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Justiça do Egito determina dissolução do partido de Hosni Mubarak

mubarak_22A Suprema Corte Administrativa do Cairo determinou, neste sábado, a dissolução do Partido Nacional Democrático, dirigido pelo ex-presidente do Egito Hosni Mubarak. O PND é acusado de corrupção e seus escritórios e sedes serão entregues ao atual governo.

O partido foi criado há 34 anos e dirigido pelo presidente na ocasião, Anwar al Sadat, que sancionou uma lei que liberava a formação de partidos políticos no Egito, que havia sido proibida no ano de 1953.

Mubarak renunciou ao poder no dia 11 de fevereiro após intensos protestos que duraram 18 dias nas ruas do país, especialmente em Cairo. A dissolução do partido foi uma das principais exigências dos manifestantes que destruíram algumas sedes durante os protestos contra o governo de Mubarak.

O ex-presidente se recupera de um ataque cardíaco em um hospital de Sharm el-Sheik.

Fonte: SRZD

Recém-nascida do Egito recebe nome de Facebook

facebookNo Egito, uma recém-nascida recebeu o nome de ‘ Facebook ‘ como forma de agradecimento e comemoração à queda do ditador Hosni Mubarak, de acordo com o site TechCrunch.

A homenagem ao site ocorreu por ter gerado um elo de informação da desavença contra o regime ditatorial, segundo o jornal ‘Al-Ahram’.

Além da criança que recebeu o nome de “Facebook’, outras manifestações de gratidão ao site estão espalhadas no Cairo em forma de grafite e pichações.  O Egito tem, hoje, 5 milhões de usuários da rede social.  

Fonte: Folha de S. Paulo

Exército assume o comando no Egito após a renúncia de Mubarak

hosnimubarak1O Exército egípcio emitiu um comunicado nesta sexta-feira, 11, dizendo que não vai abolir a autoridade civil e que apenas vai conduzir o país na transição rumo a um regime democrático. O Conselho Supremo do Exército, sob comando o ministro da Defesa Mohammed Hussein Tantawi, liderará o país.

Em um tom pacificador, a instituição saudou Mubarak pelos serviços prestados ao país, os ‘mártires’ que morreram na revolução.

Um oficial militar egípcio de alta patente disse à CNN que o Exército discute com a Suprema Corte a dissolução do gabinete de Mubarak e do Parlamento e a implementação do calendário eleitoral. Já segundo a Al-Arabya, o Conselho Militar vai administrar o país com o chefe da Suprema Corte Constitucional. O comunicado do Exército deve ser divulgado ainda nesta sexta-feira, segundo a emissora.

Mubarak renunciou nesta terça-feira após 18 dias de maciços protestos populares no Egito. Ele deixou o Cairo com a família rumo a Sharm el-Sheik, balneário turístico na península do Sinai.

Fonte: Estadão

Depois de 30 anos no poder, presidente do Egito renuncia ao cargo

Depois de 18 dias de protesto contra o governo do Egito, o presidente do país, Hosni Mubarak, de 82 anos, renunciou hoje (11) ao cargo. Ele passou quase três décadas no poder. A decisão foi anunciada em um comunicado na rede estatal de televisão.

Após o anúncio de Mubarak, os manifestantes reunidos na Praça Tahrir, que virou uma espécie de símbolo para as manifestações no Egito, e em vários locais do país comemoraram. Os manifestantes prometeram intensificar os protestos, caso Mubarak insistisse em se manter no cargo.

Autoridades egípcias confirmaram que Mubarak e a família deixaram o Cairo, pela manhã, em direção ao resort de Charm el-Cheikh, no Mar Vermelho. O resort fica a 250 quilômetros do Cairo. Helicópteros foram vistos deixando a residência oficial do presidente na manhã desta sexta-feira.

Em Brasília, a Embaixada do Egito no Brasil informou que não prestará esclarecimentos sobre a renúncia de Mubarak nem sobre como será o funcionamento do governo provisório. De acordo com a assessoria da representação diplomática, se houver algum tipo de manifestação, ela será feita por meio de comunicado enviado aos veículos de imprensa por e-mail.

Nos 18 dias de protestos contra Mubarak, a embaixada se manifestou em uma ocasião – em uma nota, na qual pediu desculpas ao governo brasileiro pelo tratamento dispensado pelas autoridades egípcias aos repórteres Corban Costa, da Rádio Nacional, e Gilvan Costa, da TV Brasil. Corban e Gilvan foram presos por 18 horas, tiveram os olhos vendados e os equipamentos apreendidos.

Depois do pedido formal de desculpas, o governo brasileiro decidiu não apresentar uma nota de protesto ao Egito. O embaixador do Brasil no país, Cesario Melantonio Neto, chegou a elaborar uma proposta de queixa formal ao governo egípcio.

Fonte: Agência Brasil

Irmandade Muçulmana aceita negociar com governo egípcio

110206093123_tahrir_226x170_afpO mais importante grupo de oposição no Egito, a Irmandade Muçulmana, afirmou que vai participar de negociações com representantes do governo neste domingo, após 12 dias de protestos pedindo a renúncia do presidente Hosni Mubarak.

O grupo disse que as conversas deste domingo serviriam para avaliar o quanto o governo vai aceitar das “exigências da população”.

Se a reunião for adiante, será a primeira vez que representantes do governo e da Irmandade, uma organização oficialmente declarada ilegal, sentam à mesa de negociações.

Anteriormente, o grupo havia exigido que Mubarak deixasse o poder antes de qualquer conversa com o governo.

O recém-nomeado vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, convidou grupos de oposição, incluindo a Irmandade Muçulmana, para discutir reformas políticas antes das eleições em setembro. Encontros com pequenos partidos foram realizados no sábado.

Eleições

Apesar das quase duas semanas de protestos nas ruas do Cairo e de outras grandes cidades do país, o presidente Hosni Mubarak – no poder desde 1981 – afirmou que não renunciará, mas prometeu não concorrer à reeleição.

Mubarak já responsabilizou a Irmandade Muçulmana pela organização das manifestações e afirma que se ele deixar o cargo, o grupo vai se aproveitar do caos político que se instalará.

O correspondente da BBC no Cairo Jon Leyne diz que a Irmandade é sem dúvida uma força importante no Egito, mas sofre divisões internas e não apresenta intenções claras, apesar de negar que tenha o objetivo de criar um Estado Islâmico no país.

Segundo Leyne, a decisão do grupo de participar das conversas com o governo é uma estratégia arriscada. O prestígio do grupo sofreu arranhões após a demora em apoiar os protestos e ainda há muito ceticismo em relação às negociações por parte dos manifestantes.

O correspondente da BBC diz ainda que o governo Mubarak espera que os protestos percam força à medida em que os manifestantes decidam voltar ao trabalho, mas de acordo com Leyne não há sinais de que eles vão desistir das manifestações.

Economia

Neste domingo, bancos e lojas estão reabrindo após uma semana fechados, em meio a temores de que a população tente sacar o dinheiro depositado em contas.

O Banco Central está liberando parte de suas reservas de US$ 36 bilhões para cobrir as possíveis retiradas, mas o presidente da instituição diz acreditar que todas as transações “serão honradas”.

O governo tenta reanimar a economia do país, que estaria perdendo pelo menos US$ 310 milhões por dia devido à crise no país.

Os turistas sumiram do Egito e muitas lojas, fábricas e até a bolsa de valores estão fechadas há dias. Muitos produtos básicos estão em falta.

Fonte: BBC Brasil

Obama defende “transição ordeira e pacífica” no Egito

10279639O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou neste sábado com vários líderes estrangeiros sobre a crise vivida pelo Egito, ressaltando a necessidade de que “uma transição ordeira e pacífica comece agora”, informou a Casa Branca.

Obama entrou em contato com o príncipe Mohammed bin Zayed, dos Emirados Árabes, com o primeiro-ministro britânico David Cameron e com a chanceler alemã Angela Merkel, de acordo com um comunicado.

– Ele comentou sua séria preocupação sobre as agressões a jornalistas e grupos de direitos humanos, e reiterou que o governo do Egito tem a responsabilidade de proteger os direitos de seu povo e de libertar imediatamente aqueles que foram detidos injustamente – segundo a nota.

Além disso, “enfatizou a importância de que uma transição ordenada e pacífica comece agora em direção a um governo sensível às aspirações do povo egípcio, incluindo a credibilidade, assim como as negociações entre o governo e a oposição”.

O comunicado de Washington ocorre após o governo Obama saudar o “passo positivo” da renúncia em massa dos líderes do partido do presidente Hosni Mubarak.

– Vemos isto como um passo positivo em direção a uma mudança política que será necessária, e esperamos medidas adicionais – disse um funcionário norte-americano.

Fonte: AFP

TV recua e nega saída de presidente do Egito de partido governista

mubarak-dennis-brack-epa230A TV estatal egípcia Al Arabiya recuou e negou, na tarde deste sábado (5), que o presidente do país, Hosni Mubarak, tenha renunciado à presidência do PDN (Partido Nacional Democrático).

Mais cedo, a emissora havia anunciado que o ditador deixou o comando da sigla governista do Egito, porém, a TV informou posteriormente que apenas o restante da cúpula do partido saiu, incluindo Gamal Mubarak – filho do presidente.

O jornal britânico The Guardian, o espanhol El País e a rede americana CNN, também chegaram a noticiar que o presidente também havia renunciado ao posto de líder do PND. Porém, a informação não foi confirmada oficialmente e, depois, acabou sendo corrigida pelo próprio canal.

O novo secretário-geral do partido é Hossam Badrawi, visto como membro da ala liberal, ainda segundo a emissora.

Desde o último dia 25, o Egito enfrenta manifestações de rua exigindo a renúncia do presidente Mubarak, há 30 anos no governo. Na sexta-feira (4), centenas de milhares de manifestantes voltaram às ruas da capital Cairo para o chamado Dia da Despedida. Apesar da força do movimento, a saída do presidente do cargo acabou não ocorrendo.

Fonte: R7

Famílias ricas deixam capital do Egito

3tcrsak1ksjrz1sfhkka6wlumDezenove jatinhos com famílias de ricos empresários egípcios e árabes deixaram o Cairo, capital do Egito na noite de sábado. As aeronaves partiram com dezenas de pessoas que, segundo a agência de notícias Associated Press representam a elite econômica do país.

A informação foi passada por um funcionário do aeroporto. Segundo ele, a maior parte dos voos tinha como destino Dubai. Os passageiros incluíam famílias do magnata das telecomunicações Naguib Sawiris, o presidente executivo da Orascom Telecom e Hussein Salem, um dos principais empresários do ramo de hotelaria e amigo confidente do presidente Hosni Mubarak.

A notícia do êxodo das famílias abastadas marca a madrugada do sexto dia de protestos no Egito. Desde o dia 25, já morreram pelo menos 80 pessoas em conflitos em 11 cidades.

O governo ampliou o toque de recolher, mas as manifestações continuaram durante a noite e há denúncias de que os saques se multiplicaram em meio ao caos.

Protestos pelo mundo

As manifestações pela troca do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder se espalharam pelo mundo. Países árabes se uniram ao protesto desde sexta e no sábado centenas de pessoas se reuniram em Nova York, na frente da sede da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os manifestantes, em sua maioria egípcios e descendentes, levaram bandeiras do Egito e cartazes escritos em árabe e em inglês pedindo a saída de Mubarak. “Egito livre já” e “Não à ditadura” eram alguns dos pedidos. Muitos pediam que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, corte a assistência econômica ao Egito e outros reivindicaram a atenção da comunidade internacional.

Alguns deles pediam a chegada de uma verdadeira democracia no Egito, governado há 30 anos com mão de ferro de Mubarak, que neste sábado anunciou uma mudança de Governo e designou dois generais para ocupar postos importantes no Estado. Apesar da medida, o país segue imerso no caos entre os protestos políticos.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu esta semana ao Governo egípcio que ouvisse as preocupações “legítimas” de seu povo, e na sexta-feira, após o corte do acesso à internet, insistiu que as autoridades desse país respeitem a liberdade de expressão e de associação dos egípcios. “Os líderes dos países têm muitas responsabilidades e o mandato deve prestar atenção aos desejos de seu povo. Acho que uma das bases da democracia é a proteção e a garantia da liberdade de expressão do povo”, disse Ban.

Fonte: Último Segundo

Protestos deixam dezenas de mortos no Egito

7ma4kpn8oo2qf37i95vc71qg1Autoridades do Ministério da Saúde do Egito afirmaram neste sábado que os protestos realizados no país deixaram ao menos 38 mortos desde sexta-feira. Com isso, o total de vítimas fatais desde que as manifestações começaram, na terça-feira, passa para 45.

De acordo com as autoridades, que não quiseram ser identificadas, destas 38 novas mortes 12 foram registradas na capital, Cairo. Outras 12 aconteceram em Suez, oito em Alexandra, três em Port Said, duas em Mansura e uma em Gizé.

Cairo é o principal foco das manifestações, que ganharam força na sexta-feira, quando o presidente do país, Hosni Mubarak, colocou o Exército nas ruas para conter os protestos, algo que não acontecia no país desde 1985.

Além do Cairo, as cenas de violência e caos ocorreram em pelo menos outras nove cidades ou regiões do país. Em meio à violência, as autoridades das forças de segurança do Egito informaram que o opositor egípcio Mohamed ElBaradei, Prêmio Nobel da Paz em 2005 e ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), está sob prisão domiciliar. A polícia lhe informou que ele não pode deixar sua residência no Cairo depois de ter participado das manifestações.

Os protestos continuam neste sábado, principalmente no Cairo, onde há informações de disparos e colunas de fumaça branca, de gás lacrimogêneo. Tanques das Forças Armadas estão cercando as principais ruas do centro da cidade. Os militares também fecharam o acesso às pirâmides localizadas nos arredores da capital, consideradas as principais atrações turísticas do país.

Renúncia

Ministros que integram o governo do Egito apresentaram sua renúncia, atendendo a um pedido de Mubarak, que busca frear os protestos sem precendentes. De acordo com a televisão estatal, os ministros apresentaram os pedidos em uma reunião comandada pelo premiê Ahmed Nazif. Ainda nesta sábado, Mubarak deve anunciar novos nomes para o governo.

A continuidade dos protestos neste sábado, porém, parece indicar que a mudança ministerial não será suficiente para acabar com a onda de insatisfação. No discurso em que disse ter pedido que os ministros se demitissem, Mubarak não fez nenhuma menção à possibilidade de ele mesmo deixar o governo. A chefe da Anistia Internacional, Salil Shetty, disse que a decisão de Mubarak de mudar o governo é “quase uma piada”. “As pessoas querem mudanças fundamentais e constitucionais”, afirmou.

O grupo opositor egípcio Irmandade Muçulmana também afirmou que a medida anunciada pelo líder é “apenas um passo”. “Há um conjunto de reivindicações, como a dissolução do Parlamento e eleições livres”, afirmou o porta-voz do grupo, Walid Shalabi.

“A destituição do gabinete é só um passo. Desejamos um governo que tenha interesse em lançar as liberdades públicas, que resolva o problema do desemprego e que não trabalhe em benefício de um só grupo”, ressaltou.

Fonte: Último Segundo

Obama pede fim de censura a meios de comunicação no Egito

obamaDiante da onda de protestos que tomou o Egito nesta sexta-feira (28), o presidente americano Barack Obama fez um pronunciamento público reafirmando o direito à liberdade da população egípcia, além de apelar para que o governo retome os serviços de internet e telefonia no país, interrompidos na tarde de hoje.

Entenda a crise no Egito

Sem fazer alusão a uma possível renúncia do presidente autoritário Hosni Mubarack , Obama diz que trabalhará com o governo por mais abertura política e reformas econômicas e sociais. O líder americano pede ações concretas e critica a censura implantada no país.

– Reprimir ideias nunca conseguiu fazer com que elas fossem embora. […] Governos têm que se manter através de consensos.

Obama ainda fez um chamado aos manifestantes para que protestassem “pacificamente” para evitar mais mortes, como as cinco já relatadas, segundo as agências de notícias internacionais.

Mais cedo, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse estar “profundamente preocupada” com os confrontos entre manifestantes e a polícia, no Egito. A chefe da diplomacia dos Estados Unidos pediu às autoridades egípcias que “maneirem no uso da força”.

O país viveu o quarto dia de manifestações que pedem o fim do regime de Hosni Mubarak. Para tentar se manter no poder, ele anunciou a demissão do primeiro-ministro e disse que “absolutamente está do lado da liberdade do povo”. O líder egípcio, de 82 anos, afirmou também que não vai “permitir nada perigoso acontecer”.

O movimento é inspirado na Revolução de Jasmim, da Tunísia, que na última semana derrubou o governo do país vizinho.

Mesmo sendo um regime autoritário, o Egito é um dos principais aliados dos Estados Unidos e da Europa no mundo árabe. O principal temor do Ocidente é que o grupo fundamentalista Irmandade Muçulmana possa assumir o governo do país.

Além da Jordânia, o Egito é o único país árabe a reconhecer o Estado de Israel. Qualquer mudança brusca no regime de Mubarak pode tornar mais tensa a política já inflamada da região.

Os protestos contra o governo são inéditos no país e têm sido convocados pela internet, por meio do Facebook e do Twitter. A rede chegou a ser bloqueada nesta sexta-feira (28).

Mubarak, que tradicionalmente tem apoio das Forças Armadas, já vem sendo pressionado por reformas políticas há alguns anos. Ele chegou a convocar eleições, em 2011, para a Presidência. Para analistas, ele pretende passar o governo ao filho, Gamal Mubarak, de 47 anos.

Fonte: R7

Egito suspende internet e telefonia para conter onda de protestos

EGYPT-POLITICS-UNRESTPor Jacqueline Lafloufa

Em uma situação jamais vista em toda a história da internet, o Egito decidiu suspender os serviços de internet e telefonia no país, em uma medida drástica para tentar conter a onda de protestos que clama pela queda do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder.

Depois de suspender o acesso à sites de redes sociais como o Twitter e o Facebook, que vinham sendo utilizados pelos rebeldes para convocar manifestantes para um grande protesto nesta sexta-feira nas ruas das principais cidades do país, na que tem sido chamada ‘sexta-feira da fúria’, o governo resolveu suspender todo o acesso à web no país, de forma a evitar a organização de novos protestos, que tem se tornado cada vez mais difíceis de controlar.

Empresas de análise de tráfego atestam que os acessos provenientes do país tiveram uma brusca queda desde a última quinta-feira. “Todo servidor egípcio, toda empresa, banco, lan house, site, escola, embaixada e escritórios do governo que dependiam dos quatro principais ISPs para sua conexão à internet estão desligados do resto do mundo”, informou a Renesys em seu blog oficial.

Além do desligamento do DNS oficial, o Egito também ordenou que as operadoras de telefonia móvel suspendessem os seus serviços, com o intuito de impedir também a comunicação via mensagens de texto. “Segundo a legislação egípcia, as autoridades têm o direito de solicitar a suspensão dos serviços, e somos obrigados a cumpri-la”, informou a Vodafone Egito em um comunicado, de acordo com a BBC.

Apesar do esforço do governo em deixar o país isolado do mundo, cidadãos e jornalistas ainda têm conseguido enviar vídeos e imagens para sites como o YouTube e o Flickr através de DNSs não oficiais, informa o site Mashable.

O “Dia da Ira” contra Mubarak toma conta do Egito

protestoOs protestos contra o presidente egípcio, Hosni Mubarak, se estenderam por toda a capital Cairo nesta sexta-feira, dia tradicional de orações, quando milhares de pessoas saíram às ruas para pedir a queda do regime. A polícia tentou dispersar a multidão usando bombas de gás lacrimogêneos e jatos de água ao término da oração, na qual participou o opositor egípcio Mohamed ElBaradei junto a 2.000 pessoas.

Os fiéis oravam diante de uma grande mesquita do bairro de Guiza, e gritavam “Abaixo (o presidente) Hosni Mubarak!”, logo depois de terminada a oração, em meio a um importante dispositivo de segurança.

Este quarto dia de protestos recebeu, além disso, o apoio da Irmandade Muçulmana, principal força da oposição, que até agora apoiava sem grande entusiasmo estas marchas convocadas por núcleos de jovens com aspirações democráticas. Durante a madrugada, foram detidos pelo menos 20 dirigentes da Irmandade Muçulmana, segundo o advogado do movimento.

A internet se encontrava inacessível na manhã desta sexta-feira no Cairo, segundo vários usuários e hotéis. A internet tem sido um instrumento muito utilizado pelos militantes desde terça-feira para convocar protestos exigindo a queda do regime de Mubarak.

O ministério egípcio do Interior advertiu que tomaria “medidas decisivas” contra os manifestantes. O aviso, publicado na madrugada desta sexta-feira (hora local), chegou depois que grupos opositores anunciaram que iriam organizar nesta sexta-feira manifestações “de ira” em várias cidades no fim das orações semanais, como parte da onda de protestos que deixaram sete mortos, cinco manifestantes e dois policiais, além de dezenas de feridos.

“O ministério do Interior renova sua advertência contra tais ações e afirma que serão tomadas medidas decisivas para enfrentá-las, de acordo com a lei”, indicou o comunicado.

Fonte: AFP

I Fórum de Enfrentamento ao Crack foi realizado em São José do Egito

pe-156São José do Egito realizou o I Fórum de Enfrentamento ao Crack, nesta quinta-feira (03), com a presença do prefeito da cidade, Evandro Valadares (PSB), seu vice, Eclériston Ramos (PTB), o presidente da Câmara de Vereadores, Delmiro Barros (PP), o padre Luiz Marques Ferreira, o juiz José Francisco, além de diretores de escolas, membros de Conselhos Tutelares, vereadores, secretários municipais e populares.

O objetivo do fórum foi reunir esforços para pôr em prática o Plano Estadual de Combate ao Crack, lançado por Eduardo Campos na semana passada, no Palácio das Princesas.

Foram várias horas de debate, chegando-se a conclusão de que é preciso fazer alguma coisa rápida para combater o consumo do Crack nas escolas do município, por se tratar de uma droga barata, muito acessível e por causar dependência logo na primeira vez que é experimentada.

Ficou acertado também, a construção imediata, por parte da prefeitura, de uma Casa de Recuperação de Dependentes Químicos, para abrigar parte da grande quantidade de jovens viciados em Crack na cidade.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes