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Marina sugere que Brasil contribua com US$ 1 bilhão para fundo climático

marinaPresentes à segunda semana da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (ONU), a senadora Marina Silva (PV-AC), o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc (PT-RJ) e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), passaram nesta segunda-feira (14) pelo espaço da delegação brasileira no evento.

A senadora Marina Silva voltou a defender que o Brasil contribua para um futuro fundo climático internacional. Desta vez, a senadora especificou o quanto acredita que o país poderia destinar a ele: “O Brasil, que já emprestou recursos ao FMI, pode entrar com US$ 1 bilhão. Pode ser mais, eu não vou ficar triste com isso.”

Segundo Marina, a contribuição de um país emergente como o Brasil pode causar “constrangimento ético” para que os países desenvolvidos, que ainda não se posicionaram da forma como os pobres gostariam, “ponham mais” recursos no fundo.

No domingo, a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, já havia dito que o país não deveria dar dinheiro a um fundo para ajudar países pobres a combaterem e se adaptarem às mudanças climáticas porque isso é papel dos mais ricos, que têm responsabilidade histórica no aquecimento global.

Fonte: G1 

Gelo polar pode derreter em cinco anos

cop1515O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e vencedor do Prêmio Nobel da Paz por seus esforços contra as mudanças climáticas, Al Gore, participou nesta segunda-feira (14) da conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) em Copenhague. Segundo Gore, novos dados indicam que a camada de gelo polar pode desaparecer durante o verão no prazo de cinco anos.

Durante um evento secundário lotado hoje, Gore apresentou dois novos relatórios sobre o assunto, juntamente com os ministros de Relações Exteriores da Noruega e da Dinamarca. Gore afirmou que cientistas que estudam o polo norte disseram a ele ontem que os últimos dados “sugerem 75% de chance de que toda a camada de gelo polar terá derretido no verão nos próximos cinco a sete anos”.

O gelo no Ártico teve níveis recordes de baixa nos últimos verões. Cientistas culpam o aquecimento global, que elevou as temperaturas duas vezes mais rapidamente no norte do que em outras regiões do globo.

Fonte: Agência Estado