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Deputados batem recorde de projetos plagiados na Câmara

cmara-1O deputado federal Weliton Prado (PT-MG) protocolou na Câmara, logo nos seus primeiros 18 dias de trabalho, nada menos do que 114 projetos. Um recorde? Sim. Um recorde de projetos plagiados.

Pelo menos 90 dos textos apresentados são cópias idênticas a matérias de outros deputados que haviam sido arquivadas com o término da legislatura.

Sem qualquer menção aos verdadeiros autores da proposta, o deputado chegou a apresentar como se fossem de sua autoria cerca de 20 projetos de deputados reeleitos.

Weliton Prado copiou até projetos já analisados e rejeitados pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, assim como projetos aprovados em sua tramitação por outras comissões. E chegou a reapresentar seu próprio projeto, que já está em tramitação na Casa.

Só quem conseguiu chegar perto dos índices apresentados por Prado foi Sandes Júnior. Deputado de terceiro mandato, eleito pelo PP de Goiás, Sandes Júnior clonou pelo menos 60 dos 82 projetos apresentados nos primeiros dias de seu mandato.

Há casos em que o pepista copiou duas vezes o mesmo projeto e apresentou à Mesa Diretora.

Conforme adiantou a coluna Poder Online, foi o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) que alertou à Câmara do procedimento dos colegas, em questão de ordem apresentada nesta semana à Casa. Segundo Arnaldo, cerca de 40% dos projetos protocolados neste ano foram plagiados de outras propostas.

De acordo com o artigo 105 do Regimento Interno da Câmara, as proposições arquivadas com o fim da legislatura poderão ser desarquivadas “mediante requerimento do Autor, ou Autores, dentro dos primeiros cento e oitenta dias da primeira sessão legislativa ordinária da legislatura subseqüente, retomando a tramitação desde o estágio em que se encontrava”.

No caso de deputados que não foram reeleitos, as propostas em geral são reapresentadas por outro deputado levando em conta os aperfeiçoamentos feitos em comissões temáticas, e mencionando o nome do autor.

Foi o que a deputada Nilda Gondim (PMDB-PB) combinou com o filho, o ex-deputado e agora senador Vital do Rêgo: resgatar seus projetos arquivados na Câmara. Assim que reapresentou as propostas do filho, Nilda tomou conhecimento de que seis delas haviam sido clonadas pelos deputados Weliton e Sandes.

Para evitar novos casos, Nilda deu entrada na quinta-feira em projeto de resolução que proíbe a reprografia ou plágio de projetos de lei, salvo quando mencionado o autor. Em caso de descumprimento, a deputada sugere a avaliação e sanção por parte do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.

O deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) foi outra vítima da clonagem de projetos de lei. Andrada teve dois projetos copiados e apresentados pelo deputado Sandes Júnior, mas não pretende deixar passar: “Isso é irregular. O problema é que estamos em uma fase tão confusa no Legislativo. Ainda bem que sou membro da CCJ, porque ficarei atento a esses projetos copiados, quando chegarem lá”.

Fonte: Último Segundo

Câmara tem que decidir sobre posse de suplentes

aaaaA Câmara dos Deputados já recebeu três decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinam a posse dos suplentes dos respectivos partidos dos titulares que se licenciaram para assumir cargos no Poder Executivo. Caberá, agora, à Câmara decidir se eles serão empossados no lugar dos suplentes de coligações que já tomaram posse.

A última decisão do STF foi tomada pelo ministro Marco Aurélio, em liminar concedida ao primeiro suplente do PSB de Pernambuco, Severino de Souza. Ele reivindica a vaga deixada pelo deputado Danilo Cabral (PSB-PE), que assumiu a secretaria das Cidades do governo pernambucano. No lugar de Cabral, a Câmara já empossou o primeiro suplente da coligação, Paulo Rubem Santiago (PDT-PE).

As duas primeiras decisões do STF deste ano foram tomadas pela ministra Cármen Lúcia, em liminares. Elas beneficiaram os suplentes Humberto Souto (PPS-MG) e Carlos Victor da Rocha Mendes (PSB-RJ). Souto reivindica a vaga deixada pelo deputado Alexandre Silveira (PPS-MG) e Carlos Victor quer a vaga aberta com a posse do deputado Alexandre Cardoso (PSB-RJ) em uma secretaria do governo do Rio de Janeiro.

A Câmara já empossou, nas vagas abertas com a saída dos dois titulares, os primeiros suplentes das coligações partidárias que elegeram Silveira e Cardoso: Jairo Ataíde (DEM-MG) e Dr. Carlos Alberto (PMN-RJ), respectivamente.

As decisões do STF estão na Corregedoria da Câmara, que deverá se pronunciar sobre os casos para que a Mesa Diretora se posicione sobre as matérias. Os dois deputados que assumiram as vagas já foram notificados e ainda estão no prazo para apresentar suas defesas. O prazo é de cinco dias úteis pelo regimento da Câmara. Apresentadas as defesas, caberá ao corregedor da Casa, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), dar seu parecer, que será levado à votação dos demais integrantes da Mesa.

Em relação à liminar concedida a Severino de Souza, a decisão do STF já está na Câmara dos Deputados e deverá ser encaminhada hoje (22) à corregedoria para notificação do deputado Paulo Rubem Santiago.

Do final do ano passado até hoje, já foram cinco decisões do STF determinando que seja empossado o primeiro suplente do partido do titular do mandato no lugar do primeiro suplente da coligação partidária.

Na primeira decisão do Supremo, tomada em janeiro, a Câmara acatou a determinação e empossou o suplente do partido no lugar do suplente da coligação, de acordo com o parecer do então corregedor, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), e da Mesa da Câmara da legislatura passada.

Fonte: DCI

Decisão de Guilherme Uchoa beneficia suplentes de Petrolina

alepePresidente da Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), decidiu ontem (09) à tarde seguir o parecer do Supremo Tribunal (STF) e ocupou as vagas na Alepe com suplentes dos partidos em detrimento às coligações. Nas últimas eleições as vagas eram ocupadas por suplentes das coligações. A assembléia legislativa pernambucana teve cinco vagas abertas depois que o governador Eduardo Campos convocou o secretariado para o segundo mandato. Os suplentes tomam posse às 10h desta quinta-feira (10).

As vagas foram deixadas por Alberto Feitosa (PR), que foi para Secretaria de Turismo; Isaltino Nascimento (PT), chamado para Secretaria de Transportes; Raquel Lyra (PSB), convocada para a Secretaria da Criança e da Juventude e Laura Gomes (PSB) que assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Assumem cadeiras na Alepe, conforme decisão de Guilherme Uchoa, os suplentes partidários Manoel Ferreira (PR), Sebastião Rufino (PSB), Múcio Magalhães (PT), além dos deputados petrolinenses Ciro Coelho (PSB) e Isabel Cristina (PSB).

A sentença do STF e do presidente da Alepe abre espaço para discussão sobre o fim das coligações nas eleições brasileiras. O sistema beneficia principalmente os partidos nanicos. As coligações só precisam de um bom candidato para conseguir muitos votos e levar seus companheiros menos votados para a Câmara dos Deputados em Brasília ou câmaras de vereadores em todo Brasil. Muitas vezes candidatos bem votados não são eleitos porque as vagas são ocupadas proporcionalmente pelas coligações. Com o fim das parcerias entre partidos os votos proporcionais seriam computados por partidos.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Deputados da Alepe tomam posse nesta terça

alepe_picnikOs deputados eleitos para a 17ª Legislatura da Assembleia Legislativa de Pernambuco tomarão posse nesta terça-feira (1º). Obedecendo ao Regimento Interno da Casa, a reunião solene está marcada para as 15h, no Plenário do Palácio Joaquim Nabuco, e deverá ter a duração de, aproximadamente, uma hora. A cerimônia é simples. Após a execução do Hino Nacional, tocado pela Banda de Música da Polícia Militar de Pernambuco, o presidente Guilherme Uchoa (PDT) fará um discurso sobre o significado da solenidade.

Em seguida, o primeiro-secretário da Alepe, deputado João Fernando Coutinho (PSB), procederá à chamada nominal dos parlamentares eleitos, e o presidente proclamará que todos estão diplomados. O passo seguinte será a leitura do Termo de Compromisso, feita também pelo presidente. O Regimento Interno prevê, ainda, que o juramento seja proferido por todos os deputados, em pé.

O primeiro-secretário, então, realizará outra chamada nominal para que os parlamentares assinem o Termo de Posse. Novamente, a Banda de Música da Polícia Militar executará o Hino de Pernambuco, encerrando a reunião solene. Os deputados que não puderem comparecer à cerimônia deverão avisar com antecedência que estarão ausentes e apresentar justificativa, no prazo de 30 dias.

ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA
Após a posse haverá, ainda, a eleição da nova Mesa Diretora da Casa para o biênio 2011/2012.

Fonte: Alepe

Mudança no Conselho de Ética endurece punição a deputados

acmnetohojeA Mesa da Câmara aprovou nesta quarta-feira a reforma do Conselho de Ética da Casa, colegiado responsável por apurar e julgar denúncias contra deputados. Pela proposta, apenas membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara, poderão exercer mandato no Conselho de Ética.

O projeto – um substitutivo de autoria do corregedor da Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) ao Projeto de Resolução 137/04 – também determina que o deputado não poderá ser afastado de sua vaga na CCJ durante o exercício do mandato no Conselho de Ética. A proposta também diminui de dois para um ano o mandato dos membros do colegiado, assim como determina o afastamento do integrante que seja alvo de processo disciplinar no próprio conselho.

Do outro lado, a reforma proíbe que façam parte do Conselho de Ética os deputados que respondem a processo disciplinar por ato atentatório ou incompatível com o decoro parlamentar; que tenham sido suspensos de suas atividades parlamentares; que estejam na condição de suplentes convocados para substituir o titular; ou que estejam condenados em processo criminal por decisão de órgão colegiado, ainda que a sentença não tenha transitado em julgado.

Fonte: Congresso em Foco

Estados se unem contra redução de vagas na Câmara

camaraDeputados federais representantes dos oito Estados que poderão ver reduzido o número de representantes da Câmara e nas Assembleias Legislativas se posicionaram contra a proposta de resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que prevê a modificação do número de parlamentares.

Pela minuta de resolução do TSE, 10 vagas de deputado federal seriam cortadas dos Estados do Rio Grande do Sul (1), Paraná (1), Maranhão (1), Goiás (1), Pernambuco (1), Piauí (1), Rio de Janeiro (2) e Paraíba (2). As cadeiras seriam remanejadas para outros sete Estados: Pará (3), Minas Gerais (2), Amazonas (1), Rio Grande do Norte (1), Ceará (1), Bahia (1), e Santa Catarina (1).

A justificativa seria o crescimento da população em alguns Estados e a diminuição em outros. A resolução do ministro do TSE, Arnaldo Versiani, relator das regras das eleições deste ano, se baseia na estimativa populacional do IBGE de julho de 2009, sendo mantidos na proposta os limites constitucionais de número mínimo e máximo de representantes por Estado.

A medida está sendo interpretada pelos deputados federais dos Estados atingidos como inconstitucional. De acordo com Beto Albuquerque (PSB-RS), o princípio da anualidade estaria sendo desrespeitado pelo TSE caso a medida seja adotada agora, quando faltam apenas três meses para a realização das convenções partidárias.

Fonte: Agência Estado

Cadeiras serão atualizadas

politicaMais da metade dos estados brasileiros pode ter o número de representantes na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas alterado a partir do ano que vem.

A mudança está sendo proposta em minuta de resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que divide as vagas em função da nova contagem populacional feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e atualizada em julho de 2009.

Com isso, 15 das 27 bancadas do país ganham ou perdem cadeiras, mantendo o total de 513 parlamentares em Brasília. Já o número de vagas nos legislativos estaduais cai de 1.059 para 1.057. A última mudança na representação parlamentar ocorreu há 16 anos.

Fonte: Correio Brasiliense