545 e garante vitória de Dilma em seu primeiro desafio no governo

16_mhb_deputados_comemoramNuma vitória fácil da presidente Dilma Rousseff, que exigia a lealdade da base governista em torno dos R$ 545, a Câmara derrotou a emenda de R$ 560 como valor para o salário mínimo. Com isso, está garantido o valor de R$ 545, que deverá vigorar a partir de 1º de março, caso o projeto seja votado na próxima quarta-feira pelo Senado. Os R$ 560 eram defendidos pelo DEM e pelas centrais sindicais, em especial pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). A emenda de R$ 560 foi derrotada por votos 361 votos contra, sendo que apenas 120 votaram a favor, além de 11 abstenções, totalizando 492 votantes. O PDT, rachado, liberou a bancada.

Com o resultado, a presidente Dilma mostrou que conseguiu controlar o PMDB da Câmara, o PDT e ainda isolou as centrais sindicais, em especial o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que apostava tudo nos R$ 560.

O líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA), fez a defesa dos R$ 560.

_ A aprovação dos R$ 560 não vai comprometer o equilíbrio fiscal. Será que comprar caças não compromete o equilíbrio fiscal, mas dar mais R$ 0,50 por dia compromete o equilíbrio fiscal? _ provocou ACM Neto.

A situação era tão ruim que os defensores dos R$ 560 brigaram em Plenário. O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), insinuou que o DEM teria feito um “acordo” com o governo ao não aceitar votar a sua proposta, que vinculava os R$ 560 à antecipação de 2,9% do reajuste que seria dado em 2012.

– Vou votar a favor, mas vocês devem ter feito acordo com o governo – disse Paulinho, reclamando que o DEM não aceitou vincular os R$ 560 à antecipação.

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Pelo projeto do governo, o novo valor do mínimo de R$ 545 deverá valer a partir de 1º de março, se o texto for aprovado já na próxima semana no Senado. A “novela” sobre o salário mínimo de 2011 começou em dezembro, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou medida provisória fixando o mínimo em R$ 540 a partir de 1º de janeiro, com uma correção de 5,88%. O problema é que a inflação cheia, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), foi de 6,47%, o que faria o valor ser de R$ 543. A presidente Dilma Rousseff decidiu “arredondar” o valor para R$ 545 – uma diferença de R$ 2, ou de 0,38%.

Fonte: O Globo

Relator é vaiado por centrais após aprovar mínimo de R$ 545

9834_capavicentinhoEx-presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), o deputado Vicentinho (PT-SP) foi vaiado por representantes das centrais sindicais ao finalizar a leitura de seu relatório, que acata o valor do salário mínimo de R$ 545, como quer o governo.

O deputado ressaltou, porém, que representantes da própria CUT não estão no local. Ele afirma ainda que o sindicato do qual realmente faz parte, dos Metalúrgicos do ABC, defende a manutenção do acordo, que fixa o valor do mínimo com base na variação do PIB de dois anos antes mais a inflação do ano anterior.

“Meu compromisso é com o trabalhador. Tenho certeza que as vaias de hoje vão se transformar em aplausos em janeiro do ano que vem, quando o valor vai chegar a mais de R$ 600”, disse.

Em seu relatório, Vicentinho acata integralmente as propostas do governo, que além de estabelecer a política e o salário de R$ 545 para este ano, diz que os valores dos próximos anos serão fixados por decreto, ou seja, sem passar pela aprovação do Congresso.

Depois das vaias contra Vicentinho, as centrais continuaram a se manifestar contra todos os deputados do governo que se posicionam pelo valor de R$ 545.

Mais cedo, o PSOL levou um carrinho de supermercado cheio para o salão verde da Câmara, para mostrar o que seria possível comprar com um salário de R$ 700, valor defendido pelo partido.

Já o deputado Paulinho (PDT-SP), presidente da Força Sindical, circula com uma cópia aumentada de uma moeda de R$ 0,50, para simbolizar o que significaria o aumento de R$ 560, como defende as centrais.

Fonte: Correio do Estado

Câmara discute mínimo amanhã e deve votar projeto na quarta-feira

dinheiro_e_inflacaoA Câmara dos Deputados promove amanhã um encontro para discutir o reajuste do salário mínimo para 2011. Foram convidados o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), e o presidente da CUT, Artur Henrique.

Já a votação do projeto poderá ocorrer na quarta-feira em sessão extraordinária, mesmo com a pauta das sessões ordinárias trancada por medidas provisórias. Isso porque o governo incluiu no texto mudanças na legislação tributária que não podem ser feitas por meio de MPs. A Câmara já adotou a interpretação de que, nesse caso, podem ser analisadas, em sessões extras, matérias sem relação com MPs.

Um acordo entre o governo e a oposição prevê, junto com a análise do projeto do Executivo, a votação nominal de duas emendas, sendo uma do PSDB, que defende o valor de R$ 600, e outra, do DEM, que reajusta o mínimo para R$ 560.

A bancada de sindicalistas, por sua vez, deve apresentar mais uma emenda, com o valor de R$ 580. O governo, contudo, já havia encaminhado na semana passada ao Congresso um projeto de lei, com o piso salarial de R$ 545.

Fonte: Valor Online

Planalto ameaça aliado que não votar mínimo de R$ 545

dinheiro_e_inflacaoO governo vai exigir fidelidade na votação do salário mínimo, marcada para a próxima quarta na Câmara, ameaçando punir deputados que votarem em valores superiores aos R$ 545 e considerando-os “dissidentes”.

A inflação oficial de 5,9% em 2010, a maior em seis anos, foi decisiva na decisão da presidente Dilma Rousseff de não aceitar negociar um valor maior, ainda que R$ 550, como chegou a ser cogitado pelo governo.

Depois de reunião com o ministro Guido Mantega (Fazenda) e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, Dilma fez chegar aos aliados no Congresso recado de que não aceita perder o controle da inflação no seu primeiro ano de mandato.

“Quem votar contra os R$ 545 será considerado dissidente, pois essa fórmula já garante um ganho real para os trabalhadores”, disse ontem o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP).

“O governo não abrirá mão desse valor. Com um anúncio de cortes da ordem de R$ 50 bilhões seria irresponsabilidade dar um aumento maior.”

O principal temor é que seus aliados ajudem a aprovar um mínimo de R$ 560. O valor foi articulado pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que inicialmente brigava por R$ 580.

O PSDB, na hora da votação, vai defender R$ 600, por ser bandeira do candidato derrotado à Presidência José Serra, mas centrará fogo mesmo nos R$ 560.

DEM, PV e PDT também já declararam oficialmente apoio a esse valor. E eles acreditam que contarão com votos do PT e PMDB, entre outros aliados.

“Não é um absurdo o que estamos pedindo. Essa proposta tem muita simpatia. Acho até que se o PT não fechar questão nós ganhamos a maioria dos votos na bancada”, afirmou o presidente da Força Sindical.

O argumento é que os R$ 15 de diferença para o que quer o governo pode ser pago como adiantamento de 2012, quando o mínimo deve ficar em R$ 613.

Para tentar provar que não vai haver dissidentes na base, Vaccarezza indicou Vicentinho (PT-SP), um ex-sindicalista, como relator da proposta. Ele vai dar parecer para o projeto enviado à Câmara anteontem, que além de fixar o valor de R$ 545, define a política de valorização do mínimo até 2015.

Fonte: Folha Online

Dilma envia projeto sobre salário mínimo

Foto: Agência Estado - O ministro da Fazenda Guido Mantega afirmou que foi encerrada a negociação sobre o valor do mínimo

Foto: Agência Estado - O ministro da Fazenda Guido Mantega afirmou que foi encerrada a negociação sobre o valor do mínimo

A presidente Dilma Rousseff encaminhou ontem ao Congresso Nacional o projeto de lei que define o novo valor do salário mínimo. O encaminhamento da mensagem ao Congresso foi publicada hoje no “Diário Oficial da União”.

A Casa Civil informou que, em breve, divulgará o texto do projeto. O governo já havia anunciado que, no projeto, o salário mínimo seria de R$ 545. As centrais querem R$ 580. Parte da oposição sugere a apresentação de emenda elevando o salário para R$ 600.

O projeto já inclui a política de valorização de “longo prazo” do salário.

Na segunda-feira, o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) anunciou que esta política definiria regras de reajuste para o salário até 2014.

Na prática, é a formalização de regras já adotadas pelo governo desde 2007, quando foi firmado um pacto informal entre governo e centrais sindicais, pelo qual o reajuste obedece à inflação mais a variação do PIB de dois anos antes.

Manobra

O projeto encaminhado pelo governo também inclui a manobra que será utilizada pelo governo para conseguir colocar a proposta em votação na próxima terça-feira.

De forma a “furar a fila” de dez MPs (medidas provisórias) que trancam a pauta da Câmara, foi inserido no projeto de lei um artigo, sem qualquer relação com o salário mínimo, que “disciplina a representação fiscal para fins penais nos casos em que houve parcelamento de crédito tributário”. Por se tratar de matéria tributária, o projeto ganha prioridade sobre as medidas provisórias.

Fonte: Folha Online

Não há espaço para salário mínimo acima de R$ 545, diz Gilberto Carvalho

ministro_gilberto_carvalhoO secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, afirmou nesta terça-feira (8) que não há espaço para um aumento do salário mínimo acima dos R$ 545 propostos pelo governo, como pedem as centrais sindicais. “Na questão do mínimo, nós entendemos que não há mais negociação”, disse ele. “O acordo é bom, esperamos, até a última hora, trabalhar isso.

“Gilberto Carvalho participou hoje de uma mesa de discussões sobre a cooperação Sul-Sul no seminário Pensar Adiante: A Caminho do Novo Paradigma de Desenvolvimento, da Fundação Friedrich Ebert, no Fórum Social Mundial, que está sendo realizado na capital senegalesa.

O ministro defendeu a posição brasileira de optar pela diversificação de mercados, iniciada no governo Lula. “Países que apostaram na cooperação Sul-Sul estão numa situação nitidamente melhor do que os que se submeteram a tratados individuais.”

Fonte: Tudo na Hora

Dilma freia nomeações até Congresso votar mínimo

dilma-presidenteNa mesma estratégia usada pelo Planalto para assegurar tranquilidade na votação da presidência da Câmara, o adiamento das nomeações do segundo escalão federal será usada para permitir que o Congresso aprove um valor do salário mínimo compatível com a meta do governo.

A definição do valor é o principal teste da fidelidade da base aliada que a presidente Dilma enfrentará neste início de governo. Enquanto as centrais sindicais exigem R$ 580, Dilma insiste no valor de R$ 545. O governo, entretanto, conhece a tradição dos parlamentares de sempre adicionarem um percentual ao valor sugerido pelo Executivo.

Como a Folha mostrou, o governo aceita discutir com o Congresso um reajuste para R$ 550. Anteontem, reunião do governo com as centrais não resultou em acordo.

Sindicalistas ameaçaram radicalizar a negociação e, com isso, o problema deve se transferir para o Congresso. Além do empenho dos ministros da articulação política, Dilma tem alertado aliados sobre a responsabilidade de conter um valor que desequilibre as contas públicas.

Ela avisou que o governo tem pressa no envio e na aprovação do reajuste. A medida também evita que o desgaste das negociações se prolongue. O plano é enviar ainda nesta semana a proposta ao Congresso.

Fonte: Folha Online