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Redução de tarifas está entre novas regras dos cartões de crédito

carto-1O Banco Central publica nesta terça-feira uma cartilha sobre o uso do cartão de crédito, para evitar o endividamento excessivo das famílias. A explicação acompanha a chegada das novas regras para cartões, definidas no início deste ano, e que entram em vigor no dia 1º de junho. Entre as principais mudanças, está a redução do número de tarifas cobradas – de até 80 atualmente para, no máximo, cinco – e o estabelecimento de um percentual mínimo de pagamento mensal definido por norma.

Atualmente, os bancos exigem cerca de 10% de pagamento mínimo na fatura mensal, segundo a conveniência de cada instituição. A partir de junho, esse mínimo será de 15% e, em dezembro, esse piso sobe a 20%. “As novas regras incentivarão o uso racional do cartão, evitando que as famílias se endividem em excesso”, diz o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Para Tombini, as novas medidas contribuirão para que o cartão continue crescendo de forma sustentável e transparente. Ele destacou que, nos últimos anos, o número de cartões emitidos e o volume de recursos gastos por esse meio de pagamento cresceram bastante, evidenciando que mais pessoas estão usando-o. “Cartões já são usados no dia-a-dia de famílias que compõem a base da pirâmide social.”

Por isso, o BC notou um crescente risco operacionais e legais, que poderiam prejudicar os usuários – muitos deles tendo, pelo cartão, o primeiro acesso a serviços financeiros de suas vidas. O elevado número de tarifas, por exemplo, leva a uma relação mais hostil entre fornecedores e usuários de cartão de crédito, diz Tombini.

Para o procurador-geral da República, o consumidor de cartões vai poder, de fato, comparar as tarifas de cartões depois da resolução 3919, do Conselho Monetário Nacional (CMN), que reformou essas normas para os cartões de crédito. “Isso vai fomentar a concorrência e a redução de preços nesse mercado.”

Fonte: IG

Caixa atinge lucro de 3,8 bilhões de reais em 2010

dddA Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou nesta sexta-feira lucro líquido de 3,8 bilhões de reais para 2010, o que representou um crescimento de 25,5% sobre 2009. O bom resultado foi proporcionado principalmente pelo forte avanço das operações de crédito. A carteira de empréstimos da instituição financeira aumentou 41,3% no período, para 175,8 bilhões e reais. Já as concessões somaram 194 bilhões de reais – um recorde histórico.

Crédito imobiliário – A linha de financiamento habitacional – segmento em que a Caixa é líder, com 70% do mercado – foi a que mais cresceu. As contratações atingiram o recorde de 77,8 bilhões de reais, com expansão anual de 57,2%. Deste total, 27,7 bilhões de reais foram realizados com ‘funding’ da poupança, que permitiram a aquisição de 203,9 mil moradias. Se comparadas às liberações de 2003, quando o volume foi de cerca de 5 bilhões de bilhões, o resultado de 2010 implica uma alta de 1 435%.

Fonte: Veja

Alta dos juros mexe pouco no crédito ao brasileiro

consumidor-cartao-hg-20100617O consumo e as operações de crédito quase não vão sentir os aumentos na taxa básica de juros, a Selic, hoje em 10,75% ao ano. Para Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), os prazos, o salário do trabalhador e a inadimplência mexem mais no bolso do consumidor do que os juros.

Nesta quarta-feira (19), o Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, divulgará o novo valor da Selic. Especialistas de mercado e economistas apontam que ela aumente 0,5 ponto percentual, para 11,25%.

Os aumentos da taxa básica de juros deixam o dinheiro mais caro e são usados para controlar a inflação quando os preços dos produtos começam a subir demais. Com o crédito mais caro, a primeira reação é a freada no consumo – com menor procura, o custo dos produtos ao consumidor tende a cair.

Para o responsável pela pesquisa da Anefac, o pouco efeito é explicado principalmente pela enorme diferença entre os juros básicos e aqueles cobrados do consumidor. A Selic é a taxa que serve de base para definir todas as outras praticadas no mercado – do empréstimo de financeiras ao cheque especial.

– Hoje, o crédito já é muito alto. Uma elevação de 0,5% ao ano é baixa na comparação mensal. Por isso o efeito não é tão grande. Com a competição no sistema financeiro e a inadimplência em queda, pode ser que os bancos nem repassem um eventual aumento já no curto prazo.

Com a Selic em 10,75% ao ano, os juros do cartão de crédito ficam em 238,3% ao ano – o que equivale a 10,69% ao mês. Com a Selic em 11,25%, os juros do cartão no ano chegariam a 239,77% – ou 10,73% ao ano.

Na mesma base de comparação, a taxa do cheque especial sairia de 140% ao ano (ou 7,57% ao mês) para 141,12% ao ano (7,61% ao mês); a do empréstimo de bancos iria de 74,92% ao ano (4,77% ao mês) para 75,72% ao ano (ou 4,81% ao mês); a do financiamento de veículos, os CDCs, passaria de 32,92% ao ano (2,4% ao mês) para 33,55% ao ano (2,44% ao mês).

Pela simulação da Anefac, uma geladeira de R$ 1.500 financiada em 12 meses teria parcelas de R$ 176,28 e juros de 5,73% ao mês. Com as taxas atuais, as parcelas sairiam por R$ 175,89 e os juros, 5,69% ao mês. A diferença no preço final seria de R$ 4,68.

Um empréstimo de R$ 1.000 em 12 meses, com as taxas atuais de 4,77% ao mês teria parcelas de R$ 111,37. Com a nova Selic, a taxa passaria para 4,81% e as parcelas, para R$ 111,62. No fim do prazo, a diferença seria de R$ 3no total.

Para Cláudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do Provar (Programa de Administração de Varejo), o consumidor não é tão sensível aos juros quanto é ao aumento da renda ou dos prazos de pagamento. Em outras palavras, é como se os juros não fizessem tanta diferença no bolso do consumidor quanto o tempo ou o valor da prestação que ele deve pagar.

– Os aumentos da Selic demoram até 12 meses para aparecer completamente no crédito ao consumidor. Os prazos é que fazem a maior diferença, porque incentiva o consumo. A inadimplência baixa também ajuda a expandir o crédito.

Para Oliveira, é possível até que a elevação da taxa básica de juros não altere nada os preços do dinheiro ao consumidor. Mas ele não descarta que possa haver mais altas ao longo de 2011 – e aí, sim, os aumentos podem começar a ser sentidos.

– Hoje, o consumidor compra baseado na prestação que cabe no bolso. Com prazos longos, a dívida acaba diluindo os juros. Então, a mudança é tão pouca que aparece na forma de alguns centavos.

Fonte: R7

Exclusividade bancária em crédito consignado é proibido por Banco Central

dinheiro_real_tratada_02Nesta sexta-feira, o Banco Central informou que decidiu por proibir acordos de exclusividade na concessão de crédito.

A circular do BC proibi que instituições financeiras criem “convênios, contratos ou acordos que impeçam ou restrinjam o acesso de clientes a operações de crédito ofertadas por outras instituições”. E isso inclui as operações com desconto em folha de pagamento, conhecida como crédito consignado.

A medida prevê um aprimoramento nos mecanismos para facilitar o acesso ao crédito e, consequentemente, promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. A autoridade monetária afirmou também que a decisão vai contribuir para estimular a eficiência na intermediação financeira, fator fundamental para a disseminação do crédito, criando ainda condições adequadas para a redução dos spreads bancários. O spread representa a diferença entre as taxas de juros efetivamente cobradas dos clientes e o custo dos bancos de captação de recursos. A medida do BC também favorece o aumento da inclusão financeira.

Fonte: SRZD

Procura de empresas por crédito tem alta

indicadores_280A procura das empresas por crédito engatou, em agosto, a segunda alta mensal consecutiva. De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito, a quantidade de companhias em busca de recursos no sistema financeiro avançou 5,5% na comparação com julho.

Em relação ao mesmo mês de 2009, a demanda do setor empresarial cresceu 8,2% e, no acumulado dos primeiros oito meses de 2010, avançou 7,7% sobre o período acumulado de janeiro a agosto de 2009.

O resultado favorável de agosto confirma a retomada do crescimento econômico em ritmo mais acelerado neste terceiro trimestre, após o desaquecimento observado durante o segundo trimestre de 2010, salientam os economistas da Serasa Experian.

Empresas de todos os portes elevaram as suas procuras por crédito durante o mês de agosto. Porém o destaque ficou por conta das micro e pequenas empresas que aumentaram em 5,8% a sua busca por recursos. Nas médias empresas o crescimento verificado em agosto foi de 0,7% e, nas grandes, a variação mensal positiva foi de 0,3%.

Fonte: Diário do Grande ABC