Quando fazemos uma retrospectiva do passado, das pessoas que fizeram parte da política brasileira, não muito longe, constatamos que houve um grande retrocesso.
Muitas pessoas de bem deixaram a política partidária e outras tantas que poderiam entrar pra política, se viram desmotivadas e até mesmo decepcionadas com o que veem todo dia.
São discussões de baixo nível entre àqueles que têm o dever de defender a causa comum mas se importam apenas com aquilo que lhe interessa; escândalos e mais escândalos sem que os envolvidos se preocupem com a repercussão negativa que lhe atinge; o político detentor de mandato trabalha diuturnamente visando assegurar na próxima eleição o seu mandato.
Vemos uma verdadeira quebra de braço entre os políticos da situação e oposição, paralisando o andamento das ações, com prejuízo incalculável para a economia, para os estudos em geral, obviamente, causando o atraso da máquina pública.
Vemos que a única saída está na consciência daqueles que, livremente, com independência, possam escolher os candidatos, os menos ruins.
E como se dar essa escolha, fazendo um estudo do comportamento de cada um que se apresenta para o pleito, eliminando de plano aqueles que não tenham projetos possíveis de acontecer; que propagam o singular “eu” ao invés de “nós”; que fazem da política um “negócio seu” e, sobretudo, àquele que não tenha a capacidade de diálogo, sem separatismo e sim visando avançar em tudo que propõe a boa política.
Precisamos, sem dúvida, abolir a prática do “é dando que se recebe”que tanto mal causa ao país.
Deixamos a política partidária mas não desistimos da discussão em prol do desenvolvimento da sociedade brasileira.
Por Alvinho Patriota