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Brasil vai doar toneladas de alimentos para a Somália

O Brasil pretende enviar, até o próximo mês, 20 mil toneladas de feijão e milho para a Somália. Esta é a primeira vez que o Brasil faz uma doação de alimentos ao país africano.

A ONU (Organização das Nações Unidas) declarou na quarta-feira (20) que duas regiões do país estão em situação de fome crítica. A intenção do Brasil é doar, ao todo, 80 mil toneladas.

“Nós sabíamos que a situação era muito séria, porque no sul da Somália o movimento que controla a região havia impedido que organismos internacionais e humanitários trabalhassem ali. A gente sabia que a situação estava se deteriorando”, afirma Milton Rondó, coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaraty.

Segundo ele, o Brasil doou no ano passado US$ 300 mil para as Nações Unidas comprarem alimentos para o país, localizado no leste da África.

De acordo com lei sancionada no mês passado, o Brasil deve doar neste ano um total de 710 mil toneladas de alimentos a diversos países por meio do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas. O custo estimado é de US$ 350 milhões.

“A presidenta Dilma tem nos orientado a ter uma política externa baseada em direitos, e o direito à alimentação é o primeiro direito à vida. Isso é primordial pra gente. E a eleição do Brasil [na FAO] reflete o reconhecimento da comunidade internacional da tática do Brasil nesse campo”, afirma Rondó em referência à escolha de José Graziano para chefiar a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

Atualmente o Brasil está entre os oito maiores doadores mundiais de alimentos, mas com o total de doações previsto para este ano pode ocupar o quarto lugar no ranking.

Fonte: Bem Paraná

Enquanto no Brasil fome diminuiu, nos EUA subiu

estados_unidos_003_dh_mkApesar de ainda ter 11,2 milhões de pessoas em insegurança alimentar grave, a situação do Brasil melhorou nos últimos cinco anos. O mesmo não aconteceu nos Estados Unidos. Lá, pesquisa similar indicou que a parcela de lares com insegurança alimentar grave ou moderada subiu de 3,9% em 2004 para 5,7% em 2008. No Brasil, essa proporção caiu de 16,9% para 11,5%:

– A crise global que começou lá fez aumentar o desemprego e a vulnerabilidade das famílias. Em 2009, a situação deve ter ficado ainda pior – afirmou Rômulo Paes Sousa, secretário-executivo do Ministério de Desenvolvimento Social.

Para chegar aos números do Brasil, o IBGE usou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) que classifica os domicílios pelo grau de segurança alimentar, ou seja, se havia uma situação de conforto ou de risco de ficar sem comer naquele lar.

A escala prevê quatro categorias. A segurança alimentar indica que as famílias tiveram acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. Já a insegurança alimentar pode ser leve, moderada e grave. Ela é leve quando há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos e a qualidade é considerada inadequada. A insegurança alimentar moderada ocorre quando há redução quantitativa de alimentos entre adultos. Já a insegurança alimentar grave é constatada com a redução quantitativa de alimentos também entre crianças e há fome.

A escala brasileira é adaptada da produzida pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos nos anos 1990. É preciso que a pessoa tenha respondido sim a pelo menos dez perguntas, de um total de 14, nos lares em que há crianças, para ser considerada uma situação de insegurança alimentar grave.

Fonte: O Globo

Fome ainda atinge 11,2 milhões de pessoas no País

fome-ae-02032009Pelo menos 11,2 milhões de brasileiros passavam fome ou estavam sob risco iminente de não poder comer por falta de dinheiro, aponta o IBGE no estudo Segurança Alimentar, com dados de 2009. Na primeira edição da pesquisa, em 2004, o número era de 14,9 milhões. São 3,7 milhões de pessoas a menos em “situação de insegurança alimentar grave”, uma queda de 24,8% em cinco anos. No período, a população do País aumentou 5,5%.

O estudo divulgado ontem foi feito em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Para o IBGE, o impacto do Bolsa-Família foi o principal fator para a redução do número de brasileiros que passam fome. O aumento do salário mínimo seria o segundo motivo.

“A queda foi muito importante, mas ainda há 11,2 milhões de pessoas que precisam ser vistas e cuidadas”, diz a gerente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, Maria Lucia Vieira. “O objetivo é eliminar essa preocupação.”

O secretário executivo do ministério, Rômulo Paes de Sousa, avalia que “o ganho foi excepcional para um período tão curto”. Segundo ele, o objetivo do governo é acabar com a fome no País, mas a “supressão completa desse temor leva tempo”. Para Sousa, a permanência de mais de 11 milhões de pessoas na situação grave deve ser relativizada. “A questão da insegurança alimentar aparece inclusive no país mais rico do mundo, os Estados Unidos”, afirma. “Quando comparamos o Brasil com países que têm economia semelhante e investimento também em política social, como o México, a nossa situação é muito mais favorável”, argumenta.

Segundo a pesquisa, apenas 65,8% dos brasileiros estavam em condição de segurança alimentar em 2009, ante 60,1% em 2004. Ou seja, no ano passado mais de um terço da população (34,2%) estava em situação de insegurança. São pessoas que apresentavam alguma restrição alimentar ou, pelo menos, preocupação com a possibilidade de ocorrer restrição por falta de dinheiro para comprar comida. Esse grupo se dividia em três categorias: 20,9% com insegurança leve, 7,4% com moderada e 5,8% na situação grave (11,2 milhões de pessoas). Do total na última classificação, 1 milhão eram crianças de 0 a 4 anos. Em 2004, a situação grave atingia 8,2% da população.

Fonte: Estadão

Pela primeira vez em 15 anos, cai o número de pessoas que passam fome

fomePelo menos 925 milhões de pessoas sofrem de fome crônica no mundo, das quais 16% vivem em países em desenvolvimento na África e Ásia. Um estudo divulgado nesta terça-feira (14) mostra que, pela primeira vez em uma década e meia, caiu o número de pessoas famintas no mundo. Mas o documento alerta que cerca de 19 milhões ainda sofrem de desnutrição grave com risco de morte.

A conclusão é do relatório O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo (cuja sigla em inglês é Sofi), divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pelo Programa Alimentar Mundial (PAM). O alerta é que a alta dos preços dos alimentos pode impedir avanços no combate à fome no mundo.

Em comparação a 2009, houve uma redução de 9,6% no número de famintos no mundo. No ano passado, havia 1,023 bilhão de pessoas nesse grupo. Apesar da queda, há dados alarmantes, como o fato de a cada seis segundos uma criança morrer no mundo em decorrência de doenças causadas pela desnutrição.

Fonte: Abril

Idosos de Salgueiro ganham destaque em jornal da MDS

O trabalho realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social em parceria com os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), junto aos idosos de Salgueiro, ganhou destaque na edição de maio/abril do jornal do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

A matéria abordou as atividades socioeducativas realizadas pelo CRAS I com os idosos da cidade, como discussões sobre os direitos sociais, a exemplo do Estatuto do Idoso, além de oficinas de arte e cultura voltadas para a terceira idade. Segundo o jornal do MDS, em Salgueiro existem seis grupos de convivência que juntos reúnem 180 idosos, 80% deles são aposentados.

Clique na imagem e leia a matéria na íntegra:

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Fome Zero deve ser exportado para a África

fome-zero-e-papelaoO diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf, elogiou nesta segunda-feira (10) o Programa Fome Zero. Segundo ele, o programa deve ser exportado para os países africanos com o objetivo de garantir a segurança alimentar e a qualidade de vida para quem vive nesses países. De acordo com Diouf, a FAO garante os financiamentos e a tecnologia necessários para a execução dos projetos.

“A intenção de executar versões do Fome Zero é importante para o desenvolvimento e levar adiante a experiência e a tecnologia desse programa para avançar nos projetos de segurança alimentar”, disse Diouf, que participa da Reunião Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, no Itamaraty.

De acordo com o diretor-geral da FAO, programas como o Fome Zero são um exemplo para o resto do mundo. “Essa iniciativa tem reduzido a pobreza e estimulado uma série de ações. Já reduziu em 28% a fome, de 2004 a 2006”, disse ele.

Fonte: Abril

Cubano morre após 82 dias de greve de fome; oposição declara luto nacional

cubaUm preso político cubano adotado pela Anistia Internacional morreu nesta terça-feira após 82 dias (desde 3 de dezembro) de greve de fome em reivindicação por melhores condições de detenção, disseram ativistas. Orlando Zapata Tamayo, de 44 anos, morreu em um hospital de Havana para onde foi levado às pressas na noite de segunda-feira, quando foi registrada piora em seu estado de saúde, disse Laura Pollán, do grupo de mulheres de presos políticos Damas de Branco.- Ele faleceu por volta das 16h (horário local). Orlando Morreu em consequência da greve de fome – disse ela.

O quadro clínico que causou a morte do ativista não foi esclarecido imediatamente.

Em resposta à notícia do falecimento de Orlando, a blogueira cubana Yoani Sanchez, postou em seu twitter:

“Às vésperas do 2º aniversário da chegada de Raúl Castro ao poder, morre Orlando Zapata Tamayo. Decretamos luto nacional!”.

Um dos principais nomes da oposição ao governo cubano hoje em dia, a jornalista acusou as autoridades de tentar sufocar a repercussão sobre a morte do político.

Fonte: O Globo