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Dilma diz à revista que ‘não abraçará’ casos de corrupção

size_590_presidente-dilmaA presidente Dilma Rousseff disse, em entrevista à revista Carta Capital, publicada nesta sexta-feira, que “não abraçará” casos de corrupção, após denúncias de irregularidades atingirem os ministérios dos Transportes, da Agricultura, das Cidades e do Turismo.

“Não acho que o governo deva abraçar processos de corrupção. Por razões éticas, mas também por conta de outro fator: um governo que se deixa capturar pela corrupção é altamente ineficiente”, disse.

Uma reportagem da revista Veja do início de julho afirmou que integrantes do Partido da República haviam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras dentro do Ministério dos Transportes. O negócio renderia à sigla até 5% do valor dos contratos firmados pelo ministério sob a gestão da Valec (estatal do setor ferroviário) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Caíram importantes nomes, como o ministro Alfredo Nascimento e o diretor do Dnit Luiz Antonio Pagot.

Em outra reportagem da revista Veja , o ex-diretor financeiro da Conab, Oscar Jucá Neto, acusou a entidade subordinada ao Ministério da Agricultura de dilapidar o patrimônio público por meio de operações imobiliárias fraudulentas com o objetivo, entre outros, de repassar aos padrinhos políticos dos diretores terrenos a preços abaixo do valor de mercado. Conforme o denunciante, empresas de amigos e financiadores de campanha eram os favorecidos, e o caso teria aval do ministro Wagner Rossi, que negou a acusação. O secretário-executivo Milton Ortolan pediu demissão após suspeitas de que ele tinha relações com o lobista Júlio Fróes, que atuaria dentro da pasta. Conforme a publicação, o lobista prepararia editais, analisaria processos de licitação e cuidaria dos interesses de empresas que concorrem às verbas. Ao pedir demissão, Ortolan negou ter qualquer relação com Fróes.

Segundo reportagem da revista Istoé, no ano passado, o secretário nacional de Saneamento do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, também trabalhava como tesoureiro nacional do PP, arrecadando recursos para financiar a campanha do partido. Porém, de acordo com o ministro, Mário Negromonte, o secretário deixou a tesouraria da legenda ao assumir o cargo, em 2010. A matéria disse que o ministério teria liberado pagamentos irregulares em favor de três empreiteiras que doaram mais de R$ 15 milhões ao PP nas eleições de 2010. Conforme a Istoé, as obras teriam sido consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Por último, no caso do Ministério do Turismo, as investigações que levaram à prisão diversas pessoas começaram em abril, após um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que detectou irregularidades no contrato firmado entre o ministério e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). A Polícia Federal informou que as estimativas são de que dois terços do convênio de R$ 4,4 milhões tenham sido desviados. A proposta era capacitar 1,9 mil pessoas no Estado do Amapá.

Fonte: Reuters

Índice de aprovação do Governo Dilma cai 8 pontos em 4 meses

dilmaaaO índice de aprovação do Governo da presidente Dilma Rousseff caiu oito pontos em quatro meses (de 56% em março para 48% em julho), segundo uma pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira.

Em contrapartida, a percentagem de brasileiros que reprova o Governo subiu de 5% para 12% no mesmo período e a dos que qualificam a Administração como regular subiu de 27% em março para 36% em julho.

Segundo a pesquisa, que consultou 2.002 eleitores de 141 municípios entre 28 e 31 de julho e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais, 57% dos brasileiros considera que a gestão de Dilma é igual à de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, 28% a qualifica como pior e apenas 3% como melhor.

A pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que o índice de popularidade pessoal de Dilma também caiu em quatro meses, de 73% em março para 67% em julho.

Da mesma forma, a percentagem de brasileiros que tem uma expectativa positiva sobre o Governo caiu de 68% em março para 55% em julho.

A enquete, no entanto, não conseguiu medir totalmente a opinião dos brasileiros desde que surgiram os escândalos de corrupção que levaram à renúncia de alguns ministros.

Segundo analistas, as denúncias de corrupção que provocaram a renúncia do ministro dos Transportes podem prejudicar a imagem do Governo, mas, por outro lado, os esforços de Dilma para combater os desvios de recursos públicos também podem melhorar sua popularidade. (Agência EFE)

Pesquisa diz que 48% dos brasileiros apoia Governo Dilma

dilmaaaO Governo da presidente Dilma Rousseff conta com o apoio de 48% dos cidadãos brasileiros, de acordo com uma enquete elaborada entre os dias 2 e 5 de agosto pelo instituto Datafolha divulgada neste sábado.

De acordo com a pesquisa, 48% dos entrevistados qualificaram como bom ou ótimo o Governo de Dilma, dado similar ao obtido em junho, quando 49% dos entrevistados aprovaram o Executivo. Por outro lado, 39% consideram que a administração de Dilma merece a qualificação de regular, um ponto percentual a mais que na pesquisa anterior.

No entanto, para 11% dos brasileiros o Executivo está ruim ou péssimo, dado que também supera em um ponto a avaliação de junho.

A enquete, que tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais, foi elaborada com as respostas de 5.254 brasileiros com mais de 16 anos de todo o país e a nota atribuída ao Executivo também permanece estável com 6,7 ao Governo, um décimo a menos que em junho.

Quanto à análise por regiões geográficas, o interior do Brasil avalia Dilma de forma positiva com 51% dos casos, mas essa porcentagem cai para 44% nas regiões metropolitanas.

A enquete parece demonstrar que as últimas demissões no Executivo devido a diversos escândalos de corrupção não tiveram impacto negativo no apoio popular da presidente brasileira. Agência EFE

Dilma reafirma “faxina”; Pagot pede demissão na terça

dilma__dnit_123072011081656_medTodos os integrantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Valec (estatal que cuida das obras ferroviárias) vão sair. O anúncio foi feito ontem (22) pela presidente Dilma Rousseff, referindo-se aos dirigentes que comandam essas duas instituições.

A ideia de Dilma é fazer uma reestruturação do setor. Daí disse ter entendido ser necessário trocar todos os diretores dos órgãos. A informação é da Folha de S. Paulo.

O DNIT e a Valec estão no centro da crise provocada por suspeitas de corrupção que derrubou a cúpula no Ministério dos Transportes. O departamento, cujo diretor-geral, o mato-grossense Luiz Antonio Pagot, foi afastado, tem seis diretores. A Valec, três. A presidente afirmou, durante conversa com jornalistas, no Palácio do Planalto, que as demissões ocorrerão “independentes” dos “endereços partidários”, segundo o jornal.

Apesar da “faxina” nos Transportes, a presidente disse que “não se pode demonizar a política”. Referia-se de maneira indireta ao PR, principal responsável pelas indicações na pasta.

Fonte: Mídia News

Temer diz que Dilma toma medidas “adequadas” sobre denúncias

temerO vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), analisou nesta segunda-feira as medidas que o governo tem tomado em relação às denúncias envolvendo o Ministério dos Transportes. Segundo Temer, a presidente Dilma Rousseff “está tomando todas as medidas adequadas, com os aplausos de todos”.

“Acho que não há dúvida de que as medidas que ela está tomando são as medidas esperadas por aqueles que se preocupam com esse tema”, disse.

Questionado se o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, reassumirá o cargo quando terminarem suas férias, Temer limitou-se a dizer “não sei, vamos esperar.”

As denúncias de superfaturamento em obras, com o suposto envolvimento de integrantes do PR, partido do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento e de seu sucessor, Paulo Sérgio Passos, de integrantes da pasta e de órgãos vinculados ao ministério causou o afastamento da cúpula do ministério no início deste mês. Alguns dias depois, o próprio ministro Nascimento pediu demissão.

Na última sexta-feira houve mais uma baixa. Passos resolveu afastar temporariamente José Henrique Sadok de Sá, diretor-executivo do Dnit. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, a mulher do diretor teria recebido R$ 18 milhões para realizar obras em rodovias. Frederico de Oliveira Dias também foi afastado depois que uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo afirmou que ele atuaria como assessor da diretoria-geral, em ter sido nomeado para o cargo.

Fonte: Terra

Dilma mantém Alfredo Nascimento no governo; oposição fala em CPI


Alfredo Nascimento

Alfredo Nascimento

Quatro integrantes da cúpula do ministério foram afastados no último sábado por conta das denúncias e, nesta manhã, a presidente Dilma Rousseff divulgou nota mantendo Nascimento no cargo.

O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), anunciou que seu partido vai solicitar uma audiência pública com o ministro e com o diretor-geral afastado do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antônio Pagot, para que eles prestem esclarecimentos sobre as denúncias.

O requerimento de audiência será apresentado à CI (Comissão de Serviços de Infraestrutura), cuja reunião está prevista para a próxima quinta-feira (7). De acordo com o PSDB, o requerimento prevê a convocação do ministro e o convite do diretor-geral do Dnit. A diferença é que a convocação torna a presença do ministro obrigatória, sob pena de crime de responsabilidade.

O esquema de corrupção no Ministério dos Transportes foi revelado pela revista “Veja”. Para Alvaro Dias, o próprio ministro deveria se afastar durante o período de investigações.

O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), por sua vez, afirmou que o afastamento da cúpula do ministério e a instauração de sindicância interna para apurar o caso são insuficientes diante da gravidade das denúncias.

“Os fatos são graves. O afastamento foi correto, mas há necessidade de investigações mais profundas”, disse.

Ele anunciou uma série de ações que o partido fará no início da semana -uma representação ao Ministério Público Federal solicitando a abertura de investigações, um requerimento à Polícia Federal e um pedido de auditoria especial para o TCU (Tribunal de Contas da União).

“Estamos também avaliando, junto à assessoria jurídica do PSDB, se é o caso de pedir uma CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito]”, disse o líder.

Fonte: HNews

Dilma ouve explicações de ministro dos Transportes nesta 2a

size_590_presidente-dilmaA presidente Dilma Rousseff se reunirá na tarde desta segunda-feira, por volta das 15 horas, com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, para tratar das denúncias envolvendo a pasta e membros do seu partido, o PR, num esquema de propinas em obras federais.

A informação sobre a reunião é de um membro do partido que pediu para não ter seu nome revelado.

No final de semana, a presidente determinou o afastamento de assessores diretos do ministro, Mauro Barbosa da Silva (chefe de gabinete) e Luís Tito Bonvini (assessor do gabinete), do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luís Antônio Pagot, e do diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves.

O afastamento ocorreu depois que uma reportagem da revista Veja apontou que os quatro participavam de um esquema de propinas, comandado pelo secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto, que rendia ao partido até 5 por cento do valor de todos os contratos firmados pelo ministério e sob a gestão da Valec e do DNIT.

O PR emitiu nota negando a participação no esquema e está analisando as denúncias para ingressar com uma medida judicial contra a revista.

Nascimento também nega as denúncias e abriu uma sindicância interna no ministério, além de pedir que a Controladoria-Geral da República (CGU) faça uma auditoria nos contratos em questão.

Nesta segunda, o Palácio do Planalto emitiu nota assegurando a confiança no ministro e na sua competência para comandar as investigações sobre possíveis irregularidades na pasta.

“O governo manifesta sua confiança no ministro Alfredo Nascimento. O ministro é responsável pela condução do processo de apuração das denúncias feitas contra o Ministério dos Transportes”, disse comunicado divulgado pela Presidência da República.

Fonte: Reuters

Dilma cede à base e promete pagar as emendas

c750aa78c7b2a81ddab7e350f219dd5cPressionada pela base aliada que ameaçou o Planalto com um “apagão” de votações, a presidente Dilma Rousseff recuou e decidiu na noite de ontem prorrogar por mais três meses o prazo para pagamentos de emendas parlamentares aprovadas em 2009, referentes a obras já iniciadas.

A senha para o acordo foi dada na votação, na noite de terça-feira, da Medida Provisória 527, que flexibilizou as regras de licitação para obras e serviços da Copa e Olimpíada. Bem coreografada, a base votou unida em sintonia com o Planalto. Mas exigiu o pagamento das emendas pendentes, cerca de R$ 4,8 bilhões.

Decreto anterior do governo cancelaria a partir de hoje todas essas emendas não liberadas. Os líderes da base já tinham deixado claro que, sem um sinal do governo, colocariam em ação um “combo” legislativo que incluiria, além do congelamento da tramitação dos projetos do governo, a aprovação de leis que aumentam despesas públicas.

A operação toma lá dá cá foi traduzida em termos politicamente corretos pelos líderes após o desfecho das negociações. “A presidente entendeu que se trata de uma questão de reciprocidade”, disse à reportagem o líder do PR, Lincoln Portela (MG). O discurso de assessores do Planalto é que Dilma se sensibilizou com a situação das pequenas prefeituras, beneficiárias das emendas parlamentares.

Agora, os líderes farão o que Dilma quer: uma pauta enxuta, com votação até o recesso parlamentar de mais uma medida provisória, o projeto de lei que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O decreto que autoriza a prorrogação deve ser publicado hoje em edição extraordinária do Diário Oficial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

Em Caruaru, Dilma diz que festa não a faz esquecer de problemas políticos

dilma-caruaru-300A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (22), durante visita a Caruaru (PE), que não esquece dos problemas políticos apesar da participação na tradicional festa junina da cidade.

“[Um ]Presidente nunca esquece”, respondeu Dilma a jornalistas após visita a Casa -Museu Mestre Vitalino, onde morou o artesão que dá nome ao museu.

Dilma, que viajou acompanhada pelos ministros Fernando Bezerra (Integração Nacional) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), disse que é um “imenso prazer” voltar ao evento neste ano e agradeceu o apoio dos pernambucanos na eleição de 2010.

“É um imenso prazer estar de volta porque já estive aqui nesta festa em 2009. Volto porque é uma das festas mais bonitas e porque tenho uma dívida com povo pernambucano , que me ajudou na minha eleição”, disse a presidente.

Após a visita ao museu, Dilma jantou com o prefeito, José Queiroz (PDT), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos e outros políticos. Em seguida, participou da tradicional festa de São João da cidade.

Fonte: G1

Para Dilma, sigilo de orçamento disponível para obras evita cartel

image_previewAs mudanças em licitações para obras da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 foram defendidas pela presidenta Dilma Rousseff nesta sexta-feira (17). Ela afirmou que apenas os participantes dos editais não terão acesso ao valor do orçamento disponível para a obra. Os órgãos responsáveis pela fiscalização manterão pleno acesso a todas as informações. A alteração prevista no Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) aprovado na quarta-feira (15) na Câmara dos Deputados é uma das mais atacadas pela oposição. Dilma lamentou que as críticas tenham partido de uma “má interpretação”.

O RDC foi incluído na Medida Provisória 527, mas os destaques ainda precisam ser votados pelos deputados. Pelo texto aprovado na Câmara, o orçamento disponível para uma obra só será publicado após o encerramento da licitação. Durante o processo, apenas os órgãos de controle terão acesso. Em passagem por Ribeirão Preto (SP), Dilma justificou a opção do sigilo como instrumento para evitar a formação de cartel diante de editais de licitação.

Para a presidenta, o objetivo do regime é “diminuir os preços das obras”. Ela sugeriu que empresários que concorrem a uma obra pública podem combinar preços antes de apresentar propostas em uma licitação nos moldes convencionais. “Para evitar que a pessoa que está fazendo a oferta utilize a prática de elevação dos preços e formação de cartel, qual é a técnica que se usa? Você não mostra para ele qual é o seu orçamento, mas quem fiscaliza sabe direitinho qual é o valor”, afirmou Dilma a jornalistas.

Em um cenário no qual as empresas não têm acesso ao valor previsto pelo governo, elas são obrigadas a buscar um preço mais baixo, e não um valor próximo ao do orçamento divulgado como pode ocorrer atualmente. “Se (o lance da empresa) der fora (acima) do orçamento, o órgão de controle sabe que está fora do orçamento, e além disso você explicita o orçamento em seguida”, disse.

Dilma lembrou que o dispositivo foi discutido previamente com o Tribunal de Contas da União (TCU). “(O mecanismo) é, inclusive, integrante das melhores práticas da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da União Europeia.”

O ministro do Esporte, Orlando Silva, foi mais duro nas respostas. “O temor dos que criticaram essa iniciativa é que não terão instrumento para fazer acordo, conluio e combinação de preços”, acusou, durante entrevista em Brasília.

Orlando Silva também justificou a autorização conferida à Fifa e ao Comitê Olímpico Internacional (COI) de exigir adequações e mudanças nas obras em andamento. Apesar de a permissão poder elevar os gastos por meio de aditivos aos orçamentos, o ministro lembrou que são entidades dedicadas a especificações técnicas. Em caso de mudança de regra de uma modalidade, por exemplo, seriam necessárias adequações nas obras.

Fonte: Rede Brasil Atual

Dilma quer construir 2 milhões de casas

65233_cia_20373_thumb_medioAo lançar a segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida, a presidente Dilma Rousseff se comprometeu em anunciar dentro de um ano, dependendo do andamento das contratações, mais 600 mil casas, além dos 2 milhões de moradias previstas para até 2014, na segunda fase do programa anunciada nesta quinta-feira. Dilma também afirmou que vai estudar a possibilidade de criar um financiamento para linha branca (eletrodomésticos) para os beneficiários do programa neste período.

“Estou lançando o desafio de mais 600 mil. Vamos olhar se podemos também agregar uma linha de financiamento para linha branca. Quando as pessoas mudam para uma casa nova elas querem melhorar o fogão, a geladeira. Eu acredito que isso é muito importante”, afirmou a presidente.

O governo ampliou em 75% os subsídios com recursos do orçamento e financiamentos para a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, com previsão de R$ 125,7 bilhões até 2014. No total, R$ 72,6 bilhões são para subsídios (orçamento da União e FGTS) e R$ 53,1 bilhões (para financiamento com recurso do FGTS).

A ideia da linha branca foi defendida durante a solenidade pelo representante da União Nacional de Movimentos Populares, Donizete Oliveira.

Uma das novidades na segunda etapa do programa é que o limite de renda dos beneficiados pelo programa subiu de R$ 4.650,00 para R$ 5 mil. Desta vez, o governo fixou valores definidos para as faixas de renda em substituição ao critério de número de salário-mínimo. As faixas começam com famílias que ganham uma renda mensal até R$ 1,6 mil de até R$ 3,6 mil; e de até R$ 5 mil.

Segundo a secretária de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, não seria razoável seguir o critério de números de salário-mínimo devido à política de expressiva valorização do piso.

Neste ano, o governo terá R$ 7,5 bilhões para cumprir uma meta de construção 170 mil casas para a população de mais baixa renda. Os R$ 5 bilhões que foram contingenciados no início do ano, permanecem bloqueados. Mas segundo o ministro das Cidades, Mário Negromonte, o dinheiro disponível é suficiente.

Das 2 milhões de casas previstas para até 2014, 1,2 milhão será para famílias que ganham até R$ 1,6 mil por mês. Para famílias com renda de até R$ 3,1 mil, a meta é contratar 600 mil habitações. Já com renda até R$ 5 mil, serão 200 mil unidades.

Quando o plano original foi anunciado, em março do ano passado, a previsão era de um total de R$ 71,7 bilhões em subsídios, dos quais R$ 62,2 bilhões do orçamento e R$ 9,5 bilhões em financiamentos. Havia expectativa no mercado de que o plano saísse do papel no início de 2011, mas a aprovação de novas regras pertinentes ao programa só ocorreu no Congresso em maio.

Fonte: JCRS

Dilma pede a Estados acordo sobre divisão de royalties do pré-sal

20110615162936A presidente Dilma Rousseff pediu nesta quarta-feira a governadores do Norte e Nordeste que busquem um acordo para os critérios de distribuição dos royalties do pré-sal.

Como o Congresso vai analisar o veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à matéria, com risco de aliados do governo ajudarem a derrubá-lo, a presidente espera que até o dia 13 de julho haja um acordo sobre a polêmica divisão –data fixada como limite no Congresso para a análise do veto.

Os governadores defendem uma proposta alternativa, que reúna parte do projeto elaborado pelo governo aliado à sugestão apresentada pelo senador Wellington Dias (PT-PI).

O senador petista sugere o pagamento de 15% em royalties pelas empresas. Os Estados produtores ficariam com o montante que recebem atualmente.

O resto da arrecadação seria dividido em 40% para a União e 60% para os demais Estados e municípios, divididos por critérios do FPE (fundo de participação dos Estados) e FPE (fundo de participação dos municípios).

Já o texto de Lula, que tramita na Comissão de Minas e Energia da Câmara, destina 22% para a União, 25% para os Estados produtores, 6% para os municípios produtores, 3% para municípios atingidos pelo embarque de óleo e gás, além de 44 para os demais Estados e municípios com base nas regras dos fundos.

Fonte: O Documento

Aprovação de Dilma sobe mesmo com caso Palocci

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A avaliação do governo Dilma Rousseff cresceu mesmo com a crise política do último mês envolvendo o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, que nesta semana foi substituído pela senadora paranaense Gleisi Hoffmann. Pesquisa Datafolha, feita entre os dias 9 e 10 de junho, mostra que 49% dos entrevistados consideram Dilma como ótima ou boa. No último levantamento, de março, eram 47%.

Além disso, o Datafolha verificou que a maioria dos brasileiros concordam que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva opine nas decisões de Dilma.

A pesquisa ouviu 2.188 pessoas em todo país e tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Os detalhes do levantamento estão na edição deste domingo do jornal Folha de São Paulo.

Fonte: Folha.com

Posse de Gleisi é transformada em ato de desagravo a Palocci

x1wlxftng1wqjmngl9m08y2sA cerimônia que empossou nesta quarta-feira a nova ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, foi transformada em um desagravo ao antecessor Antonio Palocci, cuja demissão foi provocada pela crise aberta em função de sua evolução patrimonial. Enquanto a nova ministra empenhou-se em dizer que seguirá os passos da presidenta, Dilma fez elogios a Palocci e a afirmou que perde um “amigo” dentro do governo com a demissão. “Um amigo deixa o governo e uma amiga assume seu lugar”, disse Dilma.

Em sua primeira fala após assumir o cargo, Gleisi agradeceu a oportunidade de servir ao povo brasileiro e lembrou que foi também na Casa Civil que Dilma trilhou o caminho que a levou à Presidência. “Sei que o momento é outro, mas pretendo trabalhar aqui com o mesmo empenho e lealdade da presidenta”, discursou Gleisi. “Quero agir como a presidenta, porque ela age da maneira certa”, emendou.

Gleisi foi antecedida pelo próprio Palocci, que foi aplaudido em pé pela plateia. O ex-ministro ganhou direito a um discurso para explicar sua demissão. “Fomos avisados pelo poeta: havia e haverá sempre pedras na nossa caminhada”, discursou Palocci, tirando mais uma salva de palmas da plateia. “Trabalhei dentro da mais estreita legalidade”, acrescentou, ao argumentar que o problema maior é que “o mundo jurídico não trabalha no mesmo diapasão do mundo político”. Palocci citou Machado de Assis e afirmou que deixou o cargo para preservar o “diálogo”.

Ao falar sobre a demissão do ex-ministro, Dilma emocionou-se e referiu-se a ele sucessivas vezes como “amigo”. “Juntos, enfrentamos os desafios da jornada eleitoral, da montagem da coligação que me elegeu e da montagem do novo governo”, afirmou a presidenta, dizendo perder no governo um “parceiro de lutas”. “Agradeço do fundo do meu coração ao meu amigo Antonio Palocci, pela ajuda que ele me deu e deu ao Brasil.”

Fonte: Último Segundo

Perda de popularidade de Dilma definiu queda de Palocci

dilma_cemmulheresA presidente Dilma Rousseff decidiu demitir seu principal auxiliar, Antonio Palocci, após ser informada que pesquisas já apontavam desgaste do governo por conta da crise envolvendo aquele que foi um dos responsáveis pela arrecadação para sua campanha, informa reportagem de Valdo Cruz, Natuza Nery, Catia Seabra, Ana Flor e Márcio Falcão, publicada na edição desta quarta-feira da Folha.

Ela confidenciou a assessores que não podia deixar uma crise pessoal contaminar e paralisar seu governo –como vinha ocorrendo nos últimos 23 dias, desde que a Folha publicou sua primeira reportagem sobre os negócios da empresa de consultoria de Palocci, a Projeto.

Palocci entregou nesta terça-feira (7) carta à presidente solicitando o seu afastamento do governo federal. Segundo nota divulgada pela Casa Civil, o ministro quis evitar que o “embate político” prejudicasse suas atribuições no governo”. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) vai assumir a Casa Civil.

Fonte: MS Notícias