MINISTRA

Deputado Gonzaga Patriota se reúne com ministras para pedir prorrogação das dívidas de prefeituras e Estados

gonzagaO deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB) se reuniu na manhã desta quarta-feira (22) com as ministras Tereza Campelo, de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e Ideli Salvantti, do Ministério de Relações Institucionais. No encontro o parlamentar pernambucano solicitou às ministras uma intervenção junto à presidente Dilma Rousseff para que sejam prorrogadas por 20 anos as dívidas de prefeituras e dos Estados do Nordeste.

Patriota argumentou que a recomendação é plausível porque a União prorrogou os incentivos fiscais à Zona Franca de Manaus por mais de 50 anos. Os incentivos para a Zona Franca de Manaus foram prolongados por duas vezes. A primeira vez foi de 1997 para 2007 e a segunda ampliação ocorreu em 2008 passando para o ano 2013.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

CGU recomenda e ministra vai devolver diárias

nac299A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, terá de devolver as diárias recebidas por dias de folga no Rio, cidade onde tem imóvel próprio. O pedido foi feito ontem pela Controladoria-Geral da União (CGU) e, segundo a assessoria do Ministério da Cultura, será acatado pela ministra. “Chegou-se ao entendimento conjunto de que seria mais conveniente a devolução dos valores correspondentes às diárias recebidas naqueles dias em que não houve compromissos oficiais”, disse a CGU, em nota.

A Corregedoria informa que serão devolvidas pela ministra, nos próximos dias, as diárias de cinco dias – 9 e 16 de janeiro, 10, 16 e 17 de abril. As datas mencionadas correspondem a, pelo menos, cerca de R$ 3 mil.

Em reportagem no domingo, o Estado revelou que a ministra da Cultura vinha adotando a rotina de marcar compromissos oficiais fora de Brasília, principalmente no Rio, às sextas e segundas-feiras, e receber a compensação financeira não só pelos dias de trabalho fora da capital federal como pelos sábados e domingos de folga.

Dessa forma, ao longo de quatro meses Ana recebeu cerca de R$ 35,5 mil por 65 diárias. Sua agenda oficial, no próprio site do Ministério da Cultura, não registra nenhum compromisso oficial que ela tenha cumprindo em, no mínimo, 16 desses dias. O custo em passagens aéreas foi de R$ 17,3 mil. Desde sua posse, a ministra ficou em Brasília em no máximo 4 dos 17 fins de semana.

Na nota, a CGU diz que “o número de viagens realizadas pela ministra da Cultura é plenamente justificado, tendo em vista a localização, no Rio de Janeiro, de um grande número de entidades vinculadas ao Ministério”. A devolução das diárias é necessária, segundo a CGU, “tendo em vista, entretanto, que em algumas das viagens a ministra permaneceu no Rio de Janeiro nos finais de semana a fim de atender a compromissos oficiais na segunda-feira”.

Sem resposta. Cumprindo agenda em São Paulo, ontem, Ana de Hollanda passou o dia evitando a imprensa. Ela participou de inauguração de uma capela na zona leste e reuniu-se, à tarde, com deputados e militantes culturais, preparando-se para um debate hoje à tarde, na Assembleia Legislativa, sobre políticas a adotar no MinC.

“Ela não vai falar sobre isso (o total de dias pagos indevidamente)”, avisou um dos seus assessores. “Mesmo que perguntem, ela precisará reunir informações sobre os dias em que viajou, para só depois comentar.”

Na semana passada, em explicação enviada por escrito ao Estado, Ana de Hollanda admitiu ter recebido diárias por fins de semana passados no Rio sem compromisso oficial. O argumento era que receber saía mais barato para os cofres públicos do que voltar a Brasília, onde tem residência oficial, e fazer nova viagem de volta para o compromisso no Rio. “Pela lei, ministros têm de ter residência fixa na capital federal. Sendo assim, a ministra faz jus às diárias quando se desloca de Brasília”, argumentava a nota, na sexta-feira.

O episódio ocorre num momento em que, no Rio, ela enfrenta pressão de deputados petistas, por causa de uma briga sobre direitos autorais com o Ecad.

Fonte: Estadão

Reajuste do Bolsa Família vai beneficiar 50 milhões de pessoas, diz ministra

bolsafamiliapobre23A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, informou nesta terça-feira (1º), em entrevista concedida na cidade baiana de Irecê , que os novos valores pagos pelo Bolsa Família vão beneficiar 50 milhões de pessoas.

Como exemplo, ela mencionou o caso de uma família que tem dois filhos. Esta família, que hoje recebe R$ 112 por meio do programa, passará a ganhar R$ 134.

Segundo a ministra, essa diferença de R$ 22 é suficiente para comprar o arroz e o feijão que essa família consome.

Para Tereza, não há nenhum a contradição no fato de o governo dar um aumento de 19,4% para o Bolsa Família e de 6,86% para o salário mínimo, que foi reajustado para R$ 545.

– Não são coisas que se comparam. O salário mínimo é uma política de Estado, que organiza a agenda de economia. Bolsa Família é transferência de renda.

Conforme o anúncio feito hoje por Dilma, o aumento médio no benefício será de 19,4%, podendo chegar a até 45,5% para os valores pagos na faixa etária até 15 anos de idade.

O valor ajustado representa, em média, um aumento real de 8,7% acima da inflação do período de setembro de 2009 a março de 2011.

Com isso, o benefício médio atual, de R$ 96, subirá para R$ 115. Os valores a serem pagos vão variar de R$ 32 a R$ 242 – atualmente, vão de R$ 22 a R$ 200.

O Bolsa Família foi reajustado pela última vez em setembro de 2009. Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 93% dos usuários do cartão são mulheres.

Fonte: Agência Estado

Haverá bloqueio no Orçamento, diz nova ministra

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reforçou nesta segunda-feira (3) que haverá bloqueio nos recursos do Orçamento neste ano em todas as áreas do governo. “Todo ano tem contingenciamento. Não há diferença este ano”, disse Miriam. Segundo ela, esse bloqueio será discutido com outros ministros e avaliado pela presidenta Dilma Rousseff.

Segundo a ministra, o bloqueio nos recursos é necessário porque as receitas previstas no Orçamento estão acima do que o governo acredita ser realista. “Será necessária a participação de todos os ministérios”, acrescentou. A ministra acrescentou, entretanto, que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será preservado.

“Vou ter que trabalhar com os dois pés, tanto no acelerador como no freio”, disse Miriam. A ministra enfatizou que é preciso “fazer mais com menos” e que os gastos de custeio não podem ser satanizados. “É muito comum essa satanização. Bolsa Família é custeio, atendimento de saúde é custeio. Eu não posso satanizar esses gastos. Precisa tomar cuidado de [não] colocar tudo no mesmo saco como se fossem gastos perniciosos”, acrescentou.

Sobre o resultado primário – receitas menos despesas, excluídos gastos com juros -, Miriam afirmou que ter alcançado “superávit em um ano como 2009 é um reflexo do sucesso das ações de combate aos efeitos da crise internacional”. Segundo ela, atualmente, “o cenário não está todo azul pelo mundo afora”. A ministra acrescentou que o governo dará atenção às preocupações do mercado financeiro sobre as contas públicas e tomará as decisões mais adequadas para o país.

Hoje, na transmissão do cargo de ministro de Planejamento para Míriam Belchior, Paulo Bernardo afirmou que o déficit nominal zero poderia ter sido alcançado em 2010, se não fosse a crise financeira internacional. Segundo ele, “essa meta certamente será perseguida”. O resultado nominal é a diferença entre receitas e despesas, incluídos os gastos com juros da dívida pública.

A nova ministra, por sua vez, disse que só irá se manifestar sobre a proposta de déficit nominal zero depois de discuti-la com a equipe de governo.

Fonte: DCI