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Gerente de Organização e Administração da Farmácia de Pernambuco esclarece atribuições da instituição

farmaciapePor falta de informação muitos de cidadãos deixam de beneficiar-se de diversos serviços públicos, importantes, prestados de graça pelo governo. Um desses serviços gratuitos, que muitas pessoas desconhecem, é a distribuição de medicamentos para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na “Farmácia de Pernambuco”, em prol de pessoas com doenças crônicas que precisam fazer uso de remédios caros de uso contínuo.

O gerente de Organização e Administração da Farmácia de Pernambuco, Sérgio Antunes, está visitando o município de Salgueiro nesta sexta-feira (18) para cumprir inspeção periódica, realizada de dois em dois meses em todas as farmácias do Estado. Ele aproveitou a visita e também divulgou as ações da instituição numa rápida conversa com nossa reportagem agora a pouco.

“A Farmácia de Pernambuco foi criada para atender pacientes com certos tipos de doenças de medicação de alto custo. Nós atendemos pacientes renais crônicos, pacientes de Alzheimer, pacientes com Mal de Parkinson, esclerose múltipla, esquizofrenia… São esses tipos de medicamentos de certo custo elevado, onde o Ministério da Saúde criou um programa pra atender essa população”, explicou.

Criada pelo Governo do Estado para atender à Portaria do Ministério da Saúde GM/MS nº 2981 de 29/11/09, a Farmácia de Pernambuco está presente atualmente, de um total de 11, em 8 Gerências Regionais de Saúde do Estado, entre elas Salgueiro. Entretanto, segundo Sérgio, em breve todas regionais serão contempladas com o serviço. A obtenção dos medicamentos se dá através de um cadastro feito na farmácia que tem um prazo pré-estabelecido, podendo ser prorrogado.

“Os pacientes que houver necessidade de ter remédio para uma doença específica, ele procura o seu médico que ele saberá como orientar a chegar a esses medicamentos que são distribuídos pela Farmácia de Pernambuco”, esclareceu Antunes. “Tem uma exigência do Ministério da Saúde: tem que ter a quantidade de exames específicos, tem que assinar um termo de consentimento daquele medicamento pra receber, tem que ter um prescritor especializado na doença… Então tem um protocolo, que infelizmente o Ministério da Saúde implantou e a gente não pode fugir desse protocolo”, arrematou.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Farmácia Popular oferece remédio contra gripe suína

tamifluO Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira que as 530 unidades do programa Farmácia Popular, a partir desta quinta-feira, passam a contar com o fosfato de oseltamivir, medicamento usado para o tratamento da gripe A (H1N1). O remédio será gratuito para pacientes com receita médica.

Segundo o ministério, todas as unidades do programa estão abastecidas com oseltamivir e prontas para atender à procura de pacientes com sintomas de gripe. No total, serão dois milhões de tratamentos disponíveis à população.

Para retirar o oseltamivir, o cidadão deve apresentar a identidade e a prescrição do medicamento emitida por médico da rede pública ou privada. A receita tem validade de cinco dias e ficará retida na unidade do Farmácia Popular.

Fonte: O Globo

Novas regras para farmácia entram em vigor nesta quinta-feira

gd_farmacia0120novaComeçam a vigorar nesta quinta-feira as novas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a venda de produtos em farmácias. Fica proibida a venda de produtos de conveniência e restringidas a exposição de medicamentos nas prateleiras. Os estabelecimentos que descumprirem a norma podem pagar multas de até R$ 1,5 milhão.

As novas regras integram a RDC 44, resolução de 17 de agosto de 2009 da Anvisa, que dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas. Segundo o texto da resolução, as medidas são necessárias para assegurar a qualidade e segurança dos produtos oferecidos e dos serviços prestados em farmácias e drogarias, além de contribuir para o uso racional desses produtos e para a melhoria da qualidade de vida dos usuários.

Uma das determinações da resolução é que só podem ser expostos nas prateleiras produtos de perfumaria e fitoterápicos. Para a compra de remédios como analgésicos ou antiácidos, o cliente terá que pedir ao farmacêutico, pois esses medicamentos devem ficar atrás do balcão de atendimento. Para quem descumprir as regras, a Anvisa prevê multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Além das multas, o estabelecimento pode ser penalizado com a apreensão de mercadoria e até cancelamento do alvará de funcionamento.

De acordo como presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, a medida será ruim para as farmácias. Segundo ele, no Brasil existem 15 mil farmácias onde também funcionam serviços bancários. “São inúmeros municípios no Brasil que não têm nenhum banco público. O maior prejudicado é o cidadão, pois se as farmácias não têm mais receita, elas vão cortar custos ou aumentar os preços, além da diminuição da oferta de empregos”.

Fonte: Último Segundo