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Ministério da Saúde defende vacinação antirrábica

vacina1O Ministério da Saúde divulgou nota defendendo a manutenção da campanha de vacinação antirrábica no País, apesar das reações adversas registradas em animais que foram imunizados. Em nota, o ministério afirmou que o número de problemas registrado até o momento está abaixo do que é esperado pelo produtor.

De acordo com a pasta, foram contabilizadas oito mortes e um caso grave no Rio e nas cidades de São Paulo e Guarulhos, na Grande São Paulo, em um total de 309 mil cães e gatos vacinados.

Ainda de acordo com o ministério, outros seis Estados usaram o mesmo lote da vacina, sem registrar nenhum problema. A vacina usada pelo Ministério da Saúde foi preparada pelo Laboratório Biovet, que mantém com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), um acordo de cooperação tecnológica para o preparo da vacina usada na campanha do próximo ano. Diante dos efeitos adversos provocados, o Tecpar informou considerar a hipótese de revisar o processo para diminuir efeitos colaterais. “A instituição aguarda os laudos do Ministério da Saúde para seguir com o acordo de cooperação tecnológica”, informou o instituto.

Fonte: Gazeta Digital

Primo de Bruno diz à polícia que mentiu

bruno300__pequenoEm depoimento prestado ontem, o primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, conhecido como Camelo, voltou atrás e negou que o goleiro Bruno estivesse no momento da suposta execução de sua ex-amante Eliza Samudio, desaparecida desde o começo de junho. Bruno, Sérgio e mais sete pessoas suspeitas de envolvimento no caso estão presas em Minas Gerais.

Sales foi ontem ao Departamento de Investigações de Belo Horizonte, onde foi ouvido pelos delegados do caso, Edson Moreira e Alessandra Wilke. Segundo seu advogado, Marco Antonio Siqueira, Camelo apenas teria confirmado o que já havia dito anteriormente à polícia. A reportagem, entretanto, teve acesso ao conteúdo do depoimento.

“Antes doutor, eu menti para o senhor, dizendo que o Bruno tinha saído com o Flavinho [Flavio Caetano de Araújo, também preso], eu falei também que ele tinha ido com o Macarrão [Luiz Henrique Ferreira Romão, preso] e o J. [o primo de Bruno, de 17 anos, também detido] para a casa do Bola [Marcos Aparecido dos Santos, apontado como o assassino de Eliza], ele não foi não, doutor, ele ficou comigo no sítio, fazia três dias que eu queria falar com o senhor, mas não deixaram, falaram que eu não podia ter contato”, disse.

O depoimento de Sales à polícia era um dos trunfos da acusação contra Bruno. Segundo Sales, o goleiro estava na casa do ex-policial Santos quando Eliza foi morta, visto o crime e só teria interferido para que o ex-policial não matasse o bebê.

Sales é acusado pela polícia de ajudar a vigiar Eliza no sítio do jogador durante o tempo em que foi mantida refém e também de colaborar a levá-la para que o Bola, a matasse em sua casa, em Vespasiano (MG). Sales estava no carro de Bruno apreendido com documento irregular em Contagem (MG).

Nesta semana, Sales ajudou policiais a fazer uma varredura no sítio de Bruno, onde foram encontrados vestígios de sangue e fios de cabelo. Ele indicou cômodos onde ela foi mantida presa.

Fonte: Gazeta Web