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100 anos depois, Nasa comprova teoria de Einstein

f_14307Uma sonda enviada pela Nasa ao espaço conseguiu comprovar previsões feitas pelo físico Albert Einstein na sua Teoria da Relatividade de 1915. As análises feitas pela sonda B (GP-B) comprovaram que a massa da Terra está causando uma curvatura no tempo e no espaço ao seu redor, além de arrastá-los consigo.

A sonda foi lançada ao espaço em 2004 e, desde então, a missão da equipe é interpretar as informações sobre o comportamento de esferas no vácuo para testar a existência dos efeitos geodético e de arrasto de referenciais, pelos quais a Terra altera o tempo e o espaço.

Pela Teoria da Relatividade, Einstein acreditava que a presença de grande corpos, como planetas e estrelas, distorce o tempo e o espaço. A Física representa o conceito de “espaço-tempo” como um conjunto de coordenadas.

Fonte: eBand

Satélite da Nasa falha e não consegue entrar em órbita

fogueteO satélite americano Glory, desenvolvido para observação da Terra, não conseguiu entrar em órbita. Segundo representantes da Nasa, a agência espacial americana, o fracasso se deu porque a cobertura de proteção do satélite não se soltou depois do lançamento, nesta sexta-feira pela manhã. “Agora, o veículo não têm velocidade suficiente para atingir a órbita”, informou a agência espacial. Ainda não se sabe porque a proteção não se desprendeu do satélite.

O lançamento do satélite – que custou 454 milhões de dólares e foi construído para medir gases na atmosfera e estudar o impacto no clima – foi adiado dia 23 de fevereiro, depois de problemas técnicos, 15 minutos antes do voo. Glory seria o sexto integrante do que a Nasa chama de “Trem A”, uma série de satélites que observam a Terra. Os outros cinco são: Aqua, Cloudsat, Calipso, Parasol e Aura.

Um acidente semelhante aconteceu em 2009, quando um satélite desenvolvido para monitorar as emissões de gás carbônico caiu no oceano, próximo à Antártica. O motivo foi o mesmo do fracasso dessa sexta: a proteção não se descolou do satélite depois do lançamento.

Fonte: Veja

Lua está “murchando”, diz especialista da Nasa

20100819A Lua está encolhendo. Fotografias tiradas pela sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter), enviada pela Agência Espacial Americana (Nasa) ao satélite para investigar sua órbita, revelou que, em um passado recente – pelo menos em termos astronômicos -, a circunferência da superfície lunar contraiu cerca de 100m. A descoberta foi relatada pelo cientista Thomas Watters em um artigo publicado pela revista especializada Science.

As fotos revelaram 14 novas escarpas lobulares – pequenas formações que, até agora, acreditava-se terem sido originadas por falhas tectônicas – na superfície lunar. Elas são as mais jovens formações do satélite e, de acordo com Watters, provavelmente estão presentes em toda a Lua. A análise das imagens sugere que as escarpas se formaram durante um período de contração, há menos de um bilhão de anos (em termos de comparação, a Terra tem mais de 4 bilhões de anos), quando a Lua congelou e encolheu seu tamanho.

Antes das imagens tiradas pela LRO, as escarpas haviam sido identificadas pelas câmeras das missões Apollo 15, 16 e 17, que só conseguiram registrar 20% da superfície do satélite natural. Por causa da limitação, acreditava-se que as escarpas estavam restritas à região do equador lunar. Segundo o artigo de Watters, porém, elas estão presentes em toda a Lua. “Apesar de muitas escarpas lobulares serem encontradas nas montanhas, vimos que elas estão em toda parte. Antes, acreditava-se que estavam apenas na porção equatorial por causa das fotos feitas pelas câmeras panorâmicas da Apollo”, disse Watters ao Correio.

O chefe da missão LRO, Mark Robinson, está entusiasmado com a capacidade da sonda em capturar imagens que revelam aspectos ainda desconhecidos da Lua. “As imagens em ultrarresolução estão mudando nossa visão sobre a Lua”, disse Robinson, que também é professor da Universidade do Arizona e coautor da pesquisa, por meio da assessoria de imprensa da Nasa. “Não apenas detectamos escarpas ainda desconhecidas, mas estamos conseguindo ver muito mais detalhes dessas formações do que conseguíamos com base apenas nas fotos tiradas pelas missões Apollo.”

Fonte: Correio Braziliense